ACS Realiza Reunião Técnica Informativa em Brasília


Olá leitor!

Segue abaixo uma notícia postada ontem (26/11) no site da Alcântara Cyclone Space (ACS), destacando a realização em Brasília nesta terça-feira (24/11) da primeira Reunião Técnica Informativa para apresentar o Projeto Cyclone-4 e esclarecer dúvidas do público a respeito do Estudo de Impacto Ambiental (EIA).

Duda Falcão

ACS Dá Primeiro Passo Rumo à Realização
da Audiência Pública em Alcântara

26/11/2009

A Alcântara Cyclone Space (ACS) promoveu, na tarde dessa terça-feira (24), a primeira Reunião Técnica Informativa para apresentar o Projeto Cyclone-4 e esclarecer dúvidas do público a respeito do Estudo de Impacto Ambiental (EIA), feito em Alcântara (MA). Participaram do evento representantes de 13 órgãos, com destaque para a Aeronáutica, Ministério da Fazenda e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Essa foi a primeira - de um total de quatro - reuniões desse tipo. As próximas serão todas no Maranhão: São Luís, dia 3; Alcântara, dia 4; e na comunidade quilombola de Mamuna, dia 5. Esses encontros servem como preparação para a Audiência Pública, convocada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA) para ocorrer no dia 18 de dezembro, em Alcântara.

O encontro de Brasília ocorreu no auditório do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e durou cerca de uma hora e meia. Os diretores-gerais da ACS, Roberto Amaral (Brasil) e Oleksandr Serdyuk (Ucrânia), fizeram uma breve apresentação do projeto da empresa binacional. Em seguida, o engenheiro da ACS Leonardo Scalabrin detalhou pontos técnicos do projeto e enumerou alguns itens que constam do EIA.

Audiência Pública

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA) agendou para o dia 18 de dezembro de 2009 a audiência pública para a discussão do EIA, produzido pela Alcântara Cyclone Space (ACS). A elaboração do EIA/RIMA e sua discussão com a comunidade e todos os interessados é um requisito necessário para a implementação do empreendimento da ACS em Alcantara, com vistas à construção do Sítio de Lançamento do Veiculo Espacial Cyclone IV, a ser lançado a partir de Alcântara (MA).

A realização da Audiência Pública é condição necessária para que o IBAMA possa continuar os trâmites de concessão da Licença Prévia (LP), etapa anterior à Licença de Instalação (LI), que permitirá o início das obras de construção da base de lançamento da ACS.


Fonte: Site da Alcântara Cyclone Space (ACS)

Comentário: Esquece leitor, não haverá lançamento do Cyclone-4 em 2010, o seu vôo de qualificação com o satélite japonês deve mesmo ficar para 2011 e o seu primeiro vôo comercial em 2012. Não há mais tempo para cumprir a promessa de lançar o mesmo ainda durante o governo Lula. Bom, espero que essas obras não venham atrapalhar de alguma forma o cronograma de lançamento do VLS-1, basta o atraso da reconstrução da TMI e a mudança do quarto vôo de qualificação para 2014.

Comentários

  1. Espero que o atraso, não do lançamento do VLS-1 da ACS, mas das comunidades quilombolas, secularmente violentadas pelo poder público, possam ser reconhecidas e respeitadas pelos direitos que as cabem e que a constituição as garantem.

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  2. Realmente as Comunidades Quilombolas precisam ser melhores atendidas pelo poder público e pelo menos já ganharam na justiça o direito da terra. Só falta agora o reconhecimento público dessa área. Quanto ao programa espacial, ele é crucial e estratégico tanto para o país quanto para as próprias Comunidades Quilombolas. Tome como exemplo o desenvolvimento alcançado pela população da região de entorno do "Centre Spatial Guyannais" (Centro Espacial Guianês - CSG), em Kourou, na Guiana Francesa, e porque não dizer, do país como um todo. Essa região da Guiana nos anos 60 (época da instalação do centro) estava no mesmo nível de desenvolvimento ou e alguns casos até em desenvolvimento inferior ao do atual momento em que vive a região de Alcântara e agora se encontra há anos luz de distancia da região do município brasileiro por pura falta de visão, seriedade, competência política administrativa e em muitos casos, por ignorância de nossos governantes e da própria população, atrasando o desenvolvimento da própria região, do seu povo e do país como um todo.

    Abs

    Duda Falcão

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