Missão Centenário


Agora leitor falarei sobre o maior momento e a maior missão até os dias de hoje do Programa Espacial Brasileiro. Trata-se da inesquecível e histórica Missão Centenário que levou em 2006 o primeiro brasileiro ao espaço e a Estação Espacial Internacional (ISS).

Duda Falcão

MISSÃO CENTENÁRIO

Descrição da Campanha


Missão: Centenário
Numero do vôo do Astronauta: 1
Espaçonave: Soyuz TMA-8 (ida)
Data de lançamento: 30 de março de 2006
Horário: 8h29 no horário local e 23h30 do dia 29/03 no horário de Brasília
Local: Centro de Lançamento de Baikonur (Cazaquistão)
Espaçonave: Soyuz TMA-7 (volta)
Data de retorno: 08 de abril de 2006
Horário: 20h48 no horário de Brasília
Local: Na região central do Cazaquistão, a cerca de 60 km a nordeste da cidade de Arkalyk
Tempo de Vôo: 9 dias 21horas e 17 minutos
Objetivo: Levar e pesquisar abordo da Estação Espacial Internacional oito experimentos em ambiente de microgravidade de interesse da comunidade científica brasileira.
Resultado: Sucesso Total

Experimentos Embarcados

- Experimento Efeito da Microgravidade na Cinética das Enzimas - MEK
- Experimento Danos e Reparos do DNA na Microgravidade - DRM
- Experimento Evaporadores Capilares - CEM
- Experimento Minitubos de Calor - MHP
- Experimento Nuvens de Interação Protéica - NIP
- Experimento Germinação de Sementes em Microgravidade - GSM
- Experimento Sementes de Feijão - SED
- Experimento Cromatografia da Clorofila - CCM

Instituições Envolvidas

AEB - Agência Espacial Brasileira
MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia
ROSCOSMOS - Agencia Espacial Russa
CTA - Centro Técnico Aeroespacial
DEPED - Departamento de Pesquisas e Desenvolvimento
INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina
UERJ - Universidade Estadual do Rio de Janeiro
FEI - Centro Universitário da Faculdade de Engenharia Industrial
CenPRA / MCT - Centro de Pesquisas Renato Archer
EMBRAPA - Empresa Brasileira de Agropecuária
SESJC - Secretaria de Educação de São José dos Campos-SP

Em 18 de Outubro de 2005, a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Agência Espacial da Federação Russa (Roscosmos) assinaram um acordo que possibilitou a realização da Missão Centenário, que levou o astronauta brasileiro Ten. Cel. Av. Marcos César Pontes à Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês).



Vídeo Missão Centenário 1 - Fonte: Radiobrás




Vídeo Missão Centenário 2 - Fonte: Radiobrás



Vídeo Missão Centenário 3 - Fonte Radiobrás

A missão recebeu esse nome em homenagem ao centenário do vôo de Santos Dumont no primeiro engenho mais pesado que o ar, o14 Bis. O vôo aconteceu nos céus da cidade de Campo de Bagatteli, em Paris, no dia 23 de outubro de 1906.


O Astronauta Brasileiro Marcos Pontes

O vôo do astronauta, foi realizado no dia 30 de março de 2006, no Centro de Lançamento de Baikonur (Cazaquistão), atarvés da na nave Soyuz TMA-8. Além do brasileiro, viajamram o russo Pavel Vinogradov e o norte-americano Jeffrey Williams.


Lançamento da Soyuz TMA-8 - Fonte Band News - Editado por Arthur Doretto Costa

Pontes levou oito experimentos científicos que foram estudados em ambiente de microgravidade. Dos estudos que foram levados ao espaço, seis eram de instituições de pesquisa brasileiras e dois de escolas do ensino médio.


Representação Gráfica do Vôo da Missão - Fonte: Folha Online

A missão teve a duração de 10 dias, dos quais oito aconteceram abordo da Estação Espacial Internacional, onde foram realizados os experimentos. O astronauta pôde levar 15 Kg de carga, incluindo os experimentos científicos, itens pessoais e institucionais.


Tripulação da Soyuz TMA-8
Marcos Pontes - Pavel Vinogradov (Russo) - Jeffrey Williams (EUA)
Fonte: Site Spacefacts

Desenvolver o setor científico e tecnológico de um país é fundamental para gerar conhecimentos e riquezas que alcançam a área econômica e social. Esta premissa foi constatada na diversidade e qualidade dos experimentos científicos que o astronauta Marcos Pontes realizou durante sua missão na Estação Espacial Internacional (ISS). Eles abrangeram desde as engenharias, microeletrônica, saúde, biotecnologia e demonstraram a capacidade das universidades e institutos brasileiros em produzir pesquisas de ponta.



Tripulação da Soyuz TMA-8
Abordo da Estação Espacial
Fonte Site Spacefacts

Nesse sentido, a Agência Espacial Brasileira (AEB) disponibilizou à comunidade científica brasileira um dos meios mais nobres para a realização de estudos: o ambiente espacial. Desde 1998, quando surgiu o Programa Microgravidade, os foguetes de sondagem desenvolvidos pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE/CTA) proporcionam tal oportunidade. Com a participação do país na ISS, surgiu, em 2006, a possibilidade de realização dos experimentos diretamente no espaço por meio do laboratório orbital.


Patch da Missão Soyuz TMA-8


Patch Pessoal do Astronauta Marcos Pontes

Lista de Experimentos:


Experimento: Efeito da Microgravidade na Cinética das Enzimas - MEK

Instituição: Centro Universitário da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI)

Adoçantes, refrigerantes e alimentos congelados são alguns dos produtos que podem ser beneficiados pela pesquisa conduzida pelo Centro Universitário da FEI sobre enzimas. O estudo que será enviado à Estação Espacial Internacional visa compreender o fenômerno das reações enzimáticas no organismo do ponto de vista da cinética (velocidade e dinâmica na interação com as paredes das células) em ambiente "sem gravidade".

Para tanto, serão observadas a lípase e a lípase imobilizada (enzimas que quebram moléculas de gordura) e a invertase, que gera como produto a frutose, de poder edulcorante superior ao do açúcar, aliado à facilidade de não cristalizar a baixas temperaturas. Além da indústria alimentícia, a indústria farmacêutica se beneficia das pesquisas para adoçar xaropes para crianças. Futuramente, espera-se chegar a biorreatores o mais eficientes possível.


Experimento: Danos e Reparos do DNA na Microgravidade - DRM

Instituição: Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

A permância de homens no espaço impõe a adaptação a uma série de condições diferentes das da Terra. Descobrir a influência da radiação sobre as atividades que ocorrem no interior das células na baixa gravidade é o objetivo do estudo conduzido pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), que utilizará como modelo bactérias sob radiação cósmica e ao UV-A.

A pesquisa se concentrará nos efeitos sobre o DNA e sua capacidade de corrigir lesões no código genético a fim de verificar se ocorrem em proporções mais altas, baixas ou iguais que o ambiente terrestre. Para realizá-la, os microorganismos estarão dentro de um módulo e receberão radiação induzida por LEDs.


Experimento: Evaporadores Capilares - CEM

Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Controlar a temperatura interna em um satélite é fundamental para o funcionamento dos circuitos eletrônicos. Visando desenvolver tecnologia nacional nesse sentido, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) , referência na América Latina na área de Engenharia Mecânica, envia à Estação Espacial Internacional (ISS) um experimento com o objetivo de desenvolver e aperfeiçoar o cnohecimento de controle térmico para satélites.

O projeto contribui para o alcance da autonomia no setor, uma vez os dispositivos utilizados para controlar a temperatura em satélites brasileiros são comprados em outros países, além de representar uma janela de oportunidade para as empresas brasileiras em um ramo de alta tecnologia.


Experimento: Minitubos de Calor - MHP

Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) - Laboratório de Energia Solar e Núcleo de Controle Térmico para Satélites (Labsolar)

Também voltado à área de controle térmico, este projeto da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foca seu estudo no segmento dos minitubos de calor. A principal função deste instrumento é transportar o calor concentrado em alguma região mais quente para uma outra mais fria - normalmente um radiador - de forma a controlar a temperatura de uma superfície de interesse.

Sua utilização para o controle térmico de componentes eletrônicos em aplicações terrestres tem crescido nos últimos anos, como no caso dos laptops. No entanto, sua eficácia como dispositivo de transferência de calor em ambientes de microgravidade precisa ser comprovada, de forma a ampliar sua utilização para o controle de temperatura de componentes eletrônicos em ambientes espaciais.


Experimento: Nuvens de Interação Protéica – NIP

Instituição: Centro de Pesquisas Renato Archer (CenPRA/MCT)

A substância responsável pelo brilho dos vaga-lumes é a matéria-prima do experimento conduzido pelo Centro de Pesquisas Renato Archer (CenPRA). Dentro de uma caixa escura, ondas acústicas induzirão o fenômeno da bioluminescência pela colisão de gotas d´agua cheias de enzimas. Todo o processo será filmado e reproduzido dentro de uma sala com visão 3D para uso dos estudiosos e, provavelmente, do público.

O resultado dessa análise possibilitará, entre outros benefícios, o aprimoramento de técnicas para a obtenção de medicamentos de ação mais rápida. Outra vantagem será a identificação de microorganismos causadores de doenças em reservatórios de abastecimento de água e até a busca de vida em outros planetas.


Experimento: Germinação de Sementes em Microgravidade - GSM

Instituição: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) - Unidade Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen)

Do Planalto Central para o cosmo. Sementes de Astronium fraxinifolium (gonçalo-alves), espécie arbórea do Cerrado, foram as escolhidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para serem utilizadas no utilizadas em um experimento para verificação do efeito da microgravidade sobre o processo germinativo.

Este experimento ampliará o conhecimento sobre esta espécie nativa brasileira, o que auxiliará no aprimoramento de técnicas para a preservação ambiental e uso sustentável. Embora estudos em condições de "gravidade zero" já tenham demonstrado modificações na germinação da semente, ainda faltam dados.


Experimentos educacionais: Sementes de Feijão - SED e Cromatografia da Clorofila - CCM

Instituição: Secretaria de Educação de São José dos Campos (SP)

Qual criança nunca colocou um feijão no algodão com água? Esta clássica experiência será reproduzida pelo astronauta Marcos Pontes no espaço ao mesmo tempo em que estudantes de todo o Brasil a farão na Terra. Além das sementes, extrato de folhas de couve compõem o outro experimento escolar que será conduzido na Estação Espacial Internacional (ISS), com o objetivo de estudar clorofila.

Mais que o desejo de confirmar alguma tese científica, tais estudos trazem consigo a capacidade de despertar o interesse dos alunos pela pesquisa e de incentivar os professores a promover atividades de observação, apresentando a todos a magia da ciência, feita de investigação e descobertas.


Fonte: Site da Agencia Espacial Brasileira - AEB

Comentário: Em minha opinião esse foi o grande feito do Programa Espacial Brasileiro até o hoje. É verdade que parte da comunidade científica brasileira não concordou com o custo e a relevância dessa missão e nem com os experimentos que foram levados abordo da Estação Espacial Internacional. Na verdade, a relevância dessa missão não foi somente científica, mas também estratégica para chamar a atenção da sociedade brasileira para a importância do Programa Espacial do país. Todo programa espacial em qualquer parte do mundo necessita de apoio político e consequentemente do apoio de seu povo. E esse objetivo foi alcançado, principalmente entre as crianças e jovens brasileiros (nossa divisão de base) que se mobilizaram no país inteiro para assistirem o lançamento da missão na histórica noite do dia 29 de março de 2006. A luta continua apesar de tudo e

Vida Longa ao Programa Espacial Brasileiro

Comentários

  1. Parabens Duda Falcão,

    Seu blog é otimo. Os Brasileiros ainda nem tem noção o que é de fato um programa espacial. Pessoas ainda pensam como primatas no nosso país. Já ouvi até gente querendo fuzilar o Marcos Pontes por ele ter ido na missão Centenário. Já discuti até com meu pai e colegas, que acham que gastar 10 milhões de dolares neste vôo é gastar dinheiro atoa. Mas o futuro dirá que todos eles estão errados. Como no passado, já ouveram cobranças a Santos Dummont, Carlos Chagas, Oswaldo Cruz...Eu mesmo fui em um encontro com toda a tripulação histórica daquele voo e peguei assinatura de todos em um envelope especial dos correios.

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  2. Infelizmente você não deixou seu nome para que eu pudesse nomeá-lo. No entanto, lhe agradeço pelo reconhecimento ao meu trabalho e esteja certo de que o Programa Espacial Brasileiro é uma realidade sem volta, apesar de ter seus problemas, já abordados por diversas vezes em meus comentários aqui no blog. Você tem toda razão quando diz que o povo brasileiro não tem noção de fato do que significa um programa espacial, e dos benefícios que o mesmo pode trazer para um país das dimensões territoriais como o Brasil. Lamento que seu pai e seus amigos não sejam pessoas de visão, pois são essas pessoas (temos a história do mundo como testemunha) que escreveram, fizeram e fazem o desenvolvimento da raça humana. Acredito que o VLS e o CYCLONE 4 serão os divisores de água dentro do nosso Programa Espacial a partir de 2010. Logo que atingirmos o ciclo completo com o lançamento de um satélite com o nosso próprio foguete, alcançaremos o apoio político e do povo brasileiro que é extremamente necessário para o desenvolvimento das atividades espaciais em nosso país.

    Um forte abraço

    Duda Falcão

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  3. Estamos nesta torcida a quase 30 anos...Lembro que quando era garoto, eu comprei uma revista em 1983 chamada Ciencias Ilustradas (uma especie de Super Interessante da época), que mostrava o desenvolvimento do VLS e possibilidade de lançamento por volta do final dos anos 80...depois de três tentativas fracassadas, é claro que as pessoas começam a desconfiar que estão jogando dinheiro fora, mas não sabem, que é justamente a FALTA DELE que fez que o Brasil andasse para trás no desenvolvimento espacial. Lembro que Israel, India, Irã e Coreia do Norte começaram seus programas BEM DEPOIS do brasileiro e mesmo com todo embargo internacional conseguiram sucessos dos mesmos.

    Há, sim, meu nome é Ricardo Melo - 36 anos.

    Meu blog (é nerd) : http://unidadedecarbonoterra.blogspot.com/

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  4. Olá Ricardo!

    Eu lembro dessa revista e da matéria. Sou mais velho do que você nove anos (tenho 45) e nessa época estava deixando o Brasil (agosto de 83) como estudante de intercambio cultural para morar nos EUA. No entanto, meu interesse pelas atividades espaciais no Brasil é bem anterior a essa época. Descobrir nos anos 70 (por uma acaso) no Livro anual da BARSA de 1967 ou 1968 (não me recordo agora) que o Brasil tinha um programa espacial, o que na época me deixou muito intrigado, pois coisas do espaço só tinham haver com os americanos ou com os soviéticos. Passei a partir de então acompanhar como podia (não havia muitas informações disponíveis naquela época) esse desenvolvimento, e fui ficando cada vez mais frustrado com a falta de visão dos políticos da época. Enquanto permaneci nos EUA fui sócio da National Space Society e recebia todo mês a Revista "SPACE WORLD" quando então percebi definitivamente que o mundo estava com os olhos voltados para o espaço. Infelizmente nossos governantes não enxergaram dessa forma e o nosso programa espacial perdeu terreno para outros países. A ponto de em minha opinião, já termos perdido espaço na área de satélites até para a Argentina. Felizmente na área de motores e foguetes estamos alguns anos à frente. No entanto já na área de satélites...

    Forte Abraço

    Duda Falcão

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  5. Eu lamento muitíssimo que um país pobre como o Brasil possa estar investindo absurdos em dinheiro nesta besteira de espaço, enquando ficamos com nossas cabeçinhas na lua os politicos roubam cada vez mais, as crianças com o ensino cada dia pior, ate que isso convém a alguem, que são os próprios políticos, que aproveitam da ignorancia de uma nação onde 15% é abastada e o restante vive para comemorar, bebemorar, coisas que nem eles mesmos sabem o que significa! Se o futuro da nação sao os jovens, porque nao dar a nossa atenção a eles, começando dentro de casa, passando ética e bons costumes, e dando bons exemplos.
    Bem Vindos a Terra.
    Carlos Joly

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  6. Olá Carlos e Renata!


    Respeito à opinião de vocês, mas me permitam discordar, pois vocês estão equivocados. Em primeiro lugar o Brasil está longe de ser um país pobre, pois é a oitava economia do mundo atualmente (apesar de ser muito mal administrado), além de ser riquíssimo em recursos naturais. Em segundo lugar, o que é investido em tecnologia espacial no Brasil atualmente não chega nem a 1% do que se investe em educação (10 bilhões de reis), algo em tordo de 400 milhões de reais, dinheiro esse que é inclusive insuficiente. Portanto amigos não são rios de dinheiro como vocês disseram. Quanto a ser besteira em investir no espaço, vocês estão mais uma vez errados. Se não vejamos: Vocês utilizaram pra se comunicar com o blog uma ferramenta de comunicação que foi aprimorada pela tecnologia desenvolvida para o espaço ou do espaço, que é o computador, em seu dia-a-dia Carlos e Renata vocês utilizam utensílios, equipamentos, maquinas e informações que só seriam possíveis hoje graças à tecnologia espacial. Segundo estudos apresentados pela ONU, 60% dos produtos que saem hoje das fábricas tem origem direta ou indireta da tecnologia espacial. Portanto caros amigos O mundo caminha para o espaço e o Brasil não pode ficar a margem dessa nova fronteira, pois a longo prazo poderá pagar um preço muito alto pela falta de visão de nossos governantes e de nossa sociedade. Uma nação como o Brasil de dimensões continentais não pode deixar de lado tecnologias essenciais para um melhor conhecimento de seu território e das necessidades sociais e econômicas de seu povo. Quanto à educação, vocês estão certíssimos e eu assino em baixo em tudo que vocês disseram, até porque como disse acima, se quisermos ser uma sociedade competitiva, temos que educar melhor nossos jovens não só com o conhecimento científico e tecnológico, mas principalmente passando aos mesmos a necessidade de se ter ética, de se dar bons exemplos e de se cultivar bons costumes.

    Forte abraço

    Duda Falcão

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