Brasil e Alemanha dão novo passo no desenvolvimento do satélite científico de quantificação de emissões de gases do efeito estufa

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No dia 18 de junho de 2024, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) sediou a 30ª Reunião da Comissão Mista Brasil-Alemanha de Cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I). Este encontro crucial trouxe representantes dos dois países para discutir a evolução das parcerias bilaterais e planejar novos projetos em setores estratégicos como bioeconomia e energias renováveis.

Imagem do registro fotográfico da reunião (Fonte: MCTI)

Esse encontro é derivado do memorando de entendimento (MoU - Memorandum of understanding) assinado em Berlim, em 04/12/2023, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) com o Centro Aeroespacial Alemão (DLR), veja aqui.

Na abertura da reunião, a ministra Luciana Santos destacou a importância da colaboração entre Brasil e Alemanha. “A Alemanha tem sido um importante aliado no estabelecimento de uma pauta fundamental, a inovação aberta e a redução das assimetrias globais no acesso e produção de tecnologias, para a construção de um mundo mais justo e sustentável”, afirmou a ministra. Ela também lembrou que, durante sua visita à Alemanha no ano passado, foram assinadas quatro declarações conjuntas de intenções, que visam fortalecer as relações bilaterais em áreas de interesse comum.

O vice-ministro da Educação e Pesquisa da Alemanha, Jens Brandenburg, enfatizou o papel essencial das cooperações bilaterais em ciência e pesquisa diante das novas dinâmicas globais. “O Brasil é nosso parceiro mais importante na América Latina e o potencial de cooperação é enorme. O país tem uma forte comunidade de pesquisa, com importantes instituições. Hoje estaremos refinando as cooperações já consolidadas e discutindo ações futuras”, reforçou Brandenburg.

Entre os tópicos discutidos, destacam-se as parcerias em projetos de bioeconomia e energias renováveis. Na área espacial, um projeto de destaque é a cooperação para o desenvolvimento de um satélite com objetivos científicos e tecnológicos de quantificação de emissões de CO2 (gás carbonico) e CH4 (metano), ambos gases vinculados ao aquecimento global e do efeito estufa. Este projeto é uma colaboração entre o INPE e o DRL, e visa monitorar as emissões provenientes de centrais elétricas e barragens hidrelétricas.

Outras cooperações significativas incluem a parceria no Observatório Torre Alta da Amazônia (ATTO), liderada pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), e a colaboração entre o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) e o Instituto Roberto Koch. Esta última parceria está envolvida na construção de um laboratório de biossegurança biológica (NB4) no Brasil, que será o primeiro a ser conectado a uma fonte de luz síncrotron, o Sirius.

Apesar de termos pesquisado e consultado algumas fontes sobre detalhes e especificações técnicas e da missão do satélite científico, ainda não temos maiores detalhes sobre o mesmo, além do fato de que se baseará na Plataforma Multimissão (PMM), a mesma usada e qualificada em voo no satélite Amazonia 1, como destacado pelas partícipes do acordo, quando da assinatura do MoU. Caso queira mais informações sobre o satélite cinetífico e as iniciativas em C,T&I entre Brasil e Alemanha, acompanhe o Blog Brazilian Space e fique por dentro das últimas novidades e avanços que tivermos nessa temática.

Em tempo, agradecemos ao nosso entusiasta e apoiador "M Lus" pela sugestão de pauta!

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Comentários

  1. República Federativa do Brasil

    O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), como sempre, só blá blá blá... Só falácia e NUNCA apresentou UM resultado verdadeiro para a sociedade Brasileira que sustenta todos vocês.

    Enfim....

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