A 'Sonda Espacial BepiColombo' da ESA, Fotografa Crateras e Formações Vulcânicas do Planeta Mercúrio
Olá leitores e leitoras do BS!
Trago agora para vocês uma notícia postada dia (20/06)
no site ‘Canaltech’, destacando que a
‘Sonda Espacial BepiColombo’ da Agência Espacial Europeia (ESA) em seu
terceiro sobrevoo do Planeta Mercúrio,
fotografou crateras e formações vulcânicas deste planeta. Saibam mais dessa história pela matéria abaixo.
Brazilian Space
BepiColombo Fotografa Crateras e Formações Vulcânicas
do Planeta Mercúrio
Por Danielle Cassita
Editado por Patricia Gnipper
20 de Junho de 2023 às 16h12
Fonte: ESA
Via: Website Olhar Digital - https://canaltech.com.br
Fonte: ESA/BepiColombo/MTM
A sonda BepiColombo completou seu terceiro
sobrevoo por Mercúrio nesta segunda (19), ficando a 236 km da superfície do
planeta. Durante a passagem, ela tirou fotos de uma cratera que recebeu um novo
nome, e registrou ainda formações tectônicas e vulcânicas por lá.
Ela fez a aproximação máxima de Mercúrio
às 16h34, no horário de Brasília, e tirou dezenas de fotos do planeta com uma de
suas câmeras. Cerca de 20 minutos depois de se aproximar do planeta, a sonda
estava a cerca de 3.500 km de sua superfície, conseguindo iluminação suficiente
para registrar algumas formações geológicas.
A Agência Espacial Europeia publicou algumas das fotos
tiradas pela câmera da nave, que mostram as estruturas na superfície do
planeta. Uma delas é uma cratera com 218 km de diâmetro, visível na foto
abaixo:
(Imagem: Reprodução/ESA/BepiColombo/MTM)
A União Astronômica Internacional designou o nome Manley
a ela, como uma homenagem à artista jamaicana Edna Manley. “[A cratera]
claramente vai ser de interesse para os cientistas da BepiColombo no futuro,
porque tem material escuro escavado ‘de baixa refletividade’, que pode ser dos restos
da antiga crosta de Mercúrio, rica em carbono”, explicou David Rothery,
membro da missão.
A BepiColombo registrou também escarpas de Mercúrio. Um
deles é Beagle Rupes, uma escarpa formada por estruturas tectônicas que,
provavelmente, se formaram como resultado do resfriamento e contração do
planeta. Há ainda bacias de impacto próximas, que provavelmente foram inundadas
por fluxos de lava de vulcões.
(Imagem: Reprodução/ESA/BepiColombo/MTM)
O sobrevoo desta semana foi o terceiro de uma sequência
de seis, e o próximo vai acontecer somente em 2024. “Ainda há vários desafios a
enfrentar neste período: nosso próximo ‘arco de propulsão’ elétrica, planejado
para começar no início de agosto até metade de setembro”, observou Ignacio Clerigo,
outro membro da missão.
“Em combinação com os sobrevoos, os arcos são essenciais
para ajudar a BepiColombo a frear contra a enorme gravidade do Sol, antes de
entrar em órbita ao redor de Mercúrio”, finalizou ele.
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