14X - CTA Desenvolve Novo Conceito de Espaçonave
Ensaio de vento do modelo do 14X no T3 - 02/06/2008. (Foto FAB)
Esse modelo que está sendo testado é uma aeronave com 80 cm de comprimento, construída em aço inoxidável, que é equipada com sensores de pressão, fluxo de calor e força visando uma série de testes necessários no T3.
A etapa seguinte do projeto será a construção do modelo de vôo. Será uma aeronave com 2 m de comprimento a ser lançada por um foguete brasileiro até atingir o ponto de combustão hipersônica. Durante o vôo, o ar é comprimido pela própria geometria e velocidade do veículo e é direcionado para uma câmara na parte inferior da espaçonave, onde também é injetado gás hidrogênio, que entra em combustão supersônica. Isso porque o motor precisa de um impulso inicial até que atinja o ponto de combustão.
O motor que esta sendo desenvolvido do 14X não será uma peça à parte, como é habitualmente hoje. Ele só funcionará integrado à aeronave. A espaçonave como um todo puxará o ar da atmosfera para a queima do combustível pelo motor. Com isso, o 14X será uma formidável plataforma de testes de conceitos inovadores.
Com tudo isso, o Brasil tem a oportunidade inédita de seguir na dianteira de uma linha de pesquisa avançada onde ainda não há o domínio de nenhum país do mundo. Outros países como os EUA, Japão, Austrália e Rússia estão na busca desse conhecimento.
Tendo sido batizado de 14X em homenagem ao avião 14 Bis de Santos Dumont, a espaçonave deveria voar até 2010, mas atrasos fizeram com que o CTA visualizar-se mudar o seu primeiro vôo para o ano de 2012. O projeto do 14X é de autoria do mestrando "1º Tenente Tiago Rolim", que se formou no ITA - Instituto Tecnológico da Aeronáutica em 2005.
Duda Falcão
Comentário: Esse projeto me parece de suma importância para o Programa Espacial Brasileiro. Com a ajuda financeira contínua da FAPESP e com a já competência técnica comprovada dos profissionais do CTA, acredito que em breve o Brasil terá a sua disposição uma tecnologia de ponta que ajudará muito o país e o seu cambaleante programa espacial.
Que maravilha testemunhar tais avanços tecnológicos em meu pais! Salve o Ieav! Salve o CTA! Salve o ITA! Salvem os engenheiros envolvidos nesta gloriosa conquista!
ResponderExcluirViva o Brasil.
Verdade Antônio,
ResponderExcluirEsse projeto é realmente de vanguarda e ainda deverá levar alguns anos para ter algum resultado prático. Mas para tanto, será necessário que o governo tenha mais seriedade. Antônio, já que parece que você tem interesse no Programa Espacial Brasileiro, lhe convido a torna-se seguidor de nosso blog, e assim passar a ser um freqüentador assíduo participando quando assim você desejar com os seus comentários.
Forte abraço
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Olhor com toda certeza o unirverso emensaumente grande grande seii fim como olhar o mundo seii paixão de descubri. uma descuperta que um sonho realizado iii como vcs todos estão ulidos juntospelo o mundo e pela sua fé em descupri uzi sua mente e utrapase a fonde do pemento dos mais .imteligentes brazilian space
ResponderExcluirOk paulinholocão!
ResponderExcluirAbs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Esse projeto foi para frente? Já dominamos essa tecnologia ou os países citados novamente largaram em nossa frente? Gostaria de deixar a sugestão de facilitarem no blog a busca por essas matérias antigas, pois atualmente ir lá em 2009 e ir clicando em mais postagens para se chegar a página queria se faz muito trabalhoso. O ideal seria colocar o sistema de páginas, se possível for. Abraço!
ResponderExcluirOlá Luiz Carlos!
ExcluirRespondendo a sua pergunta, está indo sim, mas não na velocidade que gostaríamos e que poderia. O projeto está dividido em quatro etapas de voo para o seu desenvolvimento e final qualificação, sendo que o primeiro voo já ocorreu, através de um foguete chamado 'Veículo Acelerador Hipersônico (VAH), baseado no excelente e bem sucedido foguete suborbital brasileiro VSB-30. Este lançamento ocorreu durante a campanha denominada de 'Operação Cruzeiro' (veja aqui: https://brazilianspace.blogspot.com/2022/03/operacao-cruzeiro.html#gsc.tab=0), quando foi testado então o experimento 14-X S (carga útil). Na sequencia virão os experimentos 14-X-SP, 14-X-W e o 14-X-WP.
Acontece que, bem recentemente a empresa brasileira MAC JEE em parceria com a startup espacial Brasileira 'CLC Consultoria, venceram um edital da FINEP e foram contratadas para desenvolver um novo veículo acelerador hipersônico denominado de 'RATO' (Rocket Assisted Take-Off - veja aqui: https://brazilianspace.blogspot.com/2024/08/mac-jee-publica-video-institucional.html#gsc.tab=0), e mais recentemente a empresa brasileira Orbital Engenharia, assinou uma parceria com o Instituto de Estudos Avançados (IEAv) (veja aqui: https://brazilianspace.blogspot.com/2024/09/projeto-hipersonico-14x-ieav-e-orbital.html#gsc.tab=0), que é o órgão responsável pelo projeto, para ajudar o instituto no desenvolvimento de um 'Sistema de Controle Eletrônico de Injeção de Combustível para Motores Hipersônicos Aspirados (SISCRAMJET) que deverá ser usado (creio eu) no quarto experimento de voo deste projeto (14-X-WP).
Entretanto, sinceramente, não faço muita fé na Orbital, mas vamos aguardar os acontecimentos. Quanto ao RATO, a previsão é que fique ponto em dois ou três anos.
Agora, quanto a sua solicitação, vou conversar com o Rui quando ele retornar de viajem.