Segundo Matéria da Revista ISTOÉ, o Brasil Tomou o Lugar da Rússia em Estudos a Serem Realizados no CERN

Olá leitores e leitoras do BS!
 
Segue abaixo uma matéria postado dia (16/06) no site da 'Revista ISTOÉ' destacando que o Brasil substituirá a Rússia na realização de estudos junto a Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN).
 
Este assunto da adesão do Brasil ao CERN já foi um dos temas da nossa coluna ‘Espaço Semanal’ da semana passada, e esta matéria da Revista ISTOÉ será também pauta coluna ‘Espaço Semanal’ da próxima quinta-feira (22/06), fiquem atentos!
 
Aproveitamos para agradecer ao nosso leitor membro Eugênio Preza, editor da revista digital EP.SPACE-BR, pelo envio desta notícia.
 
Brazilian Space
 
Comportamento
 
Brasil Toma o Lugar da Rússia em Estudos
 
Cientistas nacionais ganham espaço na Organização Europeia para Pesquisa Nuclear, maior laboratório de física do mundo. O Governo articula adesão a esse centro por US$ 12 milhões ao ano 
 
Por Editora3i
03/06/22 - 03h33 
Fonte: Revista IstoÉ - https://istoe.com.br
 
(Crédito:Divulgação) 
Esse é o mais potente acelerador de partículas do planeta, que funciona em um túnel de 27 km, localizado na Suíça. Elas operam a uma velocidade próxima à da luz. Um especialista do setor, em meio à tal infraestrutura, dá a dimensão do Grande Colisor de Hádrons.
 
Há um ano, a Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN) rompia relações com a Rússia devido à guerra na Ucrânia. Assim, o maior laboratório de física de partículas do mundo passou a cotar novos parceiros para substituir os russos. O Brasil é uma potência para tal, pois já mantém proximidade com o instituto científico. 
 
Desde 2020, o complexo na fronteira entre a Suíça e a França, e o nosso Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), localizado na cidade paulista de Campinas, tratam de colaboração científica e tecnológica. “Um acordo formal para desenvolvimento de componentes supercondutores. O CERN é um dos laboratórios com expertise nesses dispositivos”, explica à ISTOÉ Antônio José Roque da Silva, diretor-geral da instituição.
 
O CNPEM projetou e construiu o Sirius, equipamento que usa aceleradores de partículas para produzir um tipo especial de luz, chamada, luz síncrotron. 
 
Já a organização internacional é responsável pela operação do Grande Colisor de Hádrons (LHC), que é o mais potente acelerador de partículas do planeta.
 
Crescimento Científico do Brasil 
 
O que acontece agora com o laboratório estrangeiro é um novo capítulo em benefício, claro, dos cientistas brasileiros: uma ampliação da cooperação. Tudo porque um dos projetos do CERN é aumentar a luminosidade do acelerador, sendo necessário desenvolver equipamentos.
 
A Rússia seria uma das responsáveis pela tecnologia, mas o fim da aliança aconteceu. O Brasil pode atender a demanda, mas precisa se tornar membro associado no CERN. Os trâmites disso ocorrem desde o ano passado, quando o País assinou o Acordo de Acessão. Para ser ratificado, é necessária a aprovação do Congresso Nacional.
 
Na última semana, uma comitiva do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação esteve em Genebra para articular a adesão ao parque científico. “A parceria que o Brasil firmará com o CERN é fundamental para a continuidade desses trabalhos”, observa Roque da Silva, que viajou à Europa com a delegação.
 
“O acordo fortalecerá essa participação dos brasileiros e permitirá que possam atuar nas escolhas de experimentos científicos a serem executados no CERN, bem como conceder troca intensa de estudantes e engenheiros.
 
Segundo Roque da Silva, esse é um ponto a ser levado em conta, pois a comunidade científica nacional teria muito a lucrar. “A possibilidade de técnicos passarem um ou dois anos no CERN para trabalhar em diversas áreas e, eventualmente, retornar ao Brasil, com treinamento diferenciado, seria um ganho.
 
(Crédito:Divulgação)
Organização Europeia para Pesquisa Nuclear: relações rompidas com a Rússia.

(Divulgação)

O acordo deve ser analisado pelo Congresso ainda nesse ano, pois o País precisa contribuir com US$ 12 milhões anuais. De acordo com a ministra do MCTI, Luciana Santos, o valor não compromete o financiamento e resultará em benefícios para a nossa ciência.
 
Mais do que isso, será um salto no crescimento científico e tecnológico do País, com proveitos à sociedade e à economia. “Para a indústria nacional, a adesão ao CERN representa a possibilidade de participação nas licitações para fornecimento de produtos e serviços em contratos que somaram US$ 500 milhões nos últimos anos”, detalha à ISTOÉ.
 
“O acesso a isso pode impulsionar a transferência de tecnologia de ponta para as empresas brasileiras, o desenvolvimento de novos produtos e serviços, a geração de inovação e a formação de recursos humanos altamente qualificados, tornando as companhias nacionais mais competitivas.”
 
 “A adesão do Brasil ao CERN representa a oportunidade de um salto no desenvolvimento científico e tecnológico do País.”
 
 Luciana Santos, ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação
 
(Crédito:Raul Vasconcelos)
Luciana Santos, ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação: Brasil participaria de projetos científicos em nível mais alto.
 
Outra vantagem seria o acesso a materiais estratégicos, como o nióbio. A organização já sinalizou que o Brasil poderia atender parte da demanda de ímãs supercondutores que fazem uso do elemento — o País tem cerca de 98% da reserva global do metal. 
 
“Em vez de exportar matéria-prima, o Brasil pode desenvolver a tecnologia para a fabricação de ligas, fornecendo o produto final para aplicação no CERN.”
 
Luciana Santos, ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação 
 
Além disso, a adesão ampliará a cooperação com o Sirius, que beneficia cada cidadão. “O acelerador de partículas brasileiro realiza pesquisas em áreas estratégicas para o País, como energia, meio ambiente, saúde e defesa, além de assegurar a participação do Brasil na agenda científica internacional no mais alto nível”, evidencia a ministra.
 
A lista de vantagens do compromisso da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva com a Ciência é promissora.

Comentários

  1. O Brasil não deveria aceitar a entrada no CERN nestas condições. Política e ciência não deviam se misturar. Hoje é a Rússia que é excluída. Amanhã pode ser o Brasil.

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  2. Segundo Matéria da Revista ISTOÉ, o Brasil Tomou o Lugar da Rússia em Estudos?

    O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), gerenciada pela Sra. Luciana Santos, seria aplausível apresentar a REALIDADE sobre a RÚSSIA, é não utilizarem um time: O BRASIL TOMOU O LUGAR DA RÚSSIA EM EM ESTUDOS. Deixando de apresentar o real cenário no território brasileiro.

    Para informá-los a Antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) teve um extraordinário Programa Espacial; Enviou o primeiro satélite (Sputnik-1 no ano de 1957) para orbitada da terra. Laika (03/11/1957), foi uma cadela espacial soviética que se tornou um dos primeiros animais a serem lançados no espaço e o primeiro deles a orbitar a Terra. Y. Gagarin foi um cosmonauta soviético e o primeiro ser humano a viajar pelo espaço, em (12 de abril de 1961). Hoje a Atual Rússia (ROSCOSMOS) desfruta do seu brilhante Programa Espacial. COISA QUE O BRASIL nunca consegui. Porque será?

    Já sobre o lado acadêmico de estudos científicos: A Rússia tem 27 Laureados com Nobel A Rússia é sexta posição na seleção dos 10 países com mais prêmios Nobel, pois possui 27 laureados. O destaque é para Nicolay Gennadiyevich Basov, físico russo.

    Por gentileza, quantos Premio Nobel tem o BRASIL?

    Por gentileza Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), gerenciada pela Sra. Luciana Santos vamos parar de ficar produzindo matéria sem fruto educacional e cientifico.

    Já CHEGA.


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