Aliens Podem Ter Visitado a Terra Há Milhões de Anos, na Visão Deste Cientista
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (03/01) no site “Canaltech”,
destacando que segundo a visão do cientista ‘Jonathan Carroll-Nellenback’ do Departamento
de Física da Universidade de Rochester (EUA), Seres Alienígenas
tecnologicamente avançados podem ter explorado a Via Láctea e até mesmo
visitado há Terra há cerca de 10 milhões de anos.
Duda Falcão
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Aliens Podem Ter Visitado a Terra Há Milhões de Anos, na Visão
Deste Cientista
Por Patrícia Gnipper
Canaltech
Fonte: Science Alert
03 de Janeiro de 2020 às 08h40
Seres alienígenas tecnologicamente
avançados podem ter explorado a Via Láctea e até mesmo visitado há Terra há
cerca de 10 milhões de anos — ao menos é esta a visão de
Jonathan Carroll-Nellenback, cientista e principal autor de um estudo sobre o assunto publicado no The Astronomical Journal.
O estudo postula que a vida inteligente extraterrestre
pode demorar bastante tempo para explorar mundos por aí, pois usariam o
movimento dos sistemas estelares para facilitar a viagem entre uma estrela e
outra. A ideia do trabalho seria dar uma resposta ao Paradoxo de Fermi — aquele
que indaga por que ainda não detectamos nenhum sinal de vida inteligente fora
da Terra —, elaborado pelo físico Enrico Fermi ao se perguntar "onde
estariam os ETs?" quando estudava a viabilidade de se viajar entre as
estrelas.
Os autores do novo estudo sugerem, então, que tais
alienígenas estariam demorando "um pouco" para aparecer por aqui
simplesmente porque estariam sendo estratégicos, e viajar por uma galáxia seria
algo realmente muito demorado. "Se você não considera o movimento das
estrelas ao tentar resolver esse problema, fica basicamente com uma de duas
soluções", disse Carroll-Nellenback.
Estrelas e seus planetas orbitam o centro da galáxia em
diferentes trajetos, a diferentes velocidades. Ao longo de suas trajetórias,
ocasionalmente elas se cruzam — e o estudo imagina que os alienígenas poderiam
estar esperando seu próximo destino se aproximar de onde eles estão, o que
encurtaria a viagem, tornando-a possível. Mas esses cruzamentos demoram anos, muitos
anos, para acontecer. Nosso Sistema Solar, por exemplo, orbita o centro da Via
Láctea a cada 230 milhões de anos.
Sendo assim, essas civilizações podem existir, mas ainda
não tiveram a oportunidade de chegar até nós. Outra possibilidade,
também de acordo com o estudo, é a de terem, sim, nos visitado, mas muito
antes de os seres humanos evoluírem — há milhões de anos. "Se o tempo
suficiente for de um bilhão de anos, então essa seria uma solução para o
paradoxo de Fermi", disse Carroll-Nellenback.
"Hipótese do Zoológico"
Outra hipótese levantada em estudos por aí dá uma
resposta diferente ao Paradoxo de Fermi, tentando resolver a questão do
"por que ainda não os descobrimos?". Há quem acredite que tais seres
seriam extremamente mais avançados do que nós, e decidiram não entrar em contato
conosco pelas mesmas razões por que mantemos determinados povos indígenas
isolados — tudo para não interferir em seu desenvolvimento natural.
A "hipótese do zoológico" foi proposta
inicialmente na década de 1970 e afirma que a Terra estaria em constante
observação por "cuidadores interplanetários", que estariam escondidos
enquanto nos observam ao longo do tempo, sem nenhuma interferência. Então, os
ETs estariam nos observando assim como fazemos com animais em um zoológico.
Sendo assim, há ainda quem defenda a ideia de que nós
precisamos mostrar para tais ETs que a humanidade já estaria evoluída o
suficiente para que eles nos notem e, então, tentem estabelecer algum tipo de
comunicação conosco.
Dificilmente Estamos Sozinhos no Universo, e a Busca Continua
(Imagem: NASA/JPL-Caltech)
Já descobrimos e confirmamos a existência de milhares de
exoplanetas, e ainda há muitos outros à nossa espera.
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Por enquanto, desde que começamos a detectar exoplanetas
(aqueles que ficam ao redor de outras estrelas além do Sol), já confirmamos a
existência de pelo menos 4 mil deles — mas nenhum até agora teve a confirmação
de que é realmente capaz de hospedar algum tipo de vida, ainda que muitos
estejam nas chamadas "zonas habitáveis" de suas estrelas. Mas estudos
recentes estimam que até 10 bilhões de planetas por aí podem ser parecidos com
a Terra — então a busca ainda está longe de terminar.
Por isso, os autores do estudo citado no início deste
texto entendem que concluir que nenhum desses planetas sustentaria algum tipo
de vida seria como olhar para apenas uma parcela do oceano e, por não encontrar
ali nenhum golfinho, afirmar que não existe vida no oceano inteiro. Para
Carroll-Nellenback, o fato de ainda não termos encontrado nenhum outro mundo
capaz de sustentar vida não significa que a vida não tenha surgido em outros
lugares além da Terra, pois "isso apenas significa que os planetas
habitáveis são provavelmente raros e difíceis de alcançar", diz.
Enquanto o telescópio espacial Kepler se tornou o
primeiro "caçador de exoplanetas", fazendo com que, finalmente,
tenhamos confirmado a existência de planetas ao redor de outras estrelas,
outros telescópios mais modernos continuarão seu trabalho — como é o caso do
TESS, cuja missão já está em andamento. Já o James Webb, sucessor do Hubble,
terá instrumentos capazes de analisar o espaço-tempo até os primórdios do
universo, nos acontecimentos logo após o Big Bang — e seu lançamento deve,
enfim, acontecer em 2021.
Fonte: Site Canaltech -
https://canaltech.com.br
Comentário: Bom leitor, ainda não é bem o que defende os teóricos
dos ‘Deuses Astronautas’, mas já é um grande avanço nessa direção ter alguém de
dentro da comunidade científica reconhecer e defender essa possibilidade, tendo
inclusive seu artigo publicado num periódico mensal de grande repercussão mundial
como The Astronomical Journal, editado que é pela American Astronomical Society.
Enfim...
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