Pequenos Satélites em Órbita Baixa, Voando em Formação, Implementarão Um Telescópio Espacial Distribuído.
Olá leitor!
Segue abaixo uma interessante notícia postada dia (09/01)
no site “Inovação Tecnológica” destacando que Pequenos Satélites em Órbita Baixa,
voando em formação, implementarão um Telescópio Espacial Distribuído.
Duda Falcão
ESPAÇO
Pequenos Satélites em Órbita Baixa, Voando em Formação, Implementarão
Um Telescópio Espacial Distribuído.
Redação do Site Inovação Tecnológica
09/01/2020
[Imagem: CSL/Universidade de Illinois
Urbana-Champaign]
Pequenos satélites em órbita baixa, voando em formação,
implementarão um telescópio espacial distribuído.
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Telescópio Distribuído
A Fundação Nacional de Ciências dos EUA (NSF) deu o sinal
verde - e o dinheiro - para o desenvolvimento de um telescópio espacial
inovador, diferente de qualquer outro observatório já lançado.
Em vez de um grande telescópio único, o VISORS será
formado por uma frota de nanossatélites - também conhecidos como cubesats -
trabalhando em conjunto, o que permitirá demonstrar a viabilidade de se alcançar
resoluções superiores a qualquer observatório já construído.
O Centro de Voos Espaciais Goddard, da NASA, se juntará a
10 universidades para detalhar o projeto e construir o VISORS - a propósito, o
nome é uma sigla para "óptica virtual de super-resolução com enxames
reconfiguráveis", com os enxames referindo-se a grupos
de naves voando em formação autônoma.
"Desvendar os mistérios do Universo
geralmente requer descobrir coisas invisíveis ao olho humano por meio de novas
tecnologias de detecção e imagem," disse o professor Farzad Kamalabadi, um
dos idealizadores do projeto.
O telescópio demonstrará várias tecnologias inovadoras,
incluindo voo de naves em formação de precisão, novas ópticas difrativas
(dividindo um único feixe de luz em múltiplos feixes que podem ser focados em
diferentes pontos do mesmo eixo), imagens computacionais e alta taxa de
transferência de dados, inspirada na 5G da comunicação entre satélites.
A estrutura resultante deverá inaugurar uma nova classe
de telescópios espaciais com resolução inédita, permitindo que os pesquisadores
investiguem processos astrofísicos em detalhes sem precedentes e, de acordo com
Kamalabadi, possibilitem novas descobertas científicas
[Imagem: CSL/Universidade de Illinois
Urbana-Champaign]
O telescópio contará com um satélite líder, contendo a
óptica difrativa, e outros levando os sensores de imagem.
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Segredos do Sol
Um dos focos deste observatório espacial distribuído será
nossa própria estrela, uma vez que o telescópio terá resolução suficiente para
revelar estruturas filamentosas na atmosfera do Sol, conhecida como corona, uma
aura de plasma que envolve o Sol e outras estrelas.
O objetivo é coletar informações sobre as origens do
aquecimento coronal - Por que a corona é mais quente do que a superfície do
Sol? -, uma questão fundamental, porém sem resposta, na ciência espacial e na
astrofísica estelar.
Uma das novidades do projeto é a disseminação do
conhecimento e sua utilização, desde o princípio, para a formação de novos
pesquisadores.
Para isso, estudantes de graduação e pós-graduação
participarão de todas as etapas do desenvolvimento, e as novas tecnologias
serão demonstradas nas salas de aula das instituições parceiras por meio de um
kit de ferramentas de software de código aberto a ser desenvolvido pela equipe.
Para o público mais jovem, há um plano para uma demonstração prática do
telescópio virtual para uma exibição em museus de ciências.
"Pequenos satélites sempre tiveram um componente de
participação estudantil muito forte," disse Kamalabadi. "Esse aspecto
da capacidade de desenvolvimento de pequenos satélites foi planejado pela NSF
para oferecer oportunidades para capturar a imaginação dos estudantes em
atividades que vão além do que é comum na maioria dos campi e para preparar a
próxima geração com as habilidades necessárias para inovar na arena sempre em
expansão das tecnologias espaciais."
Fonte: Site Inovação Tecnológica - https://www.inovacaotecnologica.com.br
Comentário: Pois é, a tecnologia de nanossatélites vem
sendo cada vez mais empregada para diversas aplicações espaciais e entre elas a
Astronômica e outras que certamente com o tempo aparecerão. O Brasil já vem
trilhando esse caminho individualmente ou em parceria com outros países através
de projetos, alguns deles científicos como o SPORT, e outros tecnológicos e de
coleta de dados, e a esperança é de que o governo atual continue cada vez mais incentivando
projetos como este, principalmente resolvendo de uma vez por todas a questão do
nosso lançador, o que além de estimular exponencialmente todo este setor, daria
uma basta definitivo a nossa dependência estrangeira quanto ao serviço de
lançamento destes equipamentos, fora a questão geopolítica. Tem de ser
prioridade, projeto de estado, o Brasil precisa alcançar o ciclo completo acesso
ao espaço, não há mais tempo a perder. Aproveito para agradecer ao nosso leitor Rui Botelho pelo envio desta notícia.
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