Outras Iniciativas em Propulsão Líquida no Brasil
Olá leitor!
Como você que acompanha diariamente o blog BRAZILIAN SPACE sabe temos abordado aqui em diversas ocasiões os projetos de propulsores líquidos para foguetes em desenvolvimento pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (L5, L15 e o L75) e em algumas ocasiões os projetos do grupo paulista “Edge Of Space”.
No entanto, existem atualmente em curso no Brasil outros projetos de propulsores para foguetes e satélites que estão sendo desenvolvidos por empresas em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e por grupos independentes e outros centros de pesquisas. Abaixo seguem alguns exemplos:
Equatorial Sistemas:
- Propulsor Monopropelente de 1 N
- Propulsores Monopropelentes de 2 e 5 N
- Propulsor Bipropelente de 200 N
Propulsor Bipropelente de 200 N
Fibraforte:- Propulsor Monopropelente a hidrazina de 5 N
Obs: Será usado para controle de órbita da Plataforma Multimissão (PMM)
Propulsor Monopropelente a hidrazina de 5 N
Edge Of Space:
- Propulsor Bipropelente a Etanol Anidro e Peróxido de Hidrogênio de 20 N
- Propulsor Monopropelente Catalítico de 150 N (em desenvolvimento)
- Propulsor de 1000 N (em desenvolvimento)
- Propulsor de 2000 N (em estudos)
Propulsor Bipropelente de 20N
Propulsor Monopropelente de 150 N
Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE)
- Propulsor Bipropelente a UDMH e Tetróxido de Nitrogênio de 400 N
Obs: Será usado no controle de rolamento do VLS-1
Propulsor Bipropelente de 400 N
Duda Falcão
Fonte: Sites das empresas Fibraforte e Equatorial Sistemas e do grupo Edge Of Space
Comentário: Muito bom que essas iniciativas estejam acontecendo no Brasil na área de propulsão líquida. No entanto, ainda são bastante tímidas em relação à enorme necessidade do país nessa área. Estamos precisando de propulsores bem maiores, acima da capacidade de 75 kN do motor-foguete L75 que está em desenvolvimento atualmente no IAE. Precisamos de motores de 150 a 400 kN para que realmente possamos ter um programa espacial com foguetes capazes de lançar satélites geoestacionários e quem sabe no futuro participar do esforço mundial na exploração do espaço.
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