Operação Parelhas
Descrição da Campanha
Operação: Parelhas
Foguete: Improved Orion VO1
Numero do vôo do foguete: 1
Data de lançamento: 27/10/2008
Horário: 04h04m8s (horário local)
Local: Centro de Lançamento da Barreira do Inferno-RN
Objetivo: Treinar as equipes técnicas do CLBI e da Unidade Móvel de Lançamento de Foguetes do Centro Espacial Alemão, nas atividades de preparação, lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais.
Resultado: Sucesso total
Carga Útil Embarcada
- Carga útil tecnológica de interesse do DLR
Instituições Envolvidas
AEB - Agência Espacial Brasileira
CTA - Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial
DLR - Centro Aeroespacial Alemão
IAE - Instituto de Aeronáutica e Espaço
IFI - Instituto de Fomento e Coordenação Industrial
CLBI - Centro de Lançamento da Barreira do Inferno - Natal-RN
CLA - Centro de Lançamento de Alcântara - Alcântara-MA
Operação Parelhas - Reportagem da BAND
Culminando com as festividades alusivas ao Dia do Aviador, comemorado no dia 23 de outubro, data magna da Força Aérea Brasileira, o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) lançou com sucesso o foguete Orion, exatamente às 4h 4min e 8seg desta segunda-feira (27), alcançando todos os objetivos da Operação Parelhas.
O foguete foi lançado após quatro tentativas, impedidas pelas condições dos ventos, apesar da região onde estar localizado o CLBI reunir diversos fatores, inclusive meteorológico, favoráveis estrategicamente para lançamento.
Contrariamente, os valores nominais do vento, nos últimos dias, não foram propícios para garantir a segurança no lançamento do foguete Orion, que, por razões técnicas, deve ser inferior a 7,3m/s, ou 26 km/h. O foguete Improved Orion, que mede 5,7 metros, é um foguete de treinamento, mono-estágio, não-guiado, estabilizado por empenas e lançado a partir de trilho.
Contrariamente, os valores nominais do vento, nos últimos dias, não foram propícios para garantir a segurança no lançamento do foguete Orion, que, por razões técnicas, deve ser inferior a 7,3m/s, ou 26 km/h. O foguete Improved Orion, que mede 5,7 metros, é um foguete de treinamento, mono-estágio, não-guiado, estabilizado por empenas e lançado a partir de trilho.
Consiste de um propulsor de 419 kg, propelente sólido (combustível sólido) e atinge uma velocidade de 4.700 km/h (quatro vezes a velocidade do som). Possui espaço para embarcar experimentos científicos ou tecnológicos, da ordem de 80 kg.
Nesta ocasião, o foguete Orion foi ocupado com equipamentos e instrumentos alemães, voltados para a trajetografia durante a realização do vôo. O motor-foguete propicia uma fase de decolagem de 5 segundos, e outro tipo cruzeiro, com 21 segundos, totalizando 26 segundos de fase propulsada, o que permiti chegar uma altura entre 95 e 105 km, caindo em alto mar a, aproximadamente, 70 km da costa.
Nesta ocasião, o foguete Orion foi ocupado com equipamentos e instrumentos alemães, voltados para a trajetografia durante a realização do vôo. O motor-foguete propicia uma fase de decolagem de 5 segundos, e outro tipo cruzeiro, com 21 segundos, totalizando 26 segundos de fase propulsada, o que permiti chegar uma altura entre 95 e 105 km, caindo em alto mar a, aproximadamente, 70 km da costa.
A operação, denominada de Parelhas, em homenagem a uma das cidades do Rio grande do Norte, alcançou o seu objetivo principal, ou seja, o treinar as equipes técnicas do CLBI e da Unidade Móvel de Lançamento de Foguetes do Centro Espacial Alemão, nas atividades de preparação, lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais.
Várias organizações militares do Comando da Aeronáutica participaram da operação, entre elas o Centro de Lançamento de Alcântara e o Instituto de Aeronáutica e Espaço, além do apoio da Agência Espacial Brasileira.
Várias organizações militares do Comando da Aeronáutica participaram da operação, entre elas o Centro de Lançamento de Alcântara e o Instituto de Aeronáutica e Espaço, além do apoio da Agência Espacial Brasileira.
Com o sucesso do lançamento do foguete Orion, o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno cumpre mais uma etapa do desenvolvimento da tecnologia nacional para a independência do Brasil na área de tecnologia aeroespacial.
Comentário: O motivo apresentado pelo CTA para a realização dessa operação com um foguete Orion é no mínimo esquisita, pois as equipes já estão bem treinadas e o uso desse foguete e seus parâmetros técnicos já são bastante conhecidos pelo CTA e pelo DLA. Afinal, esse foguete foi utilizado anteriormente em duas operações (Operação Baronesa e Operação Pirapema) como o segundo estagio do foguete VS-30/Orion.
Comentário: O motivo apresentado pelo CTA para a realização dessa operação com um foguete Orion é no mínimo esquisita, pois as equipes já estão bem treinadas e o uso desse foguete e seus parâmetros técnicos já são bastante conhecidos pelo CTA e pelo DLA. Afinal, esse foguete foi utilizado anteriormente em duas operações (Operação Baronesa e Operação Pirapema) como o segundo estagio do foguete VS-30/Orion.
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