Operação Angicos
OPERAÇÃO ANGICOS
Descrição da Campanha
Operação: Angicos
Foguete: VS-30 (VO7)
Numero do vôo do foguete: 1
Data de lançamento: 16/12/2007
Horário: 06h15m (horário local)
Local: Centro de Lançamento da Barreira do Inferno-RN
Apogeu do vôo: 121 Km de altitude
Tempo de Vôo: 9m25s
Objetivo: Avaliar desempenho de carga útil argentina e de um protótipo de GPS brasileiro.
Resultado: Sucesso total
Carga Útil Embarcada
- Carga útil desenvolvida pela CONAE - Comissão Nacional de Atividades Espaciais da Argentina e pela UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte cuja finalidade era avaliar o desempenho de ambos dispositivos durante o vôo.
Instituições Envolvidas
AEB - Agência Espacial Brasileira
CTA - Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial
IAE - Instituto de Aeronáutica e Espaço
MB - Marinha do Brasil
UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte
CONAE - Comissão Nacional de Atividades Espaciais (Argentina)
IUA - Instituto Universitário Aeronáutico (Argentina)
AIT - Grupo Arteche (Argentina)
UBA - Universidade de Buenos Aires (Argentina)
UNLP - Universidade de La Plata (Argentina)
CIOp - Centro de Investigações Ópticas (Argentina)
CNEA - Comissão Nacional de Energia Atômica (Argentina)
CLBI - Centro de Lançamento da Barreira do Inferno - Natal-RN
CLA - Centro de Lançamento de Alcântara - Alcântara-MA
Operação: Angicos
Foguete: VS-30 (VO7)
Numero do vôo do foguete: 1
Data de lançamento: 16/12/2007
Horário: 06h15m (horário local)
Local: Centro de Lançamento da Barreira do Inferno-RN
Apogeu do vôo: 121 Km de altitude
Tempo de Vôo: 9m25s
Objetivo: Avaliar desempenho de carga útil argentina e de um protótipo de GPS brasileiro.
Resultado: Sucesso total
Carga Útil Embarcada
- Carga útil desenvolvida pela CONAE - Comissão Nacional de Atividades Espaciais da Argentina e pela UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte cuja finalidade era avaliar o desempenho de ambos dispositivos durante o vôo.
Instituições Envolvidas
AEB - Agência Espacial Brasileira
CTA - Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial
IAE - Instituto de Aeronáutica e Espaço
MB - Marinha do Brasil
UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte
CONAE - Comissão Nacional de Atividades Espaciais (Argentina)
IUA - Instituto Universitário Aeronáutico (Argentina)
AIT - Grupo Arteche (Argentina)
UBA - Universidade de Buenos Aires (Argentina)
UNLP - Universidade de La Plata (Argentina)
CIOp - Centro de Investigações Ópticas (Argentina)
CNEA - Comissão Nacional de Energia Atômica (Argentina)
CLBI - Centro de Lançamento da Barreira do Inferno - Natal-RN
CLA - Centro de Lançamento de Alcântara - Alcântara-MA
Vídeo da Operação Angicos
O foguete VS30 foi lançado com sucesso às 6 h15 min38seg (horário local, sem horário de verão) em 16 de dezembro, a partir do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, no Rio Grande do Norte, levando uma carga-útil tecnológica argentina e um GPS (sistema de posicionamento global) experimental da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O vôo, que durou 9min25seg até o impacto no mar, a 122Km de distância do CLBI e nas proximidades da Baía Formosa, foi considerado perfeito, cumpriu a trajetória prevista e atingiu 121 Km de altitude. O rastreio e transmissão de dados também funcionou completamente. A carga-útil foi localizada e recuperada, chegando ao CLBI às 8h30minutos.
De acordo com o coordenador da carga-útil e chefe da equipe argentina, Roberto Oscar Yasielski, o módulo será levado para Buenos Aires onde será analisado. Já o experimento brasileiro, selecionado pelo Programa Uniespaço da AEB, será estudado na UFRN e os resultados serão aplicados em um GPS com software especial para veículos de alta velocidade como foguetes e satélites. A Operação Angicos é resultado de um acordo binacional entre a Agência Espacial Brasileira e a Comissão Nacional de Atividades Espaciais da Argentina. Mais de 100 técnicos brasileiros e argentinos participaram da Operação, que mobilizou várias organizações da Força Aérea Brasileira: o foguete utilizou um propulsor desenvolvido pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço do CTA(Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial), em São José dos Campos-SP, foi lançado a partir do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, em Parnamirim-RN, localizado por uma aeronave Patrulha P-95, do 3º Esquadrão do 7º Grupo de Aviação, sediado em Belém, e resgatado por helicópteros H60 Black Hawk do 7º Esquadrão do 8º Grupo de Aviação, de Manaus, com mergulhadores do Instituto de Aeronáutica e Espaço especializados em busca e salvamento; a instalação e operação dos equipamentos de comunicação ficou a cargo da equipe do 1º Grupo de Comunicações e Controle, sediado no Rio de Janeiro.
A Marinha também participou com o navio patrulheiro Guaíba, como meio alternativo para a localização e resgate da carga-útil, além de garantir a ausência de embarcações na área prevista para a queda da carga-útil.
Além de manter a operacionalidade dos centros de lançamento brasileiros o (Centro de Lançamento de Alcântara funcionou como estação remota recebendo dados via telemetria), a excelência do veículo e o treinamento dos técnicos qualificados, a Operação Angicos permitiu a um projeto universitário o acesso ao espaço e aproximou os países participantes abrindo caminho para novas parcerias.
Os ventos que impediram as quatro tentativas anteriores estavam a uma velocidade média de 5,2 metros por segundo no momento do lançamento.
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