Turismo Espacial Já é (Quase) Realidade
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia publicada dia (25/11) mo Jornal
Folha de São Paulo e postada no site do “Jornal da Ciência” da SPBC destacando que
o Turismo Espacial já é quase uma realidade e pelo menos oito brasileiros já
compraram suas passagens.
Duda Falcão
Notícias
Turismo Espacial Já é (Quase) Realidade
Primeiras viagens estão prometidas para o fim de 2013.
Pelo menos oito brasileiros já compraram suas passagens.
Pelo menos oito brasileiros já compraram suas passagens.
Folha de São Paulo
25/11/2012
O turismo espacial começa a sair do imaginário da ficção
científica para se tornar realidade. Pelo menos quatro empresas estão
investindo seriamente para levar passageiros ao espaço a "preços
populares". As primeiras viagens estão prometidas para o final do ano que
vem, início de 2014.
Mais de 700 pessoas já compraram seus bilhetes, incluindo
pelo menos oito brasileiros. Os preços variam de US$ 95 mil a US$ 200 mil (R$
199 mil a R$ 420 mil), dependendo da companhia.
O destino mais popular, neste primeiro momento, é uma
altura de 103 a 110 quilômetros, cruzando a chamada linha de Kármán (km 100),
no limite da atmosfera terrestre. Durante alguns minutos, será possível sentir
a ausência da gravidade e observar a curvatura da Terra.
Diferentes foguetes levarão os passageiros no voo
suborbital, experiência que deverá durar cerca de 60 minutos, incluindo a
decolagem e o pouso. As espaçonaves poderão realizar duas ou três viagens por
dia.
A Virgin Galactic, do bilionário britânico Richard
Branson, já tem até terminal em um "espaçoporto" futurístico no Novo
México (EUA), desenhado pelo renomado arquiteto Norman Foster. Branson promete
levar os primeiros "astronautas-turistas" para o espaço no final do ano
que vem em uma espaçonave com até seis passageiros e dois tripulantes.
A viagem custa US$ 200 mil, mas a Virgin Galactic aceita
sinal a partir de US$ 20 mil (R$ 42 mil). Desde o início das vendas, 550
pessoas, de 50 países, pagaram US$ 65 milhões (R$ 136 milhões).
O engenheiro carioca Marcelo, que prefere não revelar o
sobrenome por questão de segurança, já garantiu o seu bilhete, mas só deve voar
a partir do segundo ano, lá para 2015. "Prefiro esperar para ver se vai
dar tudo certo", diz o engenheiro, que ao longo da vida flertou com a
ideia de virar astronauta. Quase cursou engenharia espacial nos EUA, mas
desistiu por razões pessoais. "Quando desisti, combinei comigo mesmo que
um dia eu ia para o espaço. Essa hora chegou, não é mais coisa de maluco."
O passeio mais barato é o da holandesa SXC (Space
Expedition Corporation), associada à companhia aérea KLM. A viagem no foguete
Lynx, com capacidade para um passageiro e um piloto, custa US$ 95 mil.
"Quando a KLM fez o seu primeiro voo, em 1920, em
Amsterdã, também só havia um passageiro a bordo", diz o presidente da SXC,
Ben Droste, que veio ao Brasil semana passada promover o passeio. "Estamos
no início de uma nova era." Cinco bilhetes foram vendidos no País e ele
acredita que há potencial para 100.
O primeiro a garantir uma vaga com a SXC foi Wagner Dias,
palestrante motivacional. "No meu trabalho falo de sonhos. E, como gosto
de dar exemplos, resolvi me dar de presente a realização do meu sonho",
diz Dias.
Não é preciso aptidão para voar para o espaço. Os
passageiros passam por exames médicos, mas as empresas dizem que basta estar
saudável.
A SXC oferece, como parte da experiência, um treinamento
em um caça (ultrapassando em três vezes a velocidade do som) e com gravidade
zero. Este último acontece em um Boeing 727, num voo em que a aeronave sobe,
desce embicada e, na descida, flutua por cerca de um minuto.
Todos esses treinamentos já são oferecidos
comercialmente. Na Zero G, de Miami, por US$ 4.950 (R$ 10 mil) é possível
brincar de astronauta sem sair da Terra.
US$ 10 milhões - Ainda
em seus primórdios, o turismo representa menos de 1% da economia espacial:
faturou US$ 10 milhões (R$ 21 milhões) em 2011. Mas deve chegar a US$ 1,6
bilhão (R$ 3,4 bilhões) em uma década, segundo a consultoria americana Tauri
Group, especializada nesse setor.
Essa renda será obtida apenas com os voos suborbitais.
Voos mais distantes, para a Estação Espacial Internacional ou a Lua, vão levar
bem mais de uma década para receber o turismo de massa. Em outras atividades, a
renda extraterrestre já alcança números significativos.
Relatório da Space Foundation, entidade privada dos
Estados Unidos que estuda o setor, mostra que as atividades relacionadas com o
espaço movimentaram US$ 289,8 bilhões (R$ 608 bilhões) no ano passado, alta de
12,2% sobre 2010. Os números de faturamento da área incluem desde Orçamentos de
governos até serviços e produtos relacionados a satélites, como aparelhos de
navegação GPS.
Com as crescentes restrições orçamentárias, a Nasa,
agência espacial americana, que deve gastar R$ 17 bilhões neste ano, tem
buscado parcerias com a iniciativa privada. Isso tem impulsionado o setor e
aberto caminho para inovações. A iniciativa privada já é responsável por 75% de
todo o faturamento espacial. E a corrida espacial comercial tem sido fomentada
por bilionários do Vale do Silício.
Elon Musk, fundador do PayPal e controlador da SpaceX,
firmou um contrato de US$ 1,6 bilhão (R$ 3,4 bilhões) com a Nasa para
transportar carga, em 12 missões, para a Estação Espacial.
Uma delas trouxe urina de astronauta armazenada há mais
de um ano na estação. As viagens não são tripuladas, mas a SpaceX está
investindo para permitir que sua espaçonave transporte no futuro também
astronautas.
Outro entusiasta do espaço é Jeff Bezos, o fundador da
loja on-line Amazon. Ele está por trás da Blue Origin, empresa que desenvolve
foguetes para levar três ou mais passageiros para ver a curvatura da Terra, a
pouco mais de 100 km de altitude.
A empresa ainda não começou a vender bilhetes nem tem
data para entrar em operação. Mas, segundo informações do site da Blue Origin,
o plano é que os turistas astronautas pousem de volta na Terra de paraquedas.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo via o site do Jornal da Ciência
de 25/11/2012
Creio que somente essa lista já paga o investimento do Milionário. Uma pessoa com visão (e ação) sabe investir bem seu dinheiro, e além de garantir a publicidade ainda alanvanca a marca Virgin. Muito bom!
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