Imagem Detalhada de Andrômeda Mostra o Poder do Próximo Telescópio da NASA
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (07/01) no
site “Canaltech” destacando que Imagem
Detalhada de Andrômeda mostra o
poder do Próximo Telescópio da NASA.
Duda Falcão
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Imagem Detalhada de Andrômeda Mostra o Poder do
Próximo Telescópio da NASA
Por Daniele Cavalcante
Canaltech
Fonte: Space
Daily
07 de Janeiro de 2020 às 07h45
O Wide Field Infrared Survey Telescope (WFIRST) é um novo
telescópio que a NASA está desenvolvendo, com lançamento
previsto para meados da década de 2020. De acordo com um estudo de fevereiro
passado, ele será capaz de encontrar até 1.400 novos exoplanetas, e podemos
imaginá-lo como uma frota de 100 telescópios espaciais Hubble a um milhão de
quilômetros da Terra, explorando o universo em alta velocidade.
Essa comparação não diz respeito ao tamanho do
telescópio, e sim à sua capacidade e velocidade de vasculhar o céu. Só para se
ter uma ideia, o WFIRST poderá capturar, em uma única foto, o equivalente a 100
imagens de alta resolução do Hubble. Ele também será capaz de cobrir grandes
áreas do céu mil vezes mais rapidamente.
Além disso, o WFIRST levará apenas alguns meses para
pesquisar o céu em luz infravermelha com a mesma quantidade de detalhes que o
Hubble fez durante suas três décadas de atividade. Elisa Quintana,
vice-cientista de projetos do WFIRST, espera que o novo telescópio terá o poder
de responder perguntas como: “Quão comuns são planetas como os do nosso sistema
solar? Como as galáxias se formam, evoluem e interagem? Como - e por que - a
taxa de expansão do universo mudou ao longo do tempo?”.
Mesmo antes do lançamento, astrônomos já estão fazendo
algumas simulações para demonstrar a capacidade do telescópio. A imagem
simulada abaixo é uma parte da galáxia Andrômeda (M31). Usando informações de
centenas de observações do Hubble, a imagem cobre uma faixa de aproximadamente
34.000 anos-luz, mostrando a luz vermelha e infravermelha de mais de 50 milhões
de estrelas individuais que poderão ser detectadas pelo WFIRST. É isso o que o
novo telescópio poderá “ver” facilmente.
(Imagem: NASA/STScI/B.F. Williams)
Esta imagem simulada de uma parte da galáxia de Andrômeda
destaca a alta resolução e o amplo campo de visão do WFIRST. Ela abrange mais
de 50 milhões de estrelas individuais.
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Com o WFIRST, os cientistas poderão pesquisar os
mistérios da energia escura, exoplanetas e a astrofísica das galáxias mais distantes
do universo observável. Com vida útil planejada para cinco anos, o WFIRST
promete acumular mais de 20 petabytes de informações sobre planetas, estrelas e
galáxias, além das forças invisíveis aos nossos olhos.
Cientistas também esperam usar o telescópio para entender
melhor outros eventos, como as explosões de supernovas, que podem ser usadas
para estudar a energia escura e a expansão do universo. Além disso, ele poderá
ajudar no mapeamento das formas e a distribuição das galáxias e no censo de exoplanetas
através do monitoramento de alguns bilhões de estrelas da Via Láctea.
(Imagem: NASA/STScI/B. F. Williams)
Área da galáxia coberta pela simulação, que usa dados do
telescópio espacial Hubble.
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Por fim, espera-se que as pesquisas revelem fenômenos
estranhos jamais observados antes, de acordo com o astrônomo Ben Williams, que
gerou o conjunto de dados para formar a imagem acima. "Se você cobrir
grande parte do céu, encontrará essas coisas raras". Todos os dados
coletados pelo WFIRST serão de domínio público, permitindo que pessoas do mundo
todo os utilizem para novas descobertas.
Fonte: Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Comentário: Pois é leitor, eu Descreveria isso em uma
única palavra: “Extraordinário”.
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