Propulsão e Energia Nuclear no Espaço
Segue abaixo uma nota publicada no site do CTA - Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial em 12/05/2008 abordando as pesquisas que estão sendo realizadas pelo IEAv - Instituto de Estudos Avançados na área de propulsão e energia nuclear para aplicações espaciais.
Duda Falcão
Duda Falcão
IEAv PESQUISA PROPULSÃO E ENERGIA NUCLEAR NO ESPAÇO
12/05/2008
O Instituto de Estudos Avançados (IEAv), do CTA, está empenhado em pesquisas preliminares acerca da tecnologia nuclear com aplicações espaciais como propulsão, produção de energia elétrica e calor. A pesquisa - batizada com o nome Programa Terra: Tecnologia de Reatores Rápidos Avançados - tem como objetivo principal possibilitar o desenvolvimento de navegação autônoma no espaço, utilizando naves impulsionadas por meio de Energia Nuclear.
Segundo o doutor Lamartine Guimarães, pesquisador responsável pelo estudo, a propulsão nuclear é capaz, teoricamente, de proporcionar velocidades muito maiores que as outras formas de propulsão espacial em uso atualmente, além de utilizar menos combustível e ter maior autonomia. Essa tecnologia é fundamental para garantir, no futuro, a participação do país no acesso às riquezas minerais ainda inexploradas no espaço.
Guimarães explica a importância da pesquisa, fazendo uma analogia: “Guardadas as devidas proporções, a propulsão nuclear no espaço é o equivalente de hoje ao que foi o motor a vapor frente à propulsão a vela, utilizada na época das primeiras grandes viagens marítimas”. Ele complementa: “Hoje sabemos lançar objetos no espaço de forma bastante artesanal. Com a propulsão nuclear, podemos reduzir tempo de viagem, escolher trajetórias mais convenientes para o elemento humano, enfim, determinar quando, como e por onde ir”.
Nesse estágio inicial das pesquisas, está sendo feito o acompanhamento do estado da arte na área de reatores para uso no espaço, sistemas de conversão e tipos de combustível. Com relação aos reatores, duas possibilidades estão sendo estudadas: uma delas é o redesenho de uma turbina do tipo Noelle 60290, utilizada em aeronaves Mirage (figura). A outra, consiste na adaptação de um motor térmico do tipo Stirling, fabricado pela Embrapa.
O Instituto de Estudos Avançados (IEAv), do CTA, está empenhado em pesquisas preliminares acerca da tecnologia nuclear com aplicações espaciais como propulsão, produção de energia elétrica e calor. A pesquisa - batizada com o nome Programa Terra: Tecnologia de Reatores Rápidos Avançados - tem como objetivo principal possibilitar o desenvolvimento de navegação autônoma no espaço, utilizando naves impulsionadas por meio de Energia Nuclear.
Segundo o doutor Lamartine Guimarães, pesquisador responsável pelo estudo, a propulsão nuclear é capaz, teoricamente, de proporcionar velocidades muito maiores que as outras formas de propulsão espacial em uso atualmente, além de utilizar menos combustível e ter maior autonomia. Essa tecnologia é fundamental para garantir, no futuro, a participação do país no acesso às riquezas minerais ainda inexploradas no espaço.
Guimarães explica a importância da pesquisa, fazendo uma analogia: “Guardadas as devidas proporções, a propulsão nuclear no espaço é o equivalente de hoje ao que foi o motor a vapor frente à propulsão a vela, utilizada na época das primeiras grandes viagens marítimas”. Ele complementa: “Hoje sabemos lançar objetos no espaço de forma bastante artesanal. Com a propulsão nuclear, podemos reduzir tempo de viagem, escolher trajetórias mais convenientes para o elemento humano, enfim, determinar quando, como e por onde ir”.
Nesse estágio inicial das pesquisas, está sendo feito o acompanhamento do estado da arte na área de reatores para uso no espaço, sistemas de conversão e tipos de combustível. Com relação aos reatores, duas possibilidades estão sendo estudadas: uma delas é o redesenho de uma turbina do tipo Noelle 60290, utilizada em aeronaves Mirage (figura). A outra, consiste na adaptação de um motor térmico do tipo Stirling, fabricado pela Embrapa.
Redesenho da turbina Noelle 60290 para ciclo Brayton fechado
“Por enquanto, a pesquisa brasileira conta com um pequeno time de pesquisadores e com recursos limitados. Contudo, se o panorama se tornar favorável, poderemos elaborar em breve experimentos demonstrativos”, conclui Guimarães.
Comentário: A preocupação do IAEv em se manter atualizado com tecnologias espaciais de origem nuclear é bastante louvável e demonstra uma grande visão estratégica deste instituto e de seu administrador. O IAEv é menos conhecido (por parte do público) que os seus primos INPE e IAE dentro do Programa Espacial, mas tem uma importância bem significativa para o programa e para as pesquisas avançadas de ordem aeroespacial.
Comentário: A preocupação do IAEv em se manter atualizado com tecnologias espaciais de origem nuclear é bastante louvável e demonstra uma grande visão estratégica deste instituto e de seu administrador. O IAEv é menos conhecido (por parte do público) que os seus primos INPE e IAE dentro do Programa Espacial, mas tem uma importância bem significativa para o programa e para as pesquisas avançadas de ordem aeroespacial.
Como esta este projeto? Considero extremamente importante o desenvolvimento de tecnologia brasileira nesta área, o que me parece inadimissivel é que o povo brasileiro não dê a mesma importante, pelo menos aparentemente.
ResponderExcluirOlá Templates!
ResponderExcluirNão existe maiores informações sobre como anda esse "Projeto TERRA", desde que saiu essa notícia em maio de 2008. No entanto, acredito que o mesmo esteja ainda em fase embrionária.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
E foda, brasil gasta milhos, não finaliza quase nada com susso, os caras mal tem uma ideia de pesquisar ja noticiaaa, e não finaliza a pesquisa. porraaa o brasil tem capacidade só que tem muitos semvergonhas.
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