PEB Alcança Resultados Pífios na Era LULA


Olá leitor!

Segue abaixo uma matéria publicada dia (07/03) pelo novo jornal “O VALE” destacando que PEB alcançou resultados pífios durante a era LULA.

Duda Falcão

Região

Fora de Órbita Programa Espacial Brasileiro
Tem Resultados Pífios na Era LULA

O VALE
07 de abril de 2010 - 08:17


O presidente Lula pode se gabar de ter patrocinado a viagem do primeiro astronauta brasileiro ao espaço, mas seu governo deixará um legado pífio na área de pesquisas espaciais. O programa conduzido pela AEB (Agência Espacial Brasileira) caminhou a passos de tartaruga nos últimos sete anos e nem mesmo promessas de investimentos básicos na reestruturação do centros de pesquisa foram cumpridas.

A divulgação de um novo cronograma para o lançamento do segundo protótipo do VLS só se explica pelo advento do calendário eleitoral. A diretoria da AEB diz que o VLS-1 será lançado em 2014 e que o período entre 2011 e 2013 será utilizado pela agência para testes de simulação de vôo e de funcionamento dos equipamentos do veículo desenvolvido em São José.

Se esse cronograma se confirmar, o lançamento se dará mais de uma década depois da explosão com o primeiro protótipo do VLS, que matou 21 técnicos ligados ao então CTA, em São José. Contrariando todos os discursos do presidente Lula, portanto, o Brasil terá levado mais de dez anos para construir um foguete com a mesma configuração do modelo destruído no incêndio em Alcântara. Mesmo os investimentos em Alcântara foram feitos a conta-gotas: a nova torre móvel de integração só ficará pronta no final deste ano.

Na direção da AEB, afirma-se que o foguete VLS-1 deve levar uma carga útil a bordo, mas ninguém parece disposto a colocar em risco os satélites que o Inpe desenvolve com grande esforço. A meta preferencial é transportar um pequeno satélite que está sendo desenvolvido por estudantes do ITA, em São José dos Campos.

Voltamos à pré-história da corrida espacial: o programa brasileiro tateia no escuro e usa satélites experimentais como carga, enquanto outros países no mesmo estágio de desenvolvimento do Brasil, como a Índia, conquistam autonomia na área. Em vez de fazer propaganda de lançamentos projetados para o futuro governo, a AEB deveria admitir as falhas de seus projetos.


Fonte: Jornal “O VALE” - 07/03/2010 - Via site do ITA

Comentário: Pois é leitor, contra fatos não há argumentos dizia minha querida avó paterna em sua simples e costumeira sabedoria interiorana. Infelizmente a verdade é que o governo do presidente LULA passou seus quase oitos anos fazendo promessas e alardeando através da mídia que o PEB era um programa estratégico para o seu governo. No entanto, apesar do mesmo ter mais que dobrado um orçamento de brinquedo, jamais em momento algum se moveu para resolver os problemas estruturais que o programa enfrenta desde a sua criação. Pelo contrario, tratou o PEB com indiferença, endossou erros como o da criação da ACS, adotou a politicagem colocando políticos despreparados como gestores dos órgãos reguladores do programa e por fim estimulou com a sua indiferença a má vontade histórica de parte de seus subordinados nos órgãos responsáveis pela liberação de importantes documentos ligados ao PEB. Sendo assim, o resultado leitor não poderia ser outro. Parabéns ao presidente LULA.

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