Sem Poder Contar Mais Com a Cooperação Europeia, a Rússia Decidiu Seguir Sozinha Para a Lua
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (25/04) no
site ‘Gizmodo Brasil’ destacando que
por não poder contar mais com a colaboração
europeia, a Rússia decidiu
seguir sozinha para a Lua.
Pois é amigos
leitores, quem sabe agora precisando mostrar que pode dar a volta por cima, os
Russos voltem a apresentar os resultados que outrora tiveram no espaço. Quem
sabe?
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Sem Cooperação Europeia, Rússia Decide Seguir Sozinha
Para a Lua
Por Hemerson Brandão
Publicado em 25 de abril de 2022 - 19:09
Atualizado em 25 de abril de 2022 - 19:29
Fonte: Gizmodo Brasil - https://gizmodo.uol.com.br
Diante da invasão na Ucrânia, a Agência Espacial Europeia
(ESA) anunciou recentemente que não pretende mais participar do lançamento da sonda robótica russa Luna-25. E
os russos disseram que pretendem prosseguir com a missão para a Lua mesmo sem a
ajuda dos europeus.
Inicialmente, a ESA seria a responsável por fornecer uma
câmera de navegação que seria usada na Luna-25 — que tem o objetivo de testar
uma nova tecnologia de pouso suave sobre a superfície lunar. Os europeus também
colaborariam com as missões seguintes, a Luna-26, para estudar a Lua de uma
órbita polar baixa; e a Luna-27, que analisará o regolito lunar (camada de
resíduos sobre o solo) a partir da superfície do satélite natural.
Com o fim da cooperação, Dmitry Rogozin — o diretor-geral
da agência espacial russa, a Roscosmos — afirmou que a Rússia pretende
substituir os equipamentos europeus por dispositivos russos. “Em vez desses
instrumentos, colocaremos nossos instrumentos científicos”, ressaltou, em
entrevista a um canal de televisão.
A expectativa é que a Luna-25 seja lançada em direção à
Lua em agosto de 2022. Porém, como apontou a Scientific American, essa data pode ser adiada até o final do ano, para que
outros testes possam ser realizados na sonda.
Volta à Lua
A missão retoma a sequência de sondas russas enviadas
para a Lua. A última delas, a Luna-24, foi lançada em 1976 e conseguiu trazer
amostras lunares para a Terra.
“ Somos ordenados pelo desejo de nossos ancestrais de
seguir em frente. Apesar de quaisquer dificuldades e tentativas de nos impedir
nesse movimento, definitivamente implementaremos de forma persistente todos os
planos”, disse o presidente Vladimir Putin no último dia 12 de abril, data em
que se comemora o primeiro voo espacial tripulado pelo cosmonauta russo Yuri
Gagarin.
Vale lembrar que as novas sondas Luna não são as únicas
afetadas pela suspensão da colaboração entre a ESA e a Roscosmos. A europeia
ExoMars, por exemplo, que seria lançada em setembro para procurar sinais de
vida em Marte, tem
seu destino incerto. A sonda foi desenvolvida pela ESA, mas utilizaria um
módulo de pouso construído pelos russos. Segundo Rogozin, esse módulo ainda
está em solo europeu e deverá ser devolvido à Rússia.
Por outro lado, os russos vêm estreitando os laços
espaciais com a China. No ano passado, os dois países anunciaram um memorando
de entendimento para construir uma estação internacional em solo lunar, além do
lançamento de um conjunto de robôs e rovers lunares inteligentes.
“Não temos apenas memorandos; já temos acordos
intergovernamentais com a China sobre a criação de uma base de pesquisa lunar”,
disse Rogozin.
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