CRC/INPE Se Prepara para Controlar o Satélite Amazônia-1
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada dia (01/06) no site do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) destacando que o Centro de
Controle e Rastreio (CRC) do INPE testou semana passada com sucesso o protocolo Space Link Extension (SLE) que será usado para
controlar o futuro e tão esperado Satélite Amazônia-1.
Duda Falcão
CRC/INPE Se Prepara para
Controlar o Satélite
Amazônia-1
Sexta-feira, 01 de Junho de 2012
Nesta semana foi
testado com sucesso o protocolo Space Link Extension (SLE), instalado no Centro de Controle
e Rastreio (CRC) de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE),
em São José dos Campos.
O protocolo de
padronização é necessário para o apoio internacional no controle de satélites e
irá beneficiar as operações do Amazônia-1, em desenvolvimento pelo INPE. Para
realizar o teste SLE, comandos foram enviados para o SCD-1, o satélite de
coleta ambientais do INPE em órbita desde 1993.
O SLE é um
protocolo definido pelo Consultative Committee for Space Data Systems(CCSDS),
organização internacional criada em 1982 e que reúne as principais agências
espaciais do mundo para definição de recomendações sobre operação,
interoperabilidade e suporte mútuo de sistemas espaciais. O INPE é membro
fundador do CCSDS.
Com esse
protocolo, o INPE poderá contar com o apoio de outras estações de rastreio
distribuídas pelo mundo para rastrear seus próprios satélites, como é o caso do
Amazônia-1, e, da mesma forma, poderá prover serviços de rastreio para outras
agências internacionais. Nas próximas semanas será testada a integração entre o
CRC e a estação de Svalbard, na Noruega.
CRC/INPE
O Centro de Rastreio e Controle de Satélites (CRC)
realiza a operação em órbita dos satélites desenvolvidos pelo INPE ou em
cooperação com instituições estrangeiras. O Centro está capacitado, ainda, a
dar suporte a missões espaciais de terceiros. É composto pelo Centro de
Controle de Satélites (CCS) em São José dos Campos (SP), pela Estação Terrena
de Cuiabá (MT), pela Estação Terrena de Alcântara (MA), bem como pela rede de
comunicação de dados e voz que conecta os três locais.
Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE).
Comentário:
Boa notícia e demonstra que apesar das dificuldades o INPE segue se preparando
para operar esse que é um satélite esperado há mais de trinta anos. Quem sabe
um dia esse satélite finalmente seja colocado em órbita. Aproveitamos para
agradecer uma vez mais ao leitor paulista José Ildefonso pelo envio dessa nota.
Comentários
Postar um comentário