Brasil Precisa Investir em Prevenção Meteorológica

Olá leitor!

Segue uma notícia postada hoje (09/04) no site do “Jornal Floripa” destacando que o Brasil precisa investir em prevenção meteorológica.

Duda Falcão

Geral

Brasil Precisa Investir em Prevenção

O país não tem um equipamento próprio.
Depende de um satélite americano que nem
sempre pode ser utilizado por aqui

Sexta-feira, 09 de Abril de 2010
Publicado às 00:20

Veja a Matéria do Jornal Nacional
da Rede Globo - 07/04/2010

No Brasil, se a gente tivesse previsões do tempo com a mesma antecedência dos Estados Unidos, provavelmente a polícia e a Defesa Civil estariam a postos e não teriam sido impedidas de chegar aos pontos críticos na Região Metropolitana do Rio.

Mas o que impossibilita os nossos meteorologistas de fornecer esses dados mais cedo não depende deles.

No Centro de Previsão do Tempo do Inpe, no interior de São Paulo, as informações sobre temperatura, vento, umidade chegam de estações espalhadas pelo país e são processadas por supercomputadores.

As imagens de satélite são essenciais para os meteorologistas. O Brasil não tem um equipamento próprio. Depende de um satélite americano que nem sempre pode ser utilizado por aqui.

“Quando tem uma tempestade nos Estados Unidos ou algum evento, eles param de fazer a varredura da imagem aqui para fazer lá. Nós temos imagens no melhor dos casos em 30 minutos e no pior dos casos, a cada três horas”, explicou Luiz Augusto Machado, do CPTEC-Inpe.

No caso do Rio de Janeiro, os meteorologistas até previram a chuva, mas não com tanta força. “Mostrou com 70 milímetros de pico, mas não com quantidade de 360”, contou Luiz Augusto.

Para conseguir prever essa quantidade de chuva seria preciso também uma rede de radares meteorológicos.

Vinte radares estão em operação no país. Eles pertencem à Aeronáutica e instituições de ensino ou empresas. Mas seriam necessários pelo menos cem equipamentos para cobrir o território nacional.

Apesar de poucos, os radares que existem hoje no Brasil já poderiam ajudar na previsão de chuvas intensas como as do Rio de Janeiro.

O problema é a falta de comunicação. Os dados não são integrados e não chegam aos centros de meteorologia. Para prever catástrofes, será preciso investir mais.

“A primeira parte do plano é integrar esses radares com condições deles serem operacionais e disponibilizar essas informações para a população. E ao mesmo tempo adicionar novos radares nos diferentes locais. E precisa ter disponibilidade de recursos para implementá-los”, analisou Luiz Augusto.

Em nota, o Ministério da Ciência e Tecnologia declarou que, desde 2006, destina anualmente R$ 12 milhões para financiamento a centros estaduais de meteorologia e que para este ano e o próximo estão previstas modernização, manutenção e aquisição de radares


Fonte: Site do Jornal Floripa - http://www.jornalfloripa.com.br/

Comentário: Uma vergonha e vocês políticos são os grandes responsáveis pela calamidade com perdas de vidas humanas que está ocorrendo na cidade do Rio de Janeiro e que provavelmente ocorreram em outras partes do país, inclusive aqui em Salvador que não para de chover desde ontem. Há anos que os técnicos e pesquisadores do INPE vivem dizendo que o Brasil precisa de um satélite meteorológico próprio e de investimentos no setor e vocês não se mexem e agora a defesa civil das cidades brasileiras tem de correr atrás do prejuízo para limpar a cag... que vocês fizeram. É revoltante, e isso acontece porque as famílias de vocês estão no conforto de suas casas com toda segurança possível enquanto famílias de milhões de brasileiros com poucos recursos estão através do país rezando para sobreviver mais um dia. Senhor ministro Sergio Rezende, os investimentos em meteorologia não tem de ser para o ano que vem não, tem de ser agora, já e sem mais delongas. Chega de inércia e de blá-blá-blá político, precisamos é de ação, de “Gente que Faz”. Fica a pergunta: Quantas pessoas terão que morrer para que vocês se mexam?