Disruptive Architecture Applied to Commercially Viable Dedicated Cubesat Launcher
Olá leitor!
Convido a você a ler atentamente o texto abaixo:
“Nos últimos
anos, com uma redução radical nos custos da tecnologia espacial e novas
maneiras acessíveis de acessar, surgiu uma nova comunidade de pequenos usuários
de satélite em todo o mundo. O lançamento dos satélites da classe Cubesat
aumentou de poucos para cem por ano, e o mercado mostra uma tendência de rápido
crescimento. A tendência de redução de custos e acessibilidade de pequenas
naves espaciais é inquestionável agora, impulsionada por muitos fatores, desde
a miniaturização de microcomputadores poderosos até a produção em massa de
sensores, memórias, baterias e componentes eletrônicos de alta qualidade. Hoje,
quase os mesmos componentes usados em smartphones de US $ 100, podem ser
usados em pequenas naves espaciais, principalmente nas plataformas padrão
Cubesats, Tubesats e PocketQube. Com essa nova consciência e dezenas de
tecnologias acessíveis, a maior limitação permanece no acesso orbital. As
limitações físico-químicas em nossas tecnologias atuais de propulsão causam uma
diminuição da fração da massa da carga útil, com a diminuição da massa total do
veículo lançador. Para ilustrar essa tendência, a fração de carga útil do LEO
para o Minotauro C de 73 toneladas da Orbital Science é de 1,8% e para o ISRO
SLV de 17 toneladas é de 0,23%, onde ambos os veículos são baseados em 4
estágios propulsores sólidos alinhados, em princípio, uma solução de baixo
custo . As soluções para colocar em órbita esta pequena nave espacial foram
baseadas na maioria dos casos em acordos de cooperação e viagens, mas o acesso
único e direto por via comercial continuou extremamente caro, limitado e
restritivo. Na verdade, para injetar 1kg de Cubesat no LEO, é necessário um
tempo de espera de alguns meses em solução, muitos testes e certificações caros
para garantir a segurança da carga útil principal e cerca de US $ 80K para
iniciar o serviço. Com base nessas limitações e características do mercado,
este trabalho se concentra na busca de uma maneira barata de injetar 100 libras
em órbitas LEO, considerando aspectos operacionais, custo de componentes,
eficiência, uso de componentes comerciais prontos para uso (COTS), Níveis de
prontidão para tecnologia (TRL) e fabricação estratégias. Para evitar a
necessidade de investimentos maciços, pode-se escolher tecnologias com TRL mais
alto nos primeiros estágios, permitindo mais flexibilidade sobre o TRL nos
estágios superiores, para um melhor equilíbrio entre eficiência global,
qualidade e preço-alvo final. Mantendo o veículo comercialmente, foi
determinado o preço médio por quilograma de lançamento não exclusivo de LEO em
torno de US $ 50 mil por quilograma. Considerando esse preço-alvo, cada
lançamento precisa custar abaixo de US $ 2,25, incluindo todo o serviço e
veículo. Neste trabalho, foi considerado um local de lançamento comercial com
infraestrutura mínima, no Amapá, no equador. O primeiro e o segundo estágios
são quase idênticos, com base em foguetes sólidos movidos a motor S30, já
aplicados em foguetes comerciais VSB-30 e VS-30, amplamente utilizados em
programas de microgravidade europeus. O primeiro estágio é estabilizado passivamente por rotação e nadadeiras, com uma
trajetória de vôo balística livre, reduzindo massa e custos. O segundo estágio
usa uma separação simples por fogo quente e um sistema de vetores de impulso de
baixo custo para controlar o vôo dentro do caminho otimizado. A última etapa
utilizará uma unidade de bomba elétrica, 98% de peróxido de hidrogênio e
propulsores RP-1 com um LRE gimbal hipergólico impresso em 3D e um tanque
biopropulsor Ti4Al6V muito fino com eficiência estrutural de 0,90”.
Pois então leitor, deu para entender do que se trata?
Bom, este é o texto de apresentação do paper intitulado “Disruptive
Architecture Applied to Commercially Viable Dedicated Cubesat Launcher - Arquitetura Disruptiva Aplicada a um
Lançador de Cubesat Viável Dedicado Comercialmente”, apresentado que foi
pelo Prof. Eng.
Oswaldo Barbosa Loureda (Uniámerica/ CTO da Acrux) e pelo Prof. Alon
Gany (Technion de Israel), durante a realização do “1st IAA Latin American
Symposium on Small Satellites” ocorrido em Buenos Aires (ARG) de 07 a10 de
março de 2017.
Eng. Oswaldo Barbosa Loureda. |
Pois é, quem ainda não ouviu falar do Eng. Oswaldo Barbosa
Loureda (denominado por nós como ‘The Young Brazilian Von Braun’), guarde este nome, pois a partir deste novo
ano você irá ouvir falar muito deste jovem empreendedor da área de motores e foguetes,
seja no Brasil como eu e ele mesmo gostaríamos, ou fora do país.
Profissional dedicado em tudo que faz, patriota, batalhador,
brigador, muito invejado pela sua competência e seriedade, este jovem
engenheiro apaixonado por sua profissão e pela educação espacial, a partir de
2020, tomará um rumo definitivo em direção aos seus objetivos e quiçá o Brasil não
venha perder este grande profissional por falta de atitude do Governo.
Leitor, formar profissionais e principalmente na área de
foguetes, com a qualidade, seriedade e a dedicação deste jovem, é caro e levam-se
anos, e eles são disputados a tapa pelas nações e empresas que reconhecem a importância
de ter um profissional como este (convites não faltam e a tentação é grande),
sendo um completo desatino o não aproveitamento de suas qualidades por seu país
de origem, mas enfim... BRAZIL ZIL ZIL ZIL ZIL
Desde já o Blog BRAZILIAN SPACE deseja todo sucesso neste
novo ano ao jovem Oswaldo Barbosa Loureda e a sua startup ‘Acrux Aerospace
Technologies’, sucesso este alcançado onde for, no Brasil ou mesmo lá fora.
Siga seu caminho jovem engenheiro, você é “Gente Que Faz”.
Duda Falcão
Duda Falcão
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