IAE Promove PDR das Redes Elétricas do Projeto do VLS-1
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada hoje (23/11) no blog “Panorama Espacial” do companheiro jornalista “André Mileski” destacando que Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) irá promover amanhã (24/11) um evento com enfoque na "Revisão Preliminar de Projeto" (PDR - Preliminary Design Review) do projeto das redes elétricas do VLS-1.
Duda Falcão
PDR das Redes Elétricas do VLS-1
23/11/2009
O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), vinculado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), de São José dos Campos (SP), promove amanhã (24), evento com enfoque na Revisão Preliminar de Projeto (PDR - Preliminary Design Review) do projeto das redes elétricas embarcadas do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1.
De acordo com informações divulgadas pela assessoria do IAE, "o trabalho [da PDR] inclui a comparação do Projeto com os requisitos dos subsistemas (serviço, segurança, controle e telemetria) e sua avaliação completa e correta em relação aos requisitos gerais do sistema elétrico do VLS-1." "A PDR será realizada por uma equipe especialista de revisores, que teve à disposição, nos dez dias anteriores ao evento, toda a documentação necessária para a análise. Durante os cinco dias anteriores ao dia 24, um “Plantão Técnico” estará disponível aos revisores para a prestação de esclarecimentos e resposta aos possíveis questionamentos."
O evento será encerrado no dia 25, quando ocorrerá uma sessão de debates técnicos e outra de análise de Banca de Revisão, na qual serão elaborados e organizados os Relatórios de Itens Discrepantes (RIDs). Segundo o IAE, tais relatórios são "importantes para o registro dos pontos não suficientemente esclarecidos durante as sessões de apresentação e de debates técnicos."
Fonte: Blog “Panorama Espacial” - André Mileski
Comentário: Boa notícia e parece sustentar que agora o programa do VLS-1 realmente tomou um rumo que poderá levar o Brasil a possuir no futuro bem próximo um foguete lançador capaz de pelo menos atender as necessidades das pesquisas universitárias e de centro de pesquisas públicos e privados do país. Sou um crítico ferrenho desse programa, pois não vejo justificativa nenhuma que venha explicar o porquê desse foguete e de seu irmão, o VLS-1B, não serem atualmente uma realidade, a não ser a incompetência política administrativa e a falta de recursos condizentes e contínuos com os objetivos a serem alcançados. O Programa Espacial Brasileiro está para completar 50 anos e é inadmissível estarmos ainda no estágio em que nos encontramos atualmente e com gestores que temos. Não se faz nada na vida, sem organização, planejamento, seriedade, sem objetivos claros, sem gestores capazes e preparados para encontrar soluções onde a grande maioria das pessoas costumam desistir. Precisamos de “Gente que Faz”.
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