Outros Satélites em Desenvolvimento no Brasil
Outros satélites se encontram atualmente em desenvolvimento no Brasil. São eles:
SGB - Satélite Geoestacionário Brasileiro
O desenvolvimento do programa dos satélites SGB tem como objetivos principais proporcionar serviços de comunicações de voz e dados para o gerenciamento do tráfego aéreo, apoiando a navegação aeronáutica e às comunicações móveis e fixas via satélite, o tráfego de informações sigilosas de governo, a defesa e a segurança nacionais, a fim de diminuir a dependência estrangeira no que se refere a serviços de previsão meteorológica, além da capacitação para áreas espaciais e de telecomunicações, oferecendo oportunidades para a indústria brasileira, universidades e centros de pesquisa de todo o país.
As especificações técnicas desse programa foram desenvolvidas pelo CPqD - Centro de Pesquisas e Desenvolvimento e pela empresa brasileira ATECH - Tecnologias Críticas a pedido dos Ministérios da Defesa e das Comunicações. Atualmente o programa esta em compasso de espera aguardando definições do governo e de agentes financiadores sobre a próxima etapa do projeto.
Esse programa é estratégico para o País e previa o lançamento de três satélites geoestacionários a partir de 2009, o que para variar não será cumprido.
Tem havido recentemente muito blá, blá através da mídia sobre o desenvolvimento desse programa, porém nada de concreto até o momento foi definido.
Esse programa é estratégico para o País e previa o lançamento de três satélites geoestacionários a partir de 2009, o que para variar não será cumprido.
Tem havido recentemente muito blá, blá através da mídia sobre o desenvolvimento desse programa, porém nada de concreto até o momento foi definido.
GPM-Br - Satélite Meteorológico de Medidas de Precipitação
Esse projeto trata do desenvolvimento de um satélite para o Programa Internacional de Medidas de Precipitação (Global Precipitation Measurement) - GPM que é um programa desenvolvido pela NASA - National Aeronautics and Space Administration e pela JAXA - Japan Aerospace Exploration Agency (ex-NASDA) e que está aberto à participação internacional, por meio de agências espaciais e meteorológicas de outros países, que visam a monitorarem globalmente, por meio de satélites, as precipitações na atmosfera, em alta resolução temporal.
Devido ao convite dos dirigentes do GPM, da importância dos dados coletados por satélite para previsão climática e do tempo e do interesse manifestado por diversas instituições brasileiras, foi decido que a AEB - Agência Espacial Brasileira atuaria como o órgão de coordenação a de estruturação da participação brasileira no citado Programa.
Para tanto foi criado pela AEB o Núcleo Brasileiro do Programa Internacional de Medidas de Precipitação - GPM-Br, que tem como objetivo coordenar a atuação de todas instituições brasileiras no GPM e também estimular o uso dos dados disponibilizados.
As atividades do núcleo se orientarão segundo cinco linhas de atuação:
* validação e modelagem;
* disponibilização de dados;
* pesquisas;
* desenvolvimento de sensores;
* divulgação;
Essas atividades serão executadas segundo projetos específicos e sob a responsabilidade de uma ou mais instituições nacionais.
A estrutura do GPM-Br é composta por um Comitê de Coordenação, uma Gerência, Instituições Participantes, Assessores e Usuários.
Esse projeto de satélite será mais um que utilizará a PMM - Plataforma Multimissão que esta em desenvolvimento pelo INPE e por indústrias Brasileiras e tem como previsão de lançamento o ano de 2011.
Sabiá-3 - Satélite Argentino-Brasileiro de Informação sobre Recursos Hídricos, Agricultura e Meio Ambiente
Trata-se de um programa de cooperação ente o INPE - Instituto de Aeronáutica e Espaço e a CONAE - Comisión Nacional de Actividades Espaciales da Argentina para a construção, lançamento, operação e exploração dos dados de um satélite de observação da terra.
Esta missão de observação da terra tem como objetivo principal a provisão dos dados para a informação sobre água e alimentos, com alta resolução espectral, espacial e temporal em toda a área do MERCOSUL, e também para fornecer informações de ordem ambiental.
O acordo inicial para o desenvolvimento desse satélite foi assinado em 10 de novembro de 1998 em Buenos Aires, endossado pelo Protocolo Adicional ao Acordo-Quadro assinado em 14 de agosto de 2001, também em Buenos Aires e ratificado pelo Protocolo Complementar ao Acordo-Quadro assinado 30 de novembro de 2005 em Puerto Iguazú, na Argentina. No entanto, apesar de tanta movimentação política e de diversas reuniões realizadas entre as duas instituições, nada de concreto foi feito até o momento entre os dois países. No entanto existe a possibilidade do uso pelo Sabia-3 da PMM - Plataforma Multimissão que esta sendo desenvolvida pelo INPE e por indústrias brasileiras.
Duda Falcão
Comentários: Esses projetos são de suma importância para o Programa Espacial e estão na expectativa de uma decisão por parte do governo para que eles possam tomar seus rumos. No entanto, existem ainda muitas indefinições para que isso possa acontecer. Infelizmente a inércia, a falta de um planejamento político/financeiro e administrativo fazem parte do dia-a-dia dos órgãos governamentais que comando o Programa Espacial Brasileiro. Teremos que aguardar para ver o que acontece.
Esta missão de observação da terra tem como objetivo principal a provisão dos dados para a informação sobre água e alimentos, com alta resolução espectral, espacial e temporal em toda a área do MERCOSUL, e também para fornecer informações de ordem ambiental.
O acordo inicial para o desenvolvimento desse satélite foi assinado em 10 de novembro de 1998 em Buenos Aires, endossado pelo Protocolo Adicional ao Acordo-Quadro assinado em 14 de agosto de 2001, também em Buenos Aires e ratificado pelo Protocolo Complementar ao Acordo-Quadro assinado 30 de novembro de 2005 em Puerto Iguazú, na Argentina. No entanto, apesar de tanta movimentação política e de diversas reuniões realizadas entre as duas instituições, nada de concreto foi feito até o momento entre os dois países. No entanto existe a possibilidade do uso pelo Sabia-3 da PMM - Plataforma Multimissão que esta sendo desenvolvida pelo INPE e por indústrias brasileiras.
Duda Falcão
Comentários: Esses projetos são de suma importância para o Programa Espacial e estão na expectativa de uma decisão por parte do governo para que eles possam tomar seus rumos. No entanto, existem ainda muitas indefinições para que isso possa acontecer. Infelizmente a inércia, a falta de um planejamento político/financeiro e administrativo fazem parte do dia-a-dia dos órgãos governamentais que comando o Programa Espacial Brasileiro. Teremos que aguardar para ver o que acontece.
"O as especificações" houve algum erro de digitação no início desse parágrafo. Além disso, A forma correta é "para ver":
ResponderExcluir"Ver" é o verbo no infinitivo
"Vê" é a forma conjugada do verbo "ver" na terceira pessoa do singular do presente do indicativo. Não sei se quis usar da ironia já, neste caso, já que o governo brasileiro geralmente não faz o que deveria nos programas espaciais que inicia. Espero ter ajudado.
Olá Luiz Carlos! Obrigado amigo, já fiz as correções. Porém é preciso lembrar que essa nota foi publicada em maio de 2009, e naquela época eu trabalhava sozinho no blog publicando diariamente algo em torno de15 a 25 notas por dia, as vezes até mais. Portanto, erros eram normais que acontecessem, mesmo após as revisões. Abs
ExcluirPor nada, meu intuito com isso é apenas ajudar esse blog a ser ainda melhor. Agora que Rui voltou de viagem lembre-se de falar com ele com relação a organização das notícias antigas, pois acessá-las atualmente dá muito trabalho. Será possível distribuí-las em páginas?
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