Novas Imagens do Hubble Revelam Estrelas em Duas Nebulosas Jovens e Agitadas
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada dia (18/06) no
site “Canaltech” destacando que estudo sugere que Planetas Oceânicos podem
ser comuns em Nossa Galáxia.
Duda Falcão
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Novas Imagens do Hubble Revelam Estrelas em Duas Nebulosas Jovens e Agitadas
Por Daniele Cavalcante
Canaltech
Fonte: NASA
19 e Junho de 2020 às 14h46
O Telescópio
Espacial Hubble registrou novas imagens de duas nebulosas jovens, a NGC
6302 (apelidada de Nebulosa da Borboleta) e a NGC 7027. Elas são algumas das nebulosas
planetárias conhecidas mais cheias de poeira, com massas de gás maiores que o
normal. Por isso, são alvo de grande interesse de alguns cientistas.
Uma equipe de pesquisadores decidiu usar o Hubble para
investigar melhor essa dupla de nebulosas planetárias (que, apesar do título,
não estão relacionadas com a formação de planetas). Ali, estrelas perto do fim
de suas vidas se transformam em redemoinhos gigantescos, irradiando jatos de
gás quente, e os cientistas queriam analisar esses eventos em maiores detalhes.
A nebulosa NGC 6302 é peculiar porque exibe um padrão
distinto em forma de S, visto em laranja avermelhado na imagem, formado por
causa do gás soprado em alta velocidade por ventos estelar de alguma estrela. O
"S" aparece apenas quando capturado pelo filtro da câmera Hubble que
registra emissão no infravermelho próximo emitido por átomos de ferro
ionizados. Essa emissão de ferro indica colisões energéticas entre ventos
lentos e velozes, o que é mais comumente observado nos núcleos galácticos
ativos e nos remanescentes de supernovas. É algo raro de se encontrar em
nebulosas planetárias.
Com o Hubble, a equipe pode observar níveis de
complexidade sem precedentes e mudanças rápidas nos jatos e nas bolhas de gás
que explodem das estrelas moribundas no centro de cada uma dessas nebulosas, e
o Hubble está ajudando a equipe a compreender os mecanismos que movimentam esse
caos. Embora o telescópio espacial já fotografado esses objetos antes, é a
primeira vez que faz isso com o instrumento Wide Field Camera 3 em toda a sua
faixa de comprimento de onda.
Isso resultou em imagens sob luz ultravioleta a
infravermelho próximo. "Essas novas observações do Hubble com vários
comprimentos de onda fornecem a visão mais abrangente até o momento dessas duas
nebulosas espetaculares", disse Joel Kastner, do Instituto de Tecnologia
de Rochester, em Rochester, Nova York, líder do novo estudo. "Ao baixar as
imagens resultantes, me senti como uma criança em uma loja de doces".
Além de serem espetaculares, as imagens estão ajudando os
pesquisadores a rastrear a história das ondas de choque, geradas quando ventos
estelares atingem e varrem mais lentamente gás e poeira ejetados pela estrela
em seu passado recente, gerando cavidades semelhantes a bolhas com paredes bem
definidas.
Aparentemente, no centro de cada nebulosa havia duas
estrelas orbitando entre si. A evidência para esse sistema
binário está nas formas bizarras dessas nebulosas. Cada uma delas tem uma
espécie de “cintura” e lóbulos, além de outros padrões simétricos mais
complexos. Uma teoria para a geração dessas estruturas é que uma das estrelas
do suposto sistema binário perde massa. As duas estrelas orbitam uma à outra o
suficiente para que interajam, produzindo um disco de gás em torno de uma ou de
ambas as estrelas. O disco lança jatos que inflam os lóbulos.
Outra hipótese é que a estrela menor do sistema binário
pode se fundir com sua companheira, o que também pode gerar jatos oscilantes,
formando as saídas de gás em dois polos simétricos. O problema nessas teorias,
no entanto, é que as possíveis estrelas companheiras nessas nebulosas não foram
diretamente observadas, talvez porque já foram engolidas por estrelas gigantes
vermelhas muito maiores e mais brilhantes.
Fonte: Site Canaltech -
https://canaltech.com.br
Comentário: Que imagens fantásticas, sensacional,
espetacular, sem palavras para descrever.
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