Em entrevista à 'Voz do Brasil', Ministro do MCTI Anuncia Maior Investimento da História do Programa Espacial Brasileiro

Olá leitores e leitoras do BS!
 
Por Duda Falcão
 
Pois é leitor, segue agora uma notícia postada dia (30/03) no site oficial do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) dando conta que em um dos últimos compromissos do risonho Ministro Marcos Pontes, uma rápida entrevista dada ontem mesmo para programa “A Voz do Brasil”, o ministro anunciou que foi aprovado um fundo de R$400 milhões para a indústria do setor aeroespacial brasileiro desenvolver plataformas de foguetes e de satélites nacionais, que  segundo ele, será o maior investimento da história do Programa Espacial Brasileiro. 
 
Pois então, levando em conta que essa informação passada pelo ministro não seja uma falácia de cunho eleitoreiro de um moribundo que está deixando o governo preocupado em se eleger para Câmara Federal, primeiramente é preciso dizer que 400 milhões é ainda muito pouco e pouco será útil se os erros de gestão e incompetências das mais diversas continuarem ocorrendo. 
 
Afinal colocar recursos não mão de bananas e de oportunistas de plantão, não ajudará em nada o desenvolvimento do PEB governamental, na verdade só estimulará a incompetência e a perpetuação de tudo que nos levou a essa situação. E como não sou ‘Engenheiro de Obras Prontas’, sequer engenheiro eu sou, sou sim um cidadão que luta pelo uso adequado do seu recurso, do nosso recurso, do recurso do Povo Brasileiro. Assim sendo, fica aqui o alerta e a pequena esperança de que dessa vez as coisas serão diferentes.  Será mesmo?
 
Em entrevista à Voz do Brasil, Ministro do MCTI Anuncia Maior Investimento da História do Programa Espacial Brasileiro 
 
Serão R$ 400 milhões em chamadas de subvenção econômica para empresas e startups do setor, R$ 180 milhões para veículos lançadores e R$ 220 milhões para satélites
 
Publicado em 30/03/2022 21h09
Atualizado em 30/03/2022 21h25
Fonte: Site do MCTI
 
Foto: Wesley Sousa - ASCOM/MCTI

Em um dos últimos compromissos ainda como ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, o astronauta Marcos Pontes foi o entrevistado desta quarta-feira (30) no programa “A Voz do Brasil”. E na data em que se comemora 16 anos da Missão Centenário - quando o primeiro astronauta brasileiro decolou do Cosmódromo de Baikonur rumo à Estação Espacial Internacional – o programa espacial brasileiro tem mais motivos para comemorar. “Em primeira mão eu anuncio que hoje foi aprovado um fundo de R$400 milhões para a indústria do setor aeroespacial brasileiro desenvolver plataformas de foguetes e de satélites nacionais. Isso faz parte de todo trabalho que tem sido feito para que nosso programa espacial decole de vez”, declarou Pontes.
 
O recurso foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do Fundo Nacional de Ciência e Tecnologia (FNDCT). São duas cartas-propostas para o setor espacial -- chamadas de subvenção econômica para empresas e startups. A expectativa é que as chamadas focadas para desenvolvimento de veículos lançadores e satélites sejam lançadas até final de junho. Serão R$ 220 milhões para satélites e R$ 180 milhões para veículos lançadores.
 
Durante cerca de 15 minutos, o ministro do MCTI fez um balanço das principais ações realizadas à frente da pasta. Foram abordados temas como o programa espacial brasileiro, programa nuclear, inteligência artificial, internet das coisas, materiais avançados, tecnologia assistiva, popularização da ciência, ações de enfrentamento da pandemia de Covid-19, investimentos em tecnologia para o agronegócio, construção do Laboratório de Biossegurança Nível 4, ampliação das linhas de transmissão do acelerador de partículas Sirius e vacinas nacionais.
 
“Acredito que ainda em 2022 poderemos começar a produzir a vacina nacional RNA MCTI CIMATEC HDT contra a Covid-19. Segundo o pesquisador que coordena os estudos, professor Roberto Badaró, em 9 meses após o início dos testes fase 1 [que começaram em janeiro] poderemos finalizar a etapa de estudos clínicos fases 1, 2 e 3 e partir para a produção da vacina. Lógico que isso depende do número de voluntários que teremos”, adiantou.
 
Durante a entrevista Pontes lembrou também da parceria coordenada pelo MCTI para o desenvolvimento do Centro Nacional de Tecnologias de Vacinas (CN Vacinas), que possibilitará aos cientistas brasileiros terem condições de produzir as vacinas no país. A iniciativa abre espaço para outros avanços, como o uso dessas tecnologias para proteger a população brasileira contra outras doenças negligenciadas como a dengue, zika e chicungunha.
 
Confira abaixo como foi a entrevista:
 

Comentários

  1. Duda. Acredito que este fundo de R$ 400 milhões pode (e provavelmente vai) ao longo de alguns anos. Mas ele não vai não vai de frente aos investimentos (cada vez menos) anuais do PNAE, certo? É um fundo independente para empresas do setor privado financiarem projetos nacionais de P&D e construção?

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    1. Olá MMerlin!

      Bom amigo, o que eu sei é que esse fundo se somará ao orçamento anual da AEB que atualmente gira em torno de pouco menos de RS 200 milhões. Agora, se o mesmo será diluído em suaves prestações, rsrsrsrs, aí eu já não sei lhe dizer. tá ok?

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  2. Isso é 1º de abril ou propaganda política antecipada ? Se for, é de muito mal gosto, esse 400 milhões é muito pouco, minúsculo mesmo pelo que o Programa Espacial Brasileiro precisa para ser real, e, para o que nós, brasileiros, merecemos nessa área.

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