Cientistas Explicam 'Chuva de Diamantes' em Netuno
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (29/06) no
site do “Olhar Digital” destacando que cientistas explicaram a “Chuva
de diamantes” no Planeta Netuno.
Duda Falcão
CIÊNCIA E ESPAÇO
Cientistas Explicam 'Chuva de Diamantes' em Netuno
Pesquisadores usaram lasers de raios X para fazer
medições ainda mais precisas do fenômeno
Por Guilherme Preta
Editado por Fabiana Rolfini
Olhar Digital
Fonte: Science Alert
29/06/2020 - 13h27
Muitos já ouviram falar sobre "chuvas de
diamantes" em Netuno. Apesar de não ser realmente uma chuva, já que
ocorre nas camadas internas do planeta, os cientistas conseguiram produzir novas
evidências experimentais de como isso ocorre. Os pesquisadores usaram lasers de
raios X do Laboratório Nacional de Aceleradores SLAC para
fazer medições ainda mais precisas do fenômeno.
A hipótese trabalhada é que com o calor e a pressão
intensos, milhares de quilômetros abaixo da superfície, os carbonos comprimidos em diamante afundam cada vez mais em
direção ao núcleo. "Esta pesquisa fornece dados sobre um fenômeno
que é muito difícil de modelar computacionalmente: a 'miscibilidade' de dois
elementos, ou como eles se combinam quando misturados", explicou o físico
Mike Dunne.
Foto: NASA
Cientistas explicam 'chuva de diamante' de Netuno.
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Este não é o primeiro experimento de pesquisadores do
SLAC sobre o assunto. Porém, segundo o físico Dominik Kraus, uma nova abordagem
baseada em dispersão de raios X forneceu "parâmetros importantes do
modelo". "Isso se tornará cada vez mais relevante quanto mais exoplanetas descobrirmos", destacou.
Metodologia
Para reproduzir a "chuva de diamantes", a equipe aqueceu e pressurizou
poliestireno hidrocarboneto para replicar as condições do interior de Netuno.
Pulsos de laser óptico geraram ondas de choque no material,
aquecendo-o a cerca de 4.727 ºC. Medindo como os raios X espalham os elétrons, os pesquisadores descobriram que, além da
conversão do carbono em diamante, o restante se divide em hidrogênio.
O estudo ainda sugere que, como o diamante é mais denso
que o material ao seu redor, ele pode estar liberando energia gravitacional, que é convertida em calor e faz com
que o interior do planeta seja mais quente do que deveria. Netuno libera 2,6
vezes mais energia do que absorve do Sol.
"Essa técnica nos permitirá medir processos
interessantes que são difíceis de recriar", concluiu Kraus.
Fonte: Site Olhar Digital - https://olhardigital.com.br
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