Foguete vai ao Espaço em 2011 - diz Roberto Amaral
Olá leitor!
Segundo informação postada dia (05/04) no site da Alcântara Cyclone Space (ACS), o diretor-geral da empresa, Roberto Amaral, participou de uma entrevista ao programa “Brasília ao Vivo” que foi veiculado pela TV Record News (Canais 93 na NET DIGITAL e 46 UHF) às 23:50h da última quinta-feira (01/04) onde o mesmo em dois blocos de quinze minutos cada falou de sucessão presidencial, política estratégica e do programa espacial brasileiro.
Abaixo segue uma pequena descrição desta entrevista que foi realizada pela jornalista Christina Lemos e postada pela mesma dia (25/03) em seu blog.
Duda Falcão
Foguete Brasileiro vai ao Espaço em 2011 - diz Roberto Amaral
25/03/2010
A promessa do presidente Lula vai ficar para o ano que vem. Se o próximo presidente da república mantiver o interesse político no programa espacial brasileiro, o país estaria pronto, no segundo semestre de 2011, para lançar ao espaço seu primeiro foguete – o Cyclone 4 -, depois de três tentativas frustradas – uma delas trágica, com a morte de 21 pessoas, em 2003.
O início das obras do centro de lançamentos de foguetes na base espacial de Alcântara está atrasado em quase dois anos. “Isso para o cronograma tecnológico é quase uma tragédia” – diz o ex-ministro de Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, diretor do Alcântara Cyclone Space – a empresa binacional formada em sociedade com a Ucrânia para desenvolver projetos no setor.
Amaral já sonha com o desempenho do Brasil no negócio de lançamento de satélites. “Nós seremos competitivos no nosso padrão, que é de foguetes leves”. Mas reconhece as dificuldades que se colocam: “este mercado é muito grande e evidentemente aos países que já estão instalados não interessa o nosso ingresso”, afirma.
Acostumado a enfrentar o ceticismo geral, o ex-ministro é didático ao explicar a utilidade do projeto de lançamento do foguete brasileiro. Considera que há riquezas a monitorar, como o pré-sal, a Amazônia, o próprio espaço aéreo.
No momento, os complicadores dos planos do ex-ministro são IBAMA, ONGs, Ministério Público e todos os que vêem risco no projeto. “O que afeta mesmo este projeto é a incompreensão das estruturas estatais burocráticas. Elas não têm compreensão da importância estratégica dele e o tratam como se estivessem lidando com rejeitos de uma grande fábrica” – afirma.
Ainda assim, Amaral mantém o otimismo e calcula que o próximo presidente assistirá finalmente ao sucesso do lançamento do primeiro foguete brasileiro– gostinho que o presidente Lula não terá entre tantos outros que marcaram sua trajetória.
Fontes: Site da Alcântara Cyclone Space (ACS) e Blog da Christina Lemos
Comentário: Usuário chororô do senhor Roberto Amaral que na essência relata os reais problemas que esta empresa enfrenta atualmente para a sua instalação, mas esquece convenientemente de citar a sua incompetência em lidar com essas mesmas dificuldades. Nada de novo, continua tudo como antes no quartel de Abrantes, ou seja, nada de ACS, nada de Cyclone-4 e os recursos descendo pelo ralo. Ingênuos são os que acham que esta mal engenhada empresa dirigida por um gestor político será competitiva num mercado altamente profissional e competitivo como o mercado mundial de lançamentos de satélites. Pobre erário público brasileiro.
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