Segundo a Mídia Estatal 'Xinhua', Um Módulo da 'Sonda Lunar Chang'e-6' da China, Decolou Com Sucesso da Lua Carregando Amostras

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Fonte: Space Daily

Ilustrativo.

 

Hoje, dia 4 de junho, o portal 'Space Daily' informou que, de acordo com a mídia estatal chinesa 'Xinhua', um módulo da Sonda Lunar Chinesa Chang'e-6 decolou com sucesso do lado oculto da Lua, carregando amostras que serão trazidas de volta à Terra.

 

O portal destacou que essa conquista é inédita no mundo e representa o mais recente avanço do programa espacial de décadas de Pequim, que planeja enviar uma missão tripulada à Lua até 2030.

 

O módulo ascendente da sonda Chang'e-6 "decolou da superfície lunar", relatou a agência de notícias estatal Xinhua, citando a Administração Espacial Nacional da China (CNSA).

 

A agência descreveu essa decolagem como "um feito sem precedentes na história da exploração lunar humana".

 

"A missão superou o teste de altas temperaturas no lado oculto da Lua", afirmou a CNSA. Após a decolagem, o módulo "entrou em uma órbita pré-definida ao redor da Lua", acrescentou.

 

O módulo Chang'e-6 pousou no domingo na imensa Bacia do Polo Sul-Aitken da Lua, uma das maiores crateras de impacto conhecidas no sistema solar, conforme informou a CNSA.

 

A complexa missão da sonda, que dura 53 dias, começou em 3 de maio. A Chang'e-6 utiliza dois métodos para coletar amostras: uma broca para extrair material abaixo da superfície e um braço robótico para pegar espécimes acima da superfície.

 

Após a coleta bem-sucedida das amostras, "uma bandeira nacional chinesa foi hasteada pela primeira vez no lado oculto da Lua", disse a Xinhua.

 

Cientistas apontam que o lado oculto da Lua — chamado assim porque é invisível da Terra, e não porque nunca recebe luz solar — oferece grande potencial para pesquisa, pois suas crateras são menos cobertas por fluxos de lava antigos do que o lado visível.

 

O material coletado deste lado pode ajudar a entender melhor como a Lua se formou.

 

Fonte: CNN Brasil

'Sonho Espacial'

 

Os planos para o "sonho espacial" da China foram acelerados sob a liderança do presidente Xi Jinping. Pequim investiu enormes recursos em seu programa espacial na última década, visando uma série de empreendimentos ambiciosos para fechar a lacuna com as duas potências espaciais tradicionais — os Estados Unidos e a Rússia.

 

A China já alcançou várias conquistas notáveis, incluindo a construção de uma estação espacial chamada Tiangong, ou "palácio celestial". Pequim também já pousou rovers robóticos em Marte e na Lua, e é apenas o terceiro país a colocar humanos em órbita de forma independente.

 

No entanto, Washington alertou que o programa espacial da China pode ter objetivos militares e um esforço para estabelecer domínio no espaço.

 

A China pretende enviar uma missão tripulada à Lua até 2030 e planeja construir uma base na superfície lunar.

 

Os Estados Unidos também planejam colocar astronautas de volta na Lua até 2026 com sua missão Artemis 3.

 

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