O Que Houve Com o SISNAV FAB?

Prezados leitores e leitoras do BS!
 
O andamento do projeto do 'Sistema de Navegação Inercial (SISNAV)', conduzido por profissionais militares e civis do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), continua envolto em incertezas. Lançado como parte da carga útil do Foguete Suborbital Sul-Coreano HANBIT-TLV durante a Operação Astrolábio em 19 de março de 2023, o SISNAV representava uma etapa crucial para a autonomia brasileira na navegação de foguetes e lançadores de satélites.
 
Fonte: INNOSPACE
O Sistema de Navegação Inercial (SISNAV) integrado ao Foguete HANBIT-TLV.
 
Embora tenham sido mencionado o êxito no voo do SISNAV, até o momento, nenhum relatório oficial da missão foi divulgado aos cidadãos brasileiros. Enquanto a sociedade aguarda por informações sobre o resultado do projeto, uma versão aprimorada da 'Plataforma PINA F', desenvolvida pela startup espacial brasileira 'CLC Consultoria', está em processo de preparação para sua qualificação em voo.
 
Fonte: CLC Consultoria
A Plataforma PIN-F desenvolkvida pela CLC Consultoria.
 
Trata-se da 'Plataforma PINA FD', que está sendo preparada para ser lançada como carga útil durante o primeiro voo do Foguete Orbital Sul-Coreano HANBIT-Nano, programado para março de 2025. Essa iniciativa da CLC representa um avanço significativo no desenvolvimento tecnológico brasileiro no campo espacial.
 
No entanto, é lamentável a falta de transparência por parte do governo e das entidades do Programa Espacial Brasileiro (PEB) em relação ao SISNAV na visão do BS, assim como a falta de reconhecimento da importância da 'Plataforma PINA F' da CLC. Esses episódios destacam a necessidade de um maior comprometimento com o avanço científico e tecnológico do país, e levantam questionamentos sobre as verdadeiras prioridades e interesses dos responsáveis por essas decisões.
 
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Comentários

  1. Cbers 6 e 5 vão abocanhar quase todo o PEB, bons projetos vão ficar em lembranças, esse é o fato.

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  2. Nesses tantos anos acompanhando o PEB chego a conclusão que todos os projetos que o IAE toca não vão adiante. É notório que o problema não é só orçamento e recurso humanos.

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