Especialistas da AEB Discutiram Ontem Instrumento Inovador de Compras Públicas Para o Setor Espacial
Olá leitor!
Pois é, uma nota postada hoje (19/06) no site da “Agência Espacial Brasileira (AEB)” destacando que seus Especialistas
discutiram ontem (18/06) em Webinar, instrumento inovador de Compras Públicas
Para o Setor Espacial, ou chamados ETCs.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
Especialistas Discutem Instrumento Inovador de Compras
Públicas Para o Setor Espacial
Coordenação de Comunicação Social
Publicado em: 19/06/2020 12h28
Última modificação: 19/06/2020 12h28
Especialistas da Agência Espacial Brasileira (AEB),
autarquia vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e
de outras instituições públicas, reuniram-se virtualmente, na quinta-feira
(18/06), para discutir, no Webinar: Encomendas tecnológicas – viabilizando
compras públicas no Setor Espacial, o panorama atual desse tipo de encomenda,
considerando o mercado da indústria espacial brasileira.
O Webinar é uma iniciativa da AEB em parceria com a
MundoGeo, que tem a finalidade de promover o desenvolvimento das atividades
espaciais de interesse nacional. No início do evento, o diretor de Transporte
Espacial e Licenciamento da AEB, Paulo Eduardo Vasconcellos, destacou a
importância da primeira ETEC a ser realizada pela AEB.
“A primeira encomenda tecnológica da AEB consiste na
contratação de um Sistema de Navegação Inercial para o Programa Espacial
Brasileiro. O objetivo dessa ETEC é satisfazer às necessidades de futuros
veículos lançadores e de outras aplicações”, explicou Paulo Vasconcellos.
O diretor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(IPEA), André Rauen, ressaltou que a encomenda tecnológica é um processo
inovador para a tradição jurídica da gestão pública. “As encomendas
tecnológicas são compras públicas que buscam a solução para determinado
problema, por meio de desenvolvimento tecnológico. Podemos considerar um
importante instrumento de compra para o setor espacial, pois boa parte dos problemas
da área espacial envolvem desenvolvimento tecnológico que muitas vezes não
encontramos no mercado”, afirmou.
Para orientar a atuação do setor público no processo de
contratações caracterizadas como ETEC, a auditora do Tribunal de Contas da
União (TCU), Carla Ribeiro da Motta, apresentou o Projeto de Contratação de
Inovação na Administração Pública, que tem o objetivo de oferecer mais
segurança aos gestores que pretendem fazer, de forma correta, a contratação
instrumentos de inovação.
A perspectiva do MCTI sobre a relação da ciência e
tecnologia com encomendas tecnológicas foi apresentada pelo coordenador-geral
de Estruturação Financeira (CGEF) do Departamento de Estruturas de Custeio e
Financiamento de Projetos (DECFI) do MCTI, Victor Rafael Rezende. O
especialista disse que está sendo instituído no MCTI uma unidade para tratar de
assuntos relacionados ao tema. “Acreditamos que a encomenda tecnológica pode
alcançar diferentes áreas do Governo e interagir com outros setores que
beneficiam diretamente a sociedade”, ressaltou Victor Rezende.
O processo de desenvolvimento e as etapas da primeira
ETEC da AEB foram abordadas pelo coordenador da primeira encomenda tecnológica
da AEB, Henrique Fernandes Nascimento, que esclareceu aos participantes sobre a
fase atual da primeira ETEC da AEB. “Hoje estamos empenhados no desenvolvimento
do Termo de Referência. Após a publicação do Termo, manifestação dos
interessados e seleção do projeto, a AEB vai estabelecer a formalização de um
contrato para iniciar a fase de negociação”, enfatizou.
Para saber mais sobre Encomendas Tecnológicas assista aqui
o Webinar completo.
Sobre a AEB
A Agência Espacial Brasileira é uma autarquia vinculada
ao MCTI, responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial
Brasileira. Desde a sua criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha
para viabilizar os esforços do Estado Brasileiro na promoção do bem-estar da
sociedade, por meio do emprego soberano do setor espacial.
Fonte: Site da Agência Espacial brasileira (AEB) - http://www.aeb.gov.br
Relatório de atividades da AEB 2019
ResponderExcluirhttp://www.aeb.gov.br/wp-content/uploads/2020/04/RELAT%C3%93RIO-DE-GEST%C3%83O-AEB_2019.pdf
Pagina 45...
"Entretanto, devido a desafios tecnológicos do projeto, houve a
necessidade de atualizar os cronogramas, alterando para 2022 o voo do VS-50 e para 2023 o voo do VLM-1"
isso em a cagada da Avibrás do S-50 a crise atual..resumindo nunca teremos um lançador!
Vale muito a pena assistir ao webinário. Realmente pode se tratar de um novo paradigma para nosso programa espacial e empresas que dele querem participar.
ResponderExcluirDá muito foco em duas coisas: a) a empresa (não necessariamente a pesquisa acadêmica) e b) a manutenção da propriedade intelectual NO BRASIL.
Oremos...