ACS - Alcântara Cyclone Space
Com a assinatura do Acordo-Quadro sobre a Cooperação de Uso Pacífico do Espaço Exterior em 18 de novembro de 1999 entre o Brasil e a Ucrânia, foi aberta a possibilidade de se criar uma empresa bi-nacional para comercialização e operação de serviços de lançamentos utilizando o veículo lançador Cyclone-4, que estava em fase de desenvolvimento pelos ucranianos.
Assim sendo, após anos de negociações entre os dois países, foi assinado em 21 de outubro de 2003 o Tratado de Cooperação de Longo Prazo na Utilização do Veículo Lançador Cyclone-4 no Centro de Lançamento de Alcântara.
Diante dos presidentes do Brasil – Luiz Inácio Lula da Silva e da Ucrânia - Leonid Kuchma o tratado foi assinado pelo então Ministro de Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral e pelo Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Kostiantyn Gryshtchenko, respectivamente.
Porém, a empresa bi-nacional ACS - Alcântara Cyclone Space só foi oficialmente constituída quase três anos após a assinatura do tratado em 31 de agosto de 2006, quando o seu estatuto foi aprovado e finalmente publicado no Diário Oficial da União por meio da portaria de número 599 do Ministério de Ciência e Tecnologia.
Sua primeira reunião do Conselho de Administração ocorreu em 30 de agosto de 2007, onde ficou estabelecido que o investimento inicial seria de US$ 4,5 milhões para cada país.
O tratado estabelecia que os dois países deveriam integralizar o capital da empresa até um total de US$ 105 milhões. Entretanto em reunião realizada em junho de 2008 em Kiev, capital da Ucrânia, decidiu-se por aumentar o capital da empresa para os atuais US$ 375 milhões.
A ACS já esta com sua sede administrativa funcionando em Brasília e trabalha ativamente com o seu escudeiro fiel e maior defensor do tratado no Brasil, Roberto Amaral (diretor da parte brasileira da empresa) para a concretização da construção o mais breve possível do seu sítio de lançamento em Alcântara. Espera-se assim cumprir o cronograma estabelecido para o primeiro lançamento do Cyclone-4 em dezembro de 2010.
Duda Falcão
Comentário: Em minha opinião a ACS poderá se tornar um grande marco de desenvolvimento dentro do Programa Espacial Brasileiro. Não pelo tratado em si que não prevê transferência de tecnologia, mas pelo fato de estarmos lançando foguetes lançadores e satélites do território brasileiro. Isso permitirá que os técnicos brasileiros participem desde a montagem do foguete à integração do satélite no veículo lançador, possibilitando assim aos mesmos adquirirem experiência e conhecimento na área de lançamentos de satélites que o Brasil não dispõe ainda. Além disso, nada impede que no futuro Brasil e a Ucrânia venham realizar algum projeto onde envolva transferência ou desenvolvimento conjunto de tecnologias espaciais. Inclusive segundo comenta-se já existem algumas conversas em andamento nesse sentido.
Assim sendo, após anos de negociações entre os dois países, foi assinado em 21 de outubro de 2003 o Tratado de Cooperação de Longo Prazo na Utilização do Veículo Lançador Cyclone-4 no Centro de Lançamento de Alcântara.
Diante dos presidentes do Brasil – Luiz Inácio Lula da Silva e da Ucrânia - Leonid Kuchma o tratado foi assinado pelo então Ministro de Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral e pelo Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Kostiantyn Gryshtchenko, respectivamente.
Porém, a empresa bi-nacional ACS - Alcântara Cyclone Space só foi oficialmente constituída quase três anos após a assinatura do tratado em 31 de agosto de 2006, quando o seu estatuto foi aprovado e finalmente publicado no Diário Oficial da União por meio da portaria de número 599 do Ministério de Ciência e Tecnologia.
Sua primeira reunião do Conselho de Administração ocorreu em 30 de agosto de 2007, onde ficou estabelecido que o investimento inicial seria de US$ 4,5 milhões para cada país.
O tratado estabelecia que os dois países deveriam integralizar o capital da empresa até um total de US$ 105 milhões. Entretanto em reunião realizada em junho de 2008 em Kiev, capital da Ucrânia, decidiu-se por aumentar o capital da empresa para os atuais US$ 375 milhões.
A ACS já esta com sua sede administrativa funcionando em Brasília e trabalha ativamente com o seu escudeiro fiel e maior defensor do tratado no Brasil, Roberto Amaral (diretor da parte brasileira da empresa) para a concretização da construção o mais breve possível do seu sítio de lançamento em Alcântara. Espera-se assim cumprir o cronograma estabelecido para o primeiro lançamento do Cyclone-4 em dezembro de 2010.
Duda Falcão
Comentário: Em minha opinião a ACS poderá se tornar um grande marco de desenvolvimento dentro do Programa Espacial Brasileiro. Não pelo tratado em si que não prevê transferência de tecnologia, mas pelo fato de estarmos lançando foguetes lançadores e satélites do território brasileiro. Isso permitirá que os técnicos brasileiros participem desde a montagem do foguete à integração do satélite no veículo lançador, possibilitando assim aos mesmos adquirirem experiência e conhecimento na área de lançamentos de satélites que o Brasil não dispõe ainda. Além disso, nada impede que no futuro Brasil e a Ucrânia venham realizar algum projeto onde envolva transferência ou desenvolvimento conjunto de tecnologias espaciais. Inclusive segundo comenta-se já existem algumas conversas em andamento nesse sentido.
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