Por Que a SpaceX Revestiu Satélites Starlink no Lançamento Desta Segunda (6)?
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (07/01) no site “Canaltech” esclarecendo o porquê
da SpaceX ter revestido os seus Satélites Starlink no lançamento ocorrido nesta
segunda (06).
Duda Falcão
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Por Que a SpaceX Revestiu Satélites Starlink no
Lançamento Desta Segunda (6)?
Por Patrícia Gnipper
Canaltech
Fonte: TechCrunch, Firstpost
07 de Janeiro de 2020 às 11h30
No finalzinho da noite de segunda-feira (6), a SpaceX lançou o terceiro lote de
satélites Starlink à órbita da Terra, rumo à constelação que pode
chegar a até 42 mil unidades. Só que, desta vez, a empresa de Elon Musk
testou um revestimento escuro nos equipamentos, com o objetivo de reduzir sua
reflexividade e, assim, tentar resolver o problema
que causou com a comunidade astronômica.
Os satélites foram posicionados com sucesso a 290 km
acima da Terra, onde passarão por diagnósticos a fim de garantir que estejam em
pleno funcionamento antes de atingirem sua órbita final a 550 km de altitude, o
que acontecerá usando propulsores a bordo de cada um deles.
A SpaceX garante que, embora os satélites por enquanto
ainda sejam bastante reflexivos, à medida em que se posicionam em suas órbitas
finais (num período de um a quatro meses) eles subirão o suficiente para se
tornarem "significativamente menos visíveis do solo", garantindo,
ainda, que está testando neste terceiro lote a prometida
tecnologia de revestimento escuro "para ver se isso reduz ainda mais
seu efeito na visibilidade do céu noturno".
Acontece que, desde os primeiros lançamentos do projeto
Starlink, astrônomos de diferentes partes do mundo vêm denunciando que os
objetos refletem muita luz solar, o que atrapalha suas observações noturnas
feitas a partir de telescópios terrestres. Alguns deles, inclusive, divulgaram
imagens mostrando, nitidamente, o quanto os satélites já atrapalham seus
trabalhos — o que deixa uma preocupação ainda maior ao pensar que o número
total de unidades será de algo entre 30 mil e 42 mil.
O projeto Starlink, que é fundamental para as receitas da SpaceX, visa fornecer internet banda larga
de alta velocidade e latência relativamente baixa a toda a extensão do planeta,
incluindo regiões remotas e de difícil acesso. A empresa começará a oferecer a
conexão pelos Estados Unidos e Canadá, e pretende que isso comece a acontecer
já no início deste ano de 2020. A expansão para outras áreas do planeta
acontecerá após os primeiros 24 lançamentos com 60 satélites cada.
A frota Starlink agora conta com 180 satélites, cada um
deles pesando apenas 260 quilos. A empresa de Elon Musk, portanto, sai à frente de
concorrentes deste setor, com a OneWeb e o projeto Kuiper, da Amazon.
Fonte: Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Essas pessoas acham que são os donos do céu. Inconsequentes, espalham o lixo espacial como bem entendem. Só pensam em lucrar. Esse tipo de gente é o pior lixo. Se quisessem realmente fazer o bem para a humanidade investiriam em tecnologias mais limpas.
ResponderExcluirOlá Gustavo,
ExcluirRealmente, o uso sustentável do espaço é algo que devemos estar vigilantes e defender, com toda a certeza. Por isso, entendemos muito bem a sua preocupação e frustração como os perigos que envolvem o lixo espacial.
Nesse sentido, para ajudar na sua capacidade de melhor julgar a questão, sugerimos que você escute esse áudio do Podcast Espacial Brasileiro (PEB): https://anchor.fm/peb-podcast-espacial/episodes/PEB-1---Alcntara-CLA--Starlink-e-Lanamentos-JunJul-eghh4d.
Na segunda parte do episódio (43:18 - 1:30:42) fala sobre os Starlink e essa polêmica toda da matéria do Canaltech, com um pouco mais de profundidade.
Abraço!