Oceano Subterrâneo da Lua Europa de Júpiter Seria Capaz de Sustentar Vida, Reforça Estudo
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada dia (24/06) no
site “Canaltech” destacando que segundo novo estudo o Oceano Subterrâneo
da lua Europa seria capaz de sustentar vida.
Duda Falcão
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Por Patrícia Gnipper
Canaltech
Fonte: Phys.org
24 de Junho de 2020 às 22h20
Não é impossível que exista algum tipo de vida no oceano
subterrâneo da lua Europa, de Júpiter. Estudos
anteriores já levantavam essa possibilidade e, para desvendar esse
mistério, a NASA recentemente oficializou a missão Europa Clipper, que deve ser lançada em 2023 para analisar
as plumas de água que são expelidas acima da superfície por meio de
rachaduras na crosta desta intrigante lua joviana. Agora, mais um estudo apoia
essa ideia de que o oceano subterrâneo de Europa é capaz de sustentar a vida como
a conhecemos.
Cientistas da NASA fizeram um novo modelo computacional e
calcularam que as águas interiores de Europa podem ter sido formadas pela
decomposição de minerais contendo água, o que teria acontecido devido às forças
das marés ou à deterioração radioativa existente ali. O trabalho, contudo,
ainda não foi revisado por pares e, portanto, ainda não foi publicado em um
periódico científico
(Imagem: NASA)
Conceito imagina as plumas de água saindo por meio de
gêiseres na superfície de Europa.
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O estudo foi baseado em dados coletados pela missão
Galileo, que passou pelo sistema de Júpiter em 1995. Mohit Melwani Daswani,
principal pesquisador do estudo, disse que ele e sua equipe conseguiram
"modelar a composição e as propriedades físicas do núcleo, da camada de
silicato e do oceano" de Europa. Eles então descobriram "que
diferentes minerais perdem água e voláteis em diferentes profundidades e
temperaturas" e então adicionaram esses voláteis que teriam se perdido do
interior e descobriram que "são consistentes com a massa prevista do
oceano atual, o que significa que provavelmente estão presentes no
oceano".
A equipe também concluiu que tal oceano teria sido levemente
ácido, rico em concentrações de dióxido de carbono, cálcio e sulfato. Contudo,
as simulações, aliadas a dados do telescópio espacial Hubble, mostraram cloreto
na superfície de Europa, sugerindo "que a água provavelmente se tornou
rica em cloreto". Isso significa que sua composição pode ter se tornado
mais parecida com os oceanos da Terra; portanto, capaz de sustentar algum tipo
de vida.
Daswani ainda acrescentou que Europa, hoje, é um dos
objetos do Sistema Solar com maiores chances de abrigar vida além da Terra em
nosso quintal espacial. Por isso, se mostra empolgado com a missão Europa
Clipper, com seu trabalho possivelmente servindo como preparativo para as
análises que acontecerão no futuro. Além disso, o cientista também entende que
seus modelos podem ser aplicados para analisar a potencial habitabilidade de
outras luas do Sistema Solar, como Ganimedes, outra lua de Júpiter, além de
Titã, lua de Saturno — esta que também receberá uma sonda da NASA com a missão
Dragonfly, que
deve ser lançada em 2026.
Fonte: Site Canaltech -
https://canaltech.com.br
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