Segundo Nota do MCTI, Cientista Brasileiro Poderá Ser Enviado a ISS em 2024 Para Realizar Experimento de Sua Autoria na Área da Neurocência

Olá leitores e leitoras do BS!
 
Pois é leitor, segue agora uma notícia postada ontem (28/06) no site oficial do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) destacando que (segundo eu entendi) um pesquisador da Universidade da Califórnia chamado ‘Alysson Muotri’ poderá ser o primeiro cientista brasileiro a desenvolver um experimento a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), em missão prevista para ocorrer em novembro de 2024. Saibam mais desta história pela nota abaixo.
 
Bom entusiastas do BS, eu acho muito difícil isso acontecer, na verdade bastante improvável, mas vamos aguardar. E vale lembrar que experimentos brasileiros já foram realizados a bordo da ISS, seja através da Missão Centenário com o Astronauta Brasileiro Marcos Pontes, bem como com experimentos estudantis enviados pela startup brasileira Airvantis no âmbito do seu Programa Garatea-ISS, e mais recentemente o Laboratório Brasileiro CIMED em parceria com a Airvantis também enviou um experimento abordo da ISS, e fora (segundo a nota abaixo), este próprio pesquisador que enviou um experimento semelhante a ISS em 2019.  Enfim...
 
Brazilian Space
 
Estação Espacial Internacional Pode Receber Primeiro Cientista Brasileiro
 
Estudos com minicérebros do pesquisador Alysson Muotri podem revolucionar a neurociência. Projeto foi apresentado nesta terça-feira (27) ao presidente Lula e à ministra Luciana Santos
 
Publicado em 28/06/2023 - 09h38
Fonte: Site do MCTI - https://www.gov.br/mcti
 
Foto: Ricardo Stuckert

Autor de um estudo pioneiro com minicérebros, o pesquisador Alysson Muotri, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, pode ser o primeiro cientista brasileiro a desenvolver um experimento na Estação Espacial Internacional. A missão está prevista para ocorrer em novembro de 2024. Em audiência com o presidente Lula e a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, nesta terça-feira (27), no Palácio do Planalto, ele apresentou o projeto que pode elevar o patamar da neurociência.
 
Os minicérebros são organoides criados em laboratórios por meio de células-troncos para pesquisas. O objetivo é levá-los para o espaço para uma série de análises e testes para o desenvolvimento de fármacos e novos tratamentos neurológicos que ofereçam novas perspectivas para o tratamento de transtornos como a demência e o Alzheimer.
 
Em 2019, em parceria com a Agência Espacial dos Estados Unidos (NASA) e a Universidade da Califórnia, Muotri enviou os minicérebros para uma estação espacial e observou que as células neuronais envelhecem com mais velocidade no espaço. “Em um mês no espaço, os minicérebros envelheceram o equivalente a dez anos”, explicou.
 
Para a realização do experimento, Alysson Muotri enfatizou a importância de estabelecer uma parceria com o país. “No laboratório, recebo alunos de todo o Brasil, e agora firmamos uma parceria com a Universidade do Amazonas. Isso é um grande passo para testarmos fármacos da biodiversidade local”, comentou. “Este projeto pode ser uma situação em todos saiam ganhando com a visibilidade e com os resultados”, disse o cientista.
 
“A velocidade das mudanças tecnológicas é muito grande, e precisamos inserir o país nas cadeias mais dinâmicas”, avaliou a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. “Este é um assunto estratégico para enfrentarmos uma das áreas mais desafiadoras, que é a neurociência”, acrescentou.

Comentários