Sistema Dinâmico de Vôo - SDV
Segue abaixo na íntegra a matéria publicada na revista Espaço Brasileiro de Junho, Julho e Agosto de 2007 abordando o desenvolvimento pelo Brasil do Sistema Dinâmico de Vôo (SDV) que tem como objetivo a utilização do mesmo no projeto do VLS.
Duda Falcão
No Caminho Certo
Andréia Araújo
O Brasil dá mais um Passo para a
Autonomia na Produção de Foguetes
Muitos dos insumos usados na produção nacional, tanto de foguetes como satélites, precisam ser importados. A grande questão é que trazer essas peças de um outro país é um processo bastante complicado, uma vez que programas espaciais são estratégicos para as nações que os detêm. Há uma série de burocracias e acordos de salvaguardas que oneram os custos e atrasam a produção de projetos importantes para o País.
Por isso, os institutos de pesquisa brasileiros trabalham para desenvolver essas tecnologias. Uma dessas peças fundamentais para a construção de foguetes está em fase final de desenvolvimento: o Sistema Dinâmico de Vôo (SDV). Os responsáveis por esse projeto são o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), mesmo centro que desenvolveu a base de todos os foguetes brasileiros, e o Instituto de Estudos Avançados (IEAv), ambos subordinados ao Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), localizados em São José dos Campos(SP).
Essa peça contém dois giroscópios e são as responsáveis por guiar os foguetes nas fases críticas do vôo. “Com o desenvolvimento do SDV, conseguimos resolver um gargalo na produção nacional de foguetes”, comemorou o coordenador do projeto, Major Josiel Urbaninho Arruda.
Por isso, os institutos de pesquisa brasileiros trabalham para desenvolver essas tecnologias. Uma dessas peças fundamentais para a construção de foguetes está em fase final de desenvolvimento: o Sistema Dinâmico de Vôo (SDV). Os responsáveis por esse projeto são o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), mesmo centro que desenvolveu a base de todos os foguetes brasileiros, e o Instituto de Estudos Avançados (IEAv), ambos subordinados ao Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), localizados em São José dos Campos(SP).
Essa peça contém dois giroscópios e são as responsáveis por guiar os foguetes nas fases críticas do vôo. “Com o desenvolvimento do SDV, conseguimos resolver um gargalo na produção nacional de foguetes”, comemorou o coordenador do projeto, Major Josiel Urbaninho Arruda.
“Com o SDV
Resolvemos
um gargalo
do setor”
Dados Técnicos
O Sistema Dinâmico de Vôo (SDV) é composto de dois sensores de rotação (giroscópios à fibra óptica), instalados com alinhamento segundo o eixo longitudinal (eixo de rolagem) do foguete. Cada um dos giroscópios foi desenvolvido para monitorar uma fase específica do vôo: um para medir as altas rotações que ocorrem durante a subida do foguete, e outro para medir a rotação residual durante a fase de vôo em ambiente de microgravidade.
Durante o vôo do foguete de sondagem VSB-30 (veja a matéria sobre esse vôo clicando aqui: Operação Cumã II), realizado em julho desse ano no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), foi testado pela primeira vez o comportamento dos giroscópios do SDV na presença de acelerações lineares e angulares, somadas a vibrações. Segundo major Josiel, as primeiras análises dos dados da telemetria revelam o funcionamento do SDV e a pré-qualificação do experimento. “Esperamos receber os dados da telemetria do CLBI (Centro de Lançamento da Barreira do Inferno) e do giroscópio importado para compararmos os resultados”, informou.
De acordo com o major, devem ser realizados ainda outros testes em foguetes VSB-30 e os primeiros ensaios em aviões. O objetivo, segundo ele, é construir um equipamento que será usado no Veículo Lançador de Satélites (VLS). Dentro de um ano e maio devem ser concluídos os estudos.
Fonte: Revista Espaço Brasileiro - Número 3 Jun, Jul e Ago de 2007 - Págs: 22 e 23
Comentário: Essa matéria tem quase dois anos e como teremos mais um vôo esse ano do foguete VSB-30, acredito que a qualificação final do SDV seja feita nesse vôo. Será uma grande vitória para o projeto do VLS e do Programa Espacial Brasileiro como um todo.
O Sistema Dinâmico de Vôo (SDV) é composto de dois sensores de rotação (giroscópios à fibra óptica), instalados com alinhamento segundo o eixo longitudinal (eixo de rolagem) do foguete. Cada um dos giroscópios foi desenvolvido para monitorar uma fase específica do vôo: um para medir as altas rotações que ocorrem durante a subida do foguete, e outro para medir a rotação residual durante a fase de vôo em ambiente de microgravidade.
Durante o vôo do foguete de sondagem VSB-30 (veja a matéria sobre esse vôo clicando aqui: Operação Cumã II), realizado em julho desse ano no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), foi testado pela primeira vez o comportamento dos giroscópios do SDV na presença de acelerações lineares e angulares, somadas a vibrações. Segundo major Josiel, as primeiras análises dos dados da telemetria revelam o funcionamento do SDV e a pré-qualificação do experimento. “Esperamos receber os dados da telemetria do CLBI (Centro de Lançamento da Barreira do Inferno) e do giroscópio importado para compararmos os resultados”, informou.
De acordo com o major, devem ser realizados ainda outros testes em foguetes VSB-30 e os primeiros ensaios em aviões. O objetivo, segundo ele, é construir um equipamento que será usado no Veículo Lançador de Satélites (VLS). Dentro de um ano e maio devem ser concluídos os estudos.
Fonte: Revista Espaço Brasileiro - Número 3 Jun, Jul e Ago de 2007 - Págs: 22 e 23
Comentário: Essa matéria tem quase dois anos e como teremos mais um vôo esse ano do foguete VSB-30, acredito que a qualificação final do SDV seja feita nesse vôo. Será uma grande vitória para o projeto do VLS e do Programa Espacial Brasileiro como um todo.
Comentários
Postar um comentário