Laboratório (MOceanS) do INPE Participa a Partir de Hoje (03) de Pesquisa Oceanográfica na Margem Equatorial Brasileira Com o 'Navio de Pesquisa Oceanográfica Walton Smith', da Universidade de Miami
Olá
leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo
uma nota postada ontem (02/06), no site oficial do ‘Instituto Nacional de Pesquisas Informações (INPE)’, anunciando
que no dia de hoje
(03/05) estará zarpando do Porto
de Caiena, na Guiana Francesa, o
Navio de Pesquisa Oceanográfica Walton
Smith, da Universidade de Miami (EUA
), em direção à Margem Equatorial Brasileira, trazendo
a bordo varias equipes e entre elas uma Equipe
de Pesquisadores INPE, mais precisamente do Laboratório de Monitoramento Oceânico por Satélite (MOceanS) deste
instituto. Entendam melhor essa história pela nota abaixo.
Bom quem deveria está fazendo essa pesquisa seriam sim os institutos brasileiros. Corremos perigo? Não posso afirmar isso, mas certamente descobertas (sejam elas quais forem) atiçarão ainda mais o desejo dos EUA pela Região Amazônica, disto amigos podem estar certos.
Brazilian
Space
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INPE Colabora em Pesquisa Oceanográfica na Margem Equatorial
Publicado em 02/06/2023 -
00h00
Atualizado em 02/06/2023
- 12h01
Fonte: Divisão de
Observação da Terra e Geoinformática (DIOTG), da Coordenação-Geral de Ciências
da Terra (CGCT).
Via: Site
do INPE - https://www.gov.br
No próximo
sábado, dia 03/06/2023, o Navio de Pesquisa Walton Smith, da Universidade de
Miami, EUA, zarpará do porto de Caiena, na Guiana Francesa em direção à Margem
Equatorial Brasileira, trazendo a bordo uma equipe de pesquisadores do
Instituto Nacional de pesquisas Espaciais –INPE/Brasil e da University of South
Florida, Woods Hole Oceanographic Institute, Virginia Institute of Marine
Science e University of Southern California, EUA. O INPE estará representado
pelo seu Laboratório de Monitoramento Oceânico por Satélite (MOceanS).
(Crédito:
Univ. Miami).
De acordo
com Milton Kampel, Coordenador do MOceanS, este cruzeiro será uma excelente
oportunidade para amostrar o continuum da pluma do Rio Amazonas em uma
época de alta descarga do rio no Oceano Atlântico Tropical Ocidental, ainda um
pouco antes do período típico de retroflexão da Corrente Norte do Brasil
(julho-setembro). As amostragens in situ serão obtidas pela oceanógrafa
Andréa L. Oliveira, do MOceanS, e serão complementadas por observações de
satélites e modelagem numérica hidrodinâmica, em colaboração com a Universidade
Federal do Rio de Janeiro. É fato que a Margem Equatorial Brasileira vem
recebendo grande atenção recentemente devido ao interesse na exploração de óleo
e gás na região e preocupações ambientais.
(Crédito:
Aline M. Valerio)
Figura 2 – Campo semanal de salinidade na superfície do mar médio estimado com dados do sensor orbital SMAP (26/05/2023). Área de amostragem do cruzeiro oceanográfico indicada pelo polígono vermelho. |
Este
cruzeiro oceanográfico é uma realização de 2 projetos de pesquisa
complementares – MUDBANCS e TROCAS, financiados pela Fundação Nacional de
Ciência (NSF), EUA e FAPESP, Brasil.
O projeto
MUDBANCS busca uma nova compreensão mecanicista e quantitativa do destino do
carbono orgânico terrestre no oceano costeiro ao largo do Rio Amazonas,
reconciliando a natureza refratária de uma fração do carbono orgânico terrestre
resistente à oxidação marinha. Serão obtidas amostras da coluna de água e
sedimentos superficiais de bancos de lama ativos e sistemas fluviais que drenam
o Escudo das Guianas e incluem o delta do Amazonas. Serão aplicadas novas
técnicas isotópicas (separação termoquímica e extração química, juntamente com
análise de isótopos) para análise dos sedimentos, a fim de obter quantidades
reais de membros finais do carbono orgânico terrestre nos sedimentos marinhos.
O projeto
TROCAS examina, em diferentes escalas, os processos que governam a advecção e a
reação do carbono no Baixo Rio Amazonas e ao longo da plataforma continental
adjacente no Oceano Atlântico Tropical. Os objetivos do projeto são: (i)
redefinir o end member do Rio Amazonas (a evolução espaço-temporal nas
propriedades químicas do Baixo Rio Amazonas na pluma no Oceano Atlântico
Tropical adjacente) por meio de campanhas de campo e sensoriamento remoto de
parâmetros ópticos que podem ser correlacionados com a pressão parcial do CO2;
(ii) desvendar a dinâmica biogeoquímica da maré por meio de medições detalhadas
ao longo do ciclo da maré no Baixo Amazonas, com base em perfilagens acústicas
de correntes pelo efeito Doppler (ADCP) e medições biogeoquímicas integradas;
(iii) rastrear assinaturas de ecossistemas em transição, com foco nas
assinaturas proteômicas do metabolismo microbiano; (iv) desenvolver um modelo
hidrodinâmico e biogeoquímico para fornecer o contexto quantitativo de
integração dos resultados na avaliação da troca líquida de ecossistemas (net
ecosystem exchange).
(Crédito:
Jeff Richey).
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