Bolsas no Exterior Confundem Cientistas
Olá leitor!
Segue abaixo uma
matéria postada hoje (20/06) no site “Folha.com” do “Jornal Folha de São Paulo”
destacando que bolsas no exterior do “Programa Ciência sem Fronteiras” tem confundido
cientistas.
Duda Falcão
CIÊNCIA
Bolsas no Exterior Confundem Cientistas
SABINE RIGHETTI
DE SÃO PAULO
20/06/2012 - 08h06
Os critérios de seleção, a divulgação dos
resultados e a origem dos recursos do Ciência sem Fronteiras, projeto do
governo federal que pretende dar 100 mil bolsas no exterior até 2014, têm
causado dúvidas nos cientistas.
O programa prevê que 75 mil bolsas, ao custo
de R$ 3,5 bilhões, venham da Capes e do CNPq, principais agências de fomento do
país. Mas os órgãos não receberam dinheiro extra para essas bolsas.
Com isso, os cientistas temem que programas
já em andamento sejam cortados. Entre os afetados estariam as bolsas de
capacitação institucional do CNPq, as PCI.
Editoria de arte/folhapress
Em maio, houve rumores sobre o fim das PCI, o
que resultou em uma petição on-line feita por cientistas. "Disseram que as
bolsas não vão acabar agora. Mas ainda não temos informações se conseguiremos
renová-las em agosto", diz Mylena Nascimento, pesquisadora do CBPF (Centro
Brasileiro de Pesquisas Físicas) e bolsista PCI.
A Folha procurou o CNPq por mais de duas
semanas para que o órgão falasse sobre o tema, mas não obteve resposta. Já o
MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) informou que as PCI
continuam, sem dar detalhes.
Os ministérios que repassam dinheiro à Capes
e ao CNPq, Educação e Ciência, tiveram um corte no orçamento no início do ano e
não têm de onde tirar mais recursos.
"Pedirei recursos extraorçamentários
para a presidente Dilma e estou convencido de que vou conseguir", disse o
ministro Marco Antonio Raupp (MCTI) à Folha.
Outra reclamação é a forma como o resultado
do Ciência sem Fronteiras é divulgado. Os critérios variam em cada universidade
e não são explicitados na escolha.
"Soube da resposta [negativa] pelo site
do programa, mas até agora não sei quais foram os critérios", diz a
estudante de arquitetura Laura Martins, 21. Ela concorreu a uma bolsa para
concluir a graduação em Coimbra.
"Fiz uma inscrição no site do Ciência
Sem Fronteiras, depois na minha universidade [PUC-MG] e depois no site do
programa de novo. Foi muito confuso", conta.
O engenheiro agrônomo Brunno Cerozi, 25, que
ganhou uma bolsa para fazer doutorado na Universidade do Arizona, seguiu outro
caminho: falou com a instituição americana e depois pediu a bolsa no Brasil.
Nesse caso, a resposta veio do Arizona em abril. Mas, segundo a Capes, cabe a
ela e ao CNPq informar o resultado.
Fonte: Site
Folha.com - 20/06/2012
Comentário:
Ta vendo ai leitor. Foi por isso que sugerir no início aos interessados cautela
com esse “Programa Ciências sem Fronteiras”. Não que o programa não seja uma
boa ideia, mas porque o governo DILMA não merece qualquer credibilidade nessa
área e a possibilidade de que algo assim pudesse acontecer era muito grande. Não
se deve medir as pessoas pelo que elas falam e sim pelas suas atitudes, e as atitudes
da presidente DILMA ROUSSEFF falam por si só nos seus dois anos de governo. No
Brasil existe um costume mais que centenário de se lançar projetos sem que haja
a engenharia financeira e administrativa necessária para a sua execução, não
por falha de planejamento e sim feito de propósito, pois na verdade esses
projetos são de fachada, eleitoreiros e os seus responsáveis não tem interesse
nenhum em cumpri-los, já que os mesmos podem ser usados novamente como bandeira
na próxima eleição ou até dando sequencia como propaganda para os gringos e para
a ingênua opinião publica brasileira. Caro Raupp, não esteja tão certo que irá
conseguir mais recursos, já que o mais provável é que você consiga um tapinha
nas costas, um elogio ao trabalho que vem realizando e um: “TENHA CALMA MEU FILHO”. Mas há males que vem para o bem, pois quem sabe assim você acorda e
deixa de fazer elogios sem sentido a presidente DILMA ROUSSEFF e se prepara
adequadamente e com a inteligência que lhe é característica para enfrentá-la e
aos seus energúmenos de plantão.
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