Operação BOLT I

DESCRIÇÃO DA CAMPANHA 
 
Operação:
BOLT I
 
Foguete: VS-31/Improved Orion 
Numero do vôo do foguete: 3 
Data de lançamento: 23 de junho de 2021 
Horário: Não divulgado 
Apogeu do vôo: 281 Km
Tempo de voo: Não divulgada 
Massa da Carga Útil: Não divulgada 
Local: Esrange Space Center (ESC) - Kiruna (Suécia) 
Objetivo: Transportar o experimento hipersônico norte-americano BOLT I (Boundary Layer Transit I) 
Resultado: Objetivo da missão foi prejudicado por alguma falha no segundo estágio do foguete, e um analise posterior ficou para ser realizada. 
 
Carga Últil Embarcada 
 
- Experimento BOLT I (Boundary Layer Transit I) - Teve como objetivo investigar os mecanismos de transição hipersônica da camada limite em uma superfície côncava de baixa curvatura com uma borda de ataque varrida em números de Mach entre cinco e sete. 
 
Instituições Envolvidas 
 
DLR - Centro Aeroespacial Alemão 
DLR MORADA - Base Móvel de Mísseis do DLR 
SSC - Swedish Space Corporation (Suécia) 
AFRL - Air Force Research Laboratory - (EUA) 
AFOSR - Air Force Office of Scientific Research – (EUA) 
AFRL/RQ - Air Force Research Laboratory Aerospace Systems Directorate (EUA) 
APL - Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory (EUA) 
PU - Purdue University (EUA) 
UM - University of Minnesota (EUA) 
CUBRC - CUBRC Advantage Through Technology (EUA) 
Texas A&M University (EUA) 
NASA Langley Research Center (EUA) 
VirtusAero LLC (EUA) 
GoHypersonic, Inc (EUA) 
 
Instituições Indiretamente Envolvidas 
 
AEB - Agência Espacial Brasileira 
IAE - Instituto de Aeronáutica e Espaço 
DCTA - Departamento de Ciências e Tecnologia Aeroespacial 
 
VS-301/Improved Orion é Lançado na Europa – 23/06/2021 
 
Em 23 de junho de 2021 o foguete VS31/IO realizou finalmente o lançamento do experimento hipersônico ‘Boundary Layer Transit I’, do Esrange Space Center, base localizada acima do Círculo Polar Ártico,na Suécia, durante as atividades da ‘Operação BOLT I’. Esta missão, que havia sido adiada desde maio de 2020 por causa das consequências geradas pela Covid-19, foi a terceira missão realizada por este foguete brasileiro/americano, foguete este composto em seu primeiro estágio pelo motor-foguete brasileiro S31 e em seu segundo estágio pelo motor-foguete Improved Orion de origem norte-americana. 
 
O foguete que deveria ter sido impulsionado a um apogeu de pouco mais de 174 milhas de altitude (pouco mais de 280 km.) conduzindo abordo o primeiro experimento em subida entre Mach 4,7 e Mach 6, e nos segundos finais de descida, entre Mach 6,7 e 7,4, em sua primeira etapa voou em linha reta como era esperado. No entanto, em algum momento entre o momento em que o primeiro estágio do foguete partiu, e o segundo estágio do foguete foi aceso, começou a acontecer um movimento cônico inesperado e depois um saca-rolhas, o que veio gerar muito arrasto, impedindo o foguete de voar tão alto ou tão rápido quanto se desejava, e atingindo apenas velocidades supersônicas. A análise pós-lançamento ficou para ser realizada pelo APL, AFRL e DLR, ou seja, o provedor de lançamento. 
 
O lançamento do Experimento BOLT I foi conduzido pelo Centro Aeroespacial Alemão (DLR) e pela Base de Foguetes Móveis (MORABA) de Operações Espaciais e Treinamento de Astronautas no ambitro do acordo EASP. O projeto BOLT é coordenado pelo Laboratório de Pesquisa da Força Aérea (AFRL) e pelo Escritório de Pesquisa Científica da Força Aérea (AFOSR), sendo liderado pela Dra. Sarah Popkin. 
 
Todo projeto foi realizado em colaboração com a Diretoria de Sistemas Aeroespaciais do Laboratório de Pesquisa da Força Aérea (AFRL/RQ) e o Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins (APL). A equipe estendida do BOLT também inclui parceiros adicionais do governo, academia e indústria, incluindo Purdue University, University of Minnesota, Texas A&M University, NASA Langley Research Center, CUBRC, VirtusAero LLC e GoHypersonic, Inc. 
 
Vale completar que o Centro Aeroespacial Alemão (DLR) também colaborou de perto em testes de solo, análises aerodinâmicas pós-voo, bem como design de missão, layout de veículos e subsistemas de carga útil.
 
FOTOS:
 

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