ESPAÇO - AIAB Apresenta 'Propostas de Estratégias' Para o Desenvolvimento do Setor Espacial Brasileiro
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo uma notícia publicada ontem (25/04) no site “Defesanet”,
destacando que em uma reunião virtual do ‘Conselho Temático da Indústria de
Defesa e Segurança (CONDEFESA)’ da ‘Confederação Nacional da Indústria (CNI)’,
a ‘Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB) apresentou
propostas de estratégias para o desenvolvimento do Setor Espacial Brasileiro.
Pois é amigos leitores, chega a me dar calafrios o que realmente está por trás
dessas propostas. Enfim, tá aí a notícia.
Brazilian Space
COBERTURA ESPECIAL - Especial Espaço - Tecnologia
ESPAÇO - AIAB Apresenta Propostas de Estratégias Para
o Desenvolvimento do Setor Espacial Brasileiro
Debate ocorreu
durante reunião do CONDEFESA da CNI
Por Defesanet
25 de Abril, 2022 - 21:00 ( Brasília )
Fonte: Defesanet - https://www.defesanet.com.br
ESPAÇO - AIAB apresenta propostas de estratégias para o desenvolvimento do Setor Espacial Brasileiro. |
A AIAB (Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil) foi
convidada para fazer uma apresentação sobre “Estratégia de Desenvolvimento do
Setor Espacial”, durante uma reunião virtual do Conselho Temático da Indústria
de Defesa e Segurança (CONDEFESA) da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A dissertação, feita pelo presidente da associação, Julio Shidara, em
19 de abril, teve por objetivo delinear ações conjuntas para mitigar os riscos
decorrentes do atual cenário de vulnerabilidade do Brasil, por depender de
satélites estrangeiros para prover serviços essenciais ao cidadão brasileiro.
Shidara destacou que, ao longo das décadas, o país foi lenta e
gradualmente aumentando sua dependência de satélites estrangeiros para prover
serviços básicos e essenciais ao cidadão e que, hoje, não se dá conta da
fragilidade que tal realidade representa para a sociedade.
“A pior ameaça que pode pairar sobre nosso futuro é aquela cuja
existência desconhecemos ou ignoramos”, afirmou Shidara.
O presidente ressaltou a importância estratégica de satélites para o
adequado funcionamento de infraestruturas consideradas críticas para o Brasil,
como geração e distribuição de energia elétrica, comunicação, setor financeiro,
internet, saúde, transporte, dentre outras.
Citou ainda que, em todo o mundo, recursos públicos representam a maior
parte dos investimentos no setor espacial, tendência essa que deverá continuar
pelo futuro previsível, a despeito do crescente investimento do setor privado,
segundo a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
Estratégias - Shidara
apresentou três propostas de ações pragmáticas que teriam o potencial de
catapultar o setor espacial no Brasil.
A primeira delas seria a
modernização de fato gerador para contribuição ao Fundo Setorial Espacial
(CT-Espacial) do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(FNDCT), para vinculá-la ao trânsito de dados por satélites, inspirada na Lei
no 12.485/2011, que estabeleceu o fato gerador da Contribuição para o
Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (CONDECINE) e que fez
saltar a arrecadação do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) ao qual se vincula.
Tal iniciativa criaria uma fonte perene e previsível de recursos para financiar
o desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro (PEB), explicou Shidara.
A segunda proposta seria a
criação de uma política industrial de estado para incentivar e desenvolver a
indústria espacial (PROESPAÇO) e o mercado de forma inovadora e sustentável,
com previsibilidade de demanda e de recursos, garantindo o desenvolvimento
tecnológico e atendendo necessidades da sociedade brasileira, proposta
inspirada no sucesso do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia
Elétrica (PROINFA), estabelecido pela Lei no10.438/2002, e que permitiu que o
setor eólico brasileiro saltasse do 15º lugar em 2012 para 6º lugar em 2022 no
ranking mundial da GWEC (Conselho Global de Energia Eólica) em termos de
capacidade total de geração em terra.
“Com recursos oriundos da modernização do fato gerador para
contribuição ao CT-Espacial para financiar o PEB e o PROESPAÇO, tenho convicção
de que, em um horizonte de 10 anos, o Brasil passará a figurar entre os países
protagonistas no setor espacial”, declarou.
Para finalizar sua apresentação no CONDEFESA, Shidara
explicou que a terceira proposta seria trazer o tema espacial à pauta do
debate de presidenciáveis nas eleições 2022, para atrair foco ao setor
espacial, cuja importância estratégica tem passado ao largo da percepção da
sociedade brasileira.
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