AIAB Celebra Aprovação de Destinação de Recursos do FNDCT aos Projetos VLN e Carponis
Olá leitores e leitoras do BS!
Por Duda Falcão
Segue abaixo uma matéria publicada ontem (04/04) no site “Defesa
em Foco”, destacando que a Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil
(AIAB), na pessoa do seu presidente, o Sr. Julio Shidara, comemorou a aprovação de destinação de recursos do
FNDCT aos Projetos VLN e Carponis.
De minha parte eu
só tenho a lamentar, mas já era esperado que as raposas oportunistas responsáveis
pelo atraso tecnológico que vivemos no setor espacial brasileiro logo se
manifestassem, afinal eles apostam no forte lobby político que dispõem para abocanhar
e sugar mais uma vez o erário público do país. Triste, mas enfim...
Base Industrial de Defesa e Segurança - Associação das
Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB)
AIAB Celebra Aprovação de Destinação de Recursos do
FNDCT aos Projetos VLN e Carponis
Por Redação Defesa em Foco
4 de abril de 2022 15:15
Fonte: Defesa em Foco - https://www.defesaemfoco.com.br
Um passo fundamental para o futuro do Programa Espacial
Brasileiro (PEB) foi dado na semana passada, com a aprovação, pelo Conselho
Diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT),
de destinação de recursos do Fundo aos projetos do Veículo Lançador de
Nanossatélites (VLN) e do Carponis, cujas cartas-propostas foram apresentadas
pelo representante da indústria no Comitê Gestor do Fundo Setorial Espacial,
com os importantes apoios da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Força Aérea Brasileira (FAB).
Para o presidente da AIAB (Associação das Indústrias
Aeroespaciais do Brasil), Julio Shidara, a aprovação, que ocorreu e foi
anunciada no dia 30 de março, é motivo de celebração, pois é uma conquista
importante para o setor espacial brasileiro. “Com o projeto do VLN, o Brasil
retomará o caminho de busca pela autonomia tecnológica no segmento de
lançadores de satélites, para conferir ao país a capacidade estratégica de
acesso independente ao espaço, que é desfrutada por pouquíssimos países do
mundo”, afirma Shidara. “É um projeto que viabilizará futuros lançadores de
maior porte, como é o caso do VLX, um dos projetos mobilizadores da indústria,
aprovados pela plenária do Comitê de Desenvolvimento do Programa Espacial
Brasileiro (CDPEB) em 2018”, completa.
Segundo Shidara, o projeto do Satélite ótico de
observação da Terra de alta resolução, denominado Carponis, é, assim como o
VLX, também um projeto mobilizador aprovado pelo CDPEB, e possui
características adequadas para o cenário atual, com destaque para sua
capacidade de mobilização industrial e reaproveitamento de tecnologias
desenvolvidas em projetos recentes como do Satélite Amazônia-1 e do Satélite
VCUB (de uma empresa nacional), além de tecnologias desenvolvidas com apoio de
instituições de fomento como a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e a
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
“Estamos convictos de que a indústria espacial brasileira
já possui condições para desenvolver e fornecer o Satélite Carponis ao governo
brasileiro”, afirma Shidara. Além de projeto mobilizador, o Carponis é, também,
um dos projetos que integram o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE),
de interesse do Ministério da Defesa (MD).
Shidara explica: “A aprovação do projeto Carponis
representou um grande alento para nós, em um dos momentos mais críticos para a
indústria espacial brasileira em décadas de PEB, devido à falta de novos
projetos que tivessem capacidade de mobilização industrial desde o término de
sua participação no projeto da Plataforma Multi-Missão (PMM), há quase oito
anos. O Brasil estava na iminência de perder o domínio de tecnologias
essenciais para projetos futuros do PEB de interesse da Nação”. A PMM é a
plataforma do Satélite Amazônia-1, lançado com sucesso em fevereiro de 2021, a
partir de uma base na Índia.
“Precisamos agora, de celeridade na implementação dos
editais de chamada pública correspondentes, pois o tempo é fator crítico para
nós”, alerta Shidara.
Segundo o presidente da AIAB, “trata-se de uma decisão
estratégica e inovadora dos integrantes do Conselho Diretor do FNDCT, a quem a
associação parabeniza e agradece. Ao mesmo tempo em que promovem o
desenvolvimento tecnológico espacial no Brasil, os projetos resultarão em
produtos que atenderão a necessidades da sociedade brasileira e abrirão
oportunidades para a indústria espacial brasileira no mercado global”.
“Parabéns a todos aqueles que, direta ou indiretamente,
contribuíram para a aprovação dos projetos. Aproveito para destacar a frase que
escolhemos para sintetizar a importância de satélites em nossas vidas: O ESPAÇO
ESTÁ MAIS PERTO DA SUA VIDA DO QUE VOCÊ IMAGINA!”, finaliza Shidara.
Rapaz, eu continuo sem entender. O VLM continua lá no PNAE e agora confirmaram o VLN. Pelo que eu entendi vai seguir com os dois usando fundos diferentes, é isso?
ResponderExcluirOlá João Vitor!
ExcluirNa verdade o VLM-1 é um projeto do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE) que é conduzido pela AEB. Já esse VLN, bem como o tal futuro VLX citado na matéria, são iniciativas no âmbito do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), que é na verdade o programa Espacial da FAB. Em outras palavras, o VLM-1 continuará sendo financiado pelo orçamento da AEB, enquanto o VLN e o Carponis serão financiados com os recursos provenientes deste Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), tá ok?
A Verdade: A Avibras mamou com o motor S50 do VLM/VS50 abandonou e agora inventaram esse tal de VLN com o VSB30 e pode ter certeza que depois que mamarem vão abandonar tbm... Será que as agencias internacionais subornam, quer dizer, financiam esse pessoal para "sabotarem" os projetos brasileiros? será?
ResponderExcluirOlá Revista Veja!
ExcluirAcho que essa sua suspeita é um pouco exagerada. No entanto, nesse mundo da alta tecnologia que envolve nações, nada pode ser descartado, já que ações de inteligência de todas as ordens fazem parte deste negocio. Porém 'Revista Veja' acho que se assim for, por si só isto não explica o atraso brasileiro no setor espacial. Acho que outros fatores ainda maiores influenciaram a atual situação em que vivemos com nosso 'Patinho Feio', como por exemplo má gestão, mal uso dos recursos publico, mal mau-caratismo, escolhas erradas, falta de foco, falta de uma apoio político, cobrança por resultados por parte do governo, entre tantas outras, e ai também se incluiu a interferência estrangeira em um setor que já era bagunçado pelos seus próprios players. Valeu?
Abs