Fora de Órbita Gov. não Define Eixo para Estruturar o PEB
Olá leitor!
Segue abaixo um pequeno artigo postado hoje (26/06) no
site do jornal “O VALE”, destacando que Fora de Órbita o Governo DILMA não
define eixo para estruturar o Programa Espacial Brasileiro.
Duda Falcão
IDÉIAS
Fora de Órbita
Governo não Define Eixo
para Estruturar
Programa Espacial
26 de Junho de 2012 - 03:56
A presidente Dilma Rousseff (PT) e o primeiro-ministro
chinês, Wen Jibao, aproveitaram a Conferência Rio+20 para reforçar as parcerias
entre dois países na pesquisa espacial. Dilma e Jibao ratificaram a meta de
lançamento de dois satélites de recursos terrestres entre o fim deste ano e
2014 e prometeram manter a política de distribuição internacional de dados.
Para que esta parceria avance, no entanto, é preciso que
o Brasil faça a sua parte e retome efetivamente os investimentos no programa
espacial. Quando foi criado, o programa CBERS representou um salto de qualidade
significativo na pesquisa espacial brasileira, além proporcionar uma grande
troca de conhecimentos entre cientistas brasileiros e chineses.
O tempo passou e o Brasil perdeu a oportunidade de se
manter na linha de frente da pesquisa espacial justamente porque a área de
ciência e tecnologia jamais recebeu os investimentos necessários para acelerar
os projetos prioritários para o setor.
Nos últimos anos, as promessas de reestruturação do
programa espacial brasileiro se multiplicaram, mas pouca coisa saiu do papel. A
maior novidade produzida pelo governo Dilma foi o estímulo oficial à parceria
entre Telebrás e Embraer para criar a Visiona --empresa que pretende
desenvolver o primeiro satélite geoestacionário brasileiro.
Se a Visiona agrega positivamente investimentos da
iniciativa privada, cria, ao mesmo tempo, um cenário de incerteza nas
instituições tradicionalmente vinculadas à pesquisa espacial, particularmente
no INPE. Teme-se até uma disputa pelos profissionais atualmente vinculados ao
instituto, pois estes são, em tese, os únicos especialistas do ramo no Brasil.
Infelizmente, a presidente Dilma e o Ministério da
Ciência e Tecnologia ainda não conseguiram estabelecer diretrizes claras para a
comunidade científica. E, enquanto isso não ocorrer, a renovação de metas conjuntas
com a China é apenas mais um item do protocolo de boas intenções.
Fonte: Site do Jornal “O VALE” - 26/06/2012
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