NASA Escolhe 'DATA' e Segundo à Mesma Audaciosa Para o Pouso de Humanos em Marte
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue agora uma notícia publicada ontem (02/06) no site ‘Canaltech’, informando
que a NASA já escolheu uma data para pousar humanos em Marte e segundo a própria ela é audaciosa.
Saibam mais sobre essa história pela matéria abaixo.
Ué, o que houve? Perderam já a confiança no trambolho da
SpaceX?
Brazilian Space
Home - Ciência – Espaço
NASA Escolhe Data Audaciosa Para Pousar Humanos em
Marte
Por Daniele Cavalcante
Editado por Patricia Gnipper
02 de Junho de 2023 às 20h03
Fonte: Space.com
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Fonte: NASA
O primeiro pouso humano em Marte vai demorar um pouco
mais do que a
previsão dos mais otimistas, mas já existe uma data marcada — e ela é bem
agressiva. Em uma declaração de representantes da NASA, a ideia é fazer isso
acontecer em 2040, mas eles alertam que o prazo é um grande desafio devido à
quantidade de tecnologias que precisam ser desenvolvidas e testadas.
Durante a conferência 2023 Humans to Mars Summit, Jim
Reuter, administrador associado do Space Technology Mission Directorate (STMD)
da NASA, afirmou que o prazo de 2040 “pode parecer muito, mas é muito pouco
tempo para desenvolver as tecnologias que precisamos”.
Em 2022, alguns documentos
internos da NASA acessados pelo Ars Technica já apontavam para atrasos nos
cronogramas otimistas do programa de exploração espacial das próximas décadas.
No cerne de todos esses planos, está o pouso humano em Marte — o próprio
programa Artemis, focado na Lua, tem isso como um dos objetivos finais.
Na “era” de John Birdenstine na NASA, o diretor chegou a
comentar que seria possível levar
astronautas ao Planeta Vermelho em 2035, desde que todas as agências
espaciais parceiras ao redor do mundo conseguissem convencer seus respectivos
governos a fornecer todo o apoio necessário.
(Imagem: Reprodução/NASA/Pat Rawlings, SAIC)
Os tais esforços devem ser, mais uma vez, focados no
programa Artemis, muitas vezes descrito como “trampolim para Marte”. É que os
planos para a Lua durante as próximas missões, como a estação
espacial Gateway e a própria base humana em superfície lunar, com a
exploração de recursos naturais, serão usados para impulsionar os lançamentos
para solo marciano.
Dito isto, é claro que atrasos no programa Artemis
resultarão em alterações no cronograma e, em última análise, no pouso em Marte.
Embora o primeiro envio de humanos ao Planeta Vermelho ainda possa ocorrer na
década de 2030, a equipe não pousará por lá, mas fará uma órbita para observações
valiosas, com o objetivo de garantir a segurança do pouso da próxima
tripulação.
Segundo a NASA, os astronautas podem até conseguir
orbitar Marte em 2033, mas pisar no Planeta Vermelho antes de 2040 seria uma
meta "agressiva" e "audaciosa". Para isso acontecer, os
humanos precisam ter estabelecido com louvor uma permanência sustentável na Lua
e a estação lunar também precisa já ter suas tecnologias bem testadas.
Testar coisas como a Gateway, que ainda não está pronta,
é um desafio maior do que parece, pois ela foi projetada para cumprir missões
nunca realizadas antes. A estação orbitará a Lua, e hospedará suprimentos e
astronautas para executar missões simuladas em Marte.
(Imagem: Reprodução/NASA)
Para chegar a seu destino, a Gateway precisará passar
pelo cinturão de radiação de Van Allen, ou seja, a NASA também precisará
realizar missões simuladas para testar a "tecnologia avançada de proteção
contra radiação" atualmente em desenvolvimento, mas esses testes levarão
tempo, segundo Reuter.
Tudo isso sem mencionar o sistema Starship, da SpaceX, que também precisa
ser bem sucedido em testes e nos lançamentos das missões Artemis durante os
próximos anos. A explosão do primeiro protótipo ao tentar enviá-lo à órbita
terrestre pode representar algum atraso, dependendo do tipo de falhas que terão
que ser corrigidas.
De qualquer forma, a NASA quer tentar cumprir esse prazo
rigorosamente agressivo e, para isso, apela novamente para os países parceiros
e empresas comerciais que assinaram contratos de colaboração com o programa
Artemis. "Será necessário esse tipo de parceria e esse tipo de
relacionamento para atingir esses grandes e audaciosos objetivos que queremos
alcançar", disse Nicola Fox, também administrador associado do STMD.
Comentários
Postar um comentário