Student Teams to Build and Fly Rockets in NASA Challenge
Hello
reader!
It
follows a note published today (11/16), in the site "www.space-travel.com", informing that Student Teams to build and fly rockets with Onboard Payloads for
NASA Rocketry Challenge.
Duda Falcão
ROCKET SCIENCE
Student
Teams to Build and Fly
Rockets With Onboard Payloads
for NASA Rocketry Challenge
by Staff Writers
Huntsville, AL (SPX) Nov 16, 2012
Organizers
of the NASA Student Launch Projects have announced the 57 student
teams whose inventive creations will soar skyward in April during the space agency's 2012-13 rocketry
challenge.
Representing
schools in 26 states around the country, participating teams each will design
and build a large, high-powered rocket, complete with a working science or
engineering payload and capable of flying to the target altitude of 1 mile.
NASA created the rocketry challenge to encourage young people to pursue careers
in the science, technology, engineering and mathematics (STEM) fields.
"Every
year, the NASA Student Launch Projects build on our students' classroom studies
in an energizing, exciting way," said Tammy Rowan, manager of the Academic
Affairs Office at NASA's Marshall Space Flight Center
in Huntsville, Ala., which organizes the event.
"It's
great fun, but it also reflects the real-world complexity of planning missions,
building flight hardware and completing tough pre-flight
checks and reviews. It tests their problem-solving skills and gives them
practical, hands-on experience.
"We
hope the experience is so unforgettable it leads many of them to become the
nation's next generation of scientists, engineers and space explorers."
Twenty-one
middle school and high school teams will take part in the Student Launch Initiative, which is non-competitive. Thirty-six
college and university teams will compete in the University Student Launch
Initiative with a $5,000 first-place award provided by ATK Aerospace Group of
Salt Lake City going to the winner.
"We
are proud to be sponsoring NASA's Student Launch Competition for the sixth
year," said Kent Rominger, a former astronaut who is vice president of
business development for ATK's Space Launch Division.
"Each year we are impressed with the level of skill and knowledge these
students exhibit. We are very optimistic and excited about the caliber of
individuals that could become our future work force."
Building
the powerful rockets and designing and integrating the onboard engineering or
science payloads are only two parts of the challenge. Teams also must maintain
detailed preliminary and post-launch reports, and build and regularly update a
public website to document their rocket-building experience.
Each
team also will develop an educational engagement program to inspire and educate
younger students in their local school system and community.
In 2013,
the teams will travel to Marshall, where their rockets will undergo a series of
intensive reviews and safety inspections - a smaller-scale version of the
rigorous processes applied to the nation's space vehicles.
The
culmination of their work is set for April 21, when the students launch their
creations one by one into the skies over northern Alabama. Each will be seeking
the elusive 1-mile altitude goal, as well as a variety of annual awards for
vehicle design, engineering excellence and team spirit.
The 26
states represented are Alabama, California, Florida, Georgia, Hawaii, Illinois,
Indiana, Iowa, Kentucky, Massachusetts, Michigan, Minnesota, Mississippi,
Nebraska, New Hampshire, New Mexico, New York, North Carolina, North Dakota,
Ohio, Pennsylvania, Tennessee, Texas, Virginia, Washington and Wisconsin.
For a complete list of middle and high school teams,
and more information about the challenge, visit here
and fFor a list of the university teams, visit here.
Fonte: Site www.space-travel.com
Comentário: Trago aqui mais uma vez uma notícia como essa
para demonstrar que precisamos mudar os conceitos atualmente adotados pela AEB
e pela OBA. Não é possível continuarmos promovendo a Olimpíada Brasileira de
Astronomia e Astronáutica com competições de foguetinhos de água,
principalmente na faixa etária dos estudantes que estão participando dessas
competições. As opções são enormes e complementares e não se restringe a área de foguetes,
pois pode ser ampliada para áreas de robótica, eletrônica embarcada, cansats,
sondas atmosféricas, enfim, uma série de opções realmente estimulantes que
poderiam ser utilizadas na formação de nossos jovens. Se vocês estão
preocupados com a segurança, enviem observadores aos EUA e aprendam com eles
como organizar esses eventos, se o problema é falta de recursos, corram atrás e viabilizem esses recursos, mas o que não pode é continuar adotando esse
sistema. Lembro que durante a realização da “Campus Party 2012” o representante da AEB no
evento, o Sr. Carlos
Eduardo Quintanilha, anunciou que o "Programa AEB Escola" iria criar em breve uma "Olimpíada
de CANSATs" (veja a nota: “AEB Escola Deverá Criar em Breve Olimpíada de CANSAT”). O que houve com essa ideia,
porque ainda não foi estabelecida? Pois é leitor, enquanto isso não acontece, à distância
entre o que é oferecido a nossos jovens e o que é oferecido aos jovens em outros
países já está sendo contada em anos luz. Lamentável!
Noutro dia assisti um video no Youtube onde um jovem americano de 17 anos ensinava como fazer combustivel sólido de nitrato de potássio e açucar, ensinando qual seria o melhor formato do motor de combustão.
ResponderExcluirOutro jovem (espanhol, se não me engano) já tinha uma tabela para conseguir por as medidas certas para por numa panela para aquecer e misturar os ingredientes em fogo baixo. Não vi nada muito arriscado na forma como ambos conduziam a experiencia, e mostraram no fim o resultado, acendendo o propelente sólido como demonstração.
O pior é que se achamos até na internet explicações e dicas para fazer um foguete de combustivel (distinado ao público inexperiente) também não percebo como ainda andamos na fase das garrafas PET (chato só de olhar).
Você tem razão, é preciso a AEB largar essa mentalidade em que jovens não conseguem ver um palmo a frente do nariz, e acreditar que eles podem passar a fabricar modelos mais complexos (principalmente sabendo que empresas brasileiras já oferecem um catálogo de peças para projetistas amadores). É só preciso diretivas e, principalmente, o desafio.
Complementando as palavras do Duda e do Israel, por uma daquelas coincidências, estou no momento documentando os foguetes de sondagem Indianos lá na Wikipedia, e nas pesquisas, encontrei um foguete de sondagem TOTALMENTE criado por estudantes universitários, claro que apoiados pelo instituto espacial lá deles, o ISRO, que obviamente é uma espécie de junção dos nossos INPE, IAE e AEB, como já deveríamos ter feito a muito tempo.
ResponderExcluirNo site VYOM Project, podem encontrar mais informações, e tem um vídeo com o "making of" de todo o processo.
Vendo isso, dá até vergonha... E então Srs. Professores e Alunos? Não seria esse um motivo JUSTO, para fazer greves? Não seria essa uma justificativa para criar uma legislação que obrigasse as nossas universidades privadas a manter centros de pesquisa e desenvolvimento ativos?
Quanto aos foguetes de garrafas pet, eles tem o seu nicho, mas a divisão deveria ser mais ou menos a seguinte:
- Escolas de primeiro grau - foguetes de garrafas pet, mas dá pra fazer coisas muito mais eleboradas e associar cálculos de física básicos.
- Escolas de segundo Grau e Técnicas, foguetes amadores a combustível sólido, agora já com cálculos mais eleborados, fabricação da "carcaça" e instrumentação básica.
- Universidades, seguindo o exemplo da India, claro que quando o nosso "governo" e/ou institutos e universidades derem os meios para tal.
Quando eu "esbarrei" nesse projeto Indiano, o sentimento que eu tive foi um só:
#VERGONHA
Olá, Marcos.
ExcluirNote que o time indiano teve acesso, inclusive, ao combustível composto por perclorato de amônio e polibutadieno. Aqui, isso seria impossível! Em "terra brasílis" o perclorato de amônio é coisa "escruziva" dos "militarr".
Como destacou abaixo o prof. Miraglia, até o nitrato de potássio é restrito.
Lembrando, também, que peróxido de hidrogênio (H202, a boa e velha água oxigenada) em concentrações maiores e outro produto de acesso quase impossível.
Ou seja, tudo que oxida é restrito. Só não conseguiram controlar, ainda, a ferrugem e o próprio oxigênio do ar.
É claro que não estou defendendo que esses produtos sejam vendidos como arroz ou feijão na quitanda da esquina, mas, que de forma controlada, fosse dado acesso a pesquisadores, estudantes, entusiastas.
Fica aí o meu protesto, também.
Abs.,
Élvio
Nos EUA existem empresas com Aerotech, Estes entre outras que produzem kits de foguetes e motores, produtos seguros e estremamente confiáveis.......no Brasil temos motores até classe D que utilizam pólvora negra industrializados e seguros(mesmo nos EUA, motores até classe D utilizam pólvora negra, motores acima desta classe utilizam composite) vejam www.foguete.org .
ResponderExcluirPropelentes tipo "candy" (a base de açucar) utilizam mais comumente sacarose e nitrato de potássio, este último é produto controlado, necessita de autorização para ser adquirido.
Nos EUA tudo é muito controlado, existe a NAR (www.nar.org)precisamos no Brasil formar uma associação de espaçomodelismo para regulamentação e lutar por uma legislação no assunto. Todo mundo aqui que faz propelente de foguete em casa, mesmo sendo de açucar e nitrato de potássio está infringindo a lei......precisamos mudar isto.
Miraglia
www.edgeofspace.org
www.foguete.org
www.minifoguete.com
Caro Miraglia!
ResponderExcluirMe parece que já está em andamento uma iniciativa para criar essa associação. Parece-me que em breve o Paulo Morais Jr. (presidente da AAB) terá um encontro com o Prof. Felix Santana (pioneiro do PEB) em Carpina (PE) para discutir entre outras coisas a criação dessa associação. Veja isso ai em Sampa com ele, tá ok?
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Cada vez mais impressionado com os exemplos que vem da Índia.
ResponderExcluirEstava documentando as instituições de lá e constatei uma característica do Indian Institute of Space Science and Technology (IIST), que segundo eles, é única no Mundo.
Eles oferecem formação desde Técnicos até Doutores, ou seja, o jovem entra num curso técnico já na área, e pode prosseguir na formação até se tornar um Doutor / Cientista.
Impressionante.
P.S.: gostaria de chamar a atenção para esta foto. Reparem que a calçada na entrada é de terra batida, o que só prova que eles estão muito mais avançados do que nós !!!
Abs.
Não sabia que quem fazia esses propelentes tipo "candy" no Brasil estavam quebrando a lei, então aí está mais uma coisa que aprendi e que no fundo mostra como precisamos alterar alguns paradigmas no que respeita à legislação.
ResponderExcluirRealmente isso que o Marcos mencionou é interessante. De certa forma isso estimula a progressão do estudante, e se é feito em um lugar só ainda melhor. São bons exemplos que poderiam ser aplicados aqui, mas cuja a realidade ainda não tornaria viavel o projeto.
Constatei que, em certos países, uma pessoa pode entrar num curso superior simplesmente mostrando os conhecimentos básicos para conseguir encarar o curso precisando ter - o que é o fator principal - a experiência no assunto para ser qualificado para o curso. Por exemplo, um mecânico (com curso profissional ou só com experiencia pessoal na mecânica), se tivesse mais de 23 anos e quisesse ingressar em Engenharia Mecânica teria que comprovar essa experiência com um simples questionário com perguntas e cálculos básicos. Todos os exames de acesso e a burocracia seletiva são ignorados.
Aqui, mesmo que um técnico profissional em uma área, queira prosseguir para a graduação, tem que primeiro prestar um ENEM/Vestibular para depois ser qualificado numa universidade, onde só um seleto grupo entrará. Somente com o ENEM poderá receber a certificação de Ensino Médio, se não o concluiu, e assim aplicar numa universidade. Se não conseguir numa pública tem que pagar uma privada, ou seja, tem que seguir os padrões.
Infelizmente aqui ninguém pode começar num curso técnico e passar diretamente para o curso de graduação e pós-graduação, sem seguir esse padrão. São coisa que devem ser revistas.
Oi Israel,
ExcluirAté certo ponto, o que explica isso é o mercantilismo e a politicagem que tomaram conta do ensino superior por aqui.
Não sei como está agora, mas profissões eminentemente técnicas como as da área de aviação: basicamente comissários e pilotos, estavam para ser transformadas em "profissões de nível superior".
Posso garantir que as provas teóricas, práticas e de aptidão física para esta área são as necessárias e suficientes para garantir a qualidade dos profissionais. Pouco importa se eles adquiriram o conhecimento em cursos técnicos ou universidades. Não sei como está a essa altura, mas havia essa intenção.
Os reais interesses em "reconhecer" uma profissão por aqui, são 2: criar mais mercado para as faculdades entregadoras de diplomas e criar os órgãos de fiscalização para as quais os inocentes trabalhadores reconhecidos são OBRIGADOS a contribuir.
Como se vê, são muitos interesses, agora não só econômicos como também políticos, pois para eles, o importante é cumprir metas e atingir índices. pouco importa a qualidade do ensino.
É vergonhoso.
Qualquer um pode preparar um combustivel solido a base de acucar e nitrato de potassio, eu mesmo ja fiz isso... O unico problema e o foguete, porque e a parte mais complicada(no meu caso nao deu certo e explodiu), o que falta e incentivo mesmo, nas escolas nao fazem nada sobre isso, so lembrando que nos EUA os cara fazem foguetes de fundo de quintal maiores que esses FTB e FTI que usam para treinamento... e aqui, ainda jovens brincando com foguetes a agua, e o mais engracado e que fazem competicao a nivel nacional com isso, os jovens brasileiros possuem um grande retardo mental comparando com outros paises, no japao por exemplo jovens com 15 anos, ja desenvolvem robos, a aqui com 15 anos, largam a escola, tem filhos e arranjam qualquer bico para conseguir uma grana pra se manter, afinal, o que esperar de um país onde 80% da populacao acha que universidade publica tem que pagar para estudar, ou melhor, nao tem conhecimento da oportunidade que eles tem...
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