Telescópio Espacial James Webb Detecta 'Estrela Supergigante Azul' de 11,2 Bilhões de Anos
Olá leitores e leitoras do BS!
Pois então, segue abaixo uma notícia publicada dia (02/09) no
site “Canaltech”, destacando que o 'Telescópio
Espacial James Webb' detectou o que uma equipe de astrônomos internacional
acredita ser uma estrela supergigante azul, localizada no universo jovem.
Pois é leitor, toda semana tem sucessivas novas
descobertas deste fantástico equipamento astronômico e essas descobertas irão
continuar por um longo tempo.
Brazilian Space
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James Webb Detecta Estrela Supergigante de 11,2 Bilhões
de Anos
Por Daniele
Cavalcante
Editado por Rafael
Rigues
02 de Setembro de
2022 às 15h15
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Fonte: Chen et al.
O telescópio
James Webb detectou o que os astrônomos acreditam que seja uma estrela
supergigante azul, localizada no universo jovem. Sua luz viajou durante 11,2
bilhões de anos para chegar até nós e só pôde ser detectada porque foi ampliada
por uma lente gravitacional.
Um estudo conduzido pelo Dr. Wenlei Chen e colegas dos Estados
Unidos, Europa, Israel e Japão relata a descoberta de uma estrela extremamente
ampliada por duas lentes gravitacionais — uma criada pelo aglomerado Abell 2744
e outra por uma estrela mais próxima.
A estrela encontrada está tão distante que já existia
quando o universo tinha apenas 2,6 bilhões de anos. Sua luz foi ampliada pelas
lentes gravitacionais por um fator de 10.000 vezes. De acordo com os autores,
“uma supergigante azul muito luminosa é necessária para explicar o evento de
microlente que descobrimos”.
Eles calculam que se trata de uma estrela supergigante
azul com uma temperatura de superfície entre 7.000 e 12.000 K. “A possibilidade
de estrelas que poderiam se tornar altamente ampliadas por lentes de
aglomerados de galáxias foi sugerida no início dos anos 90”, disseram os
cientistas.
(Imagem: Reprodução/Chen et al.)
A imagem destaca a região onde a lente gravitacional ampliou a imagem da estrela de 11,2 bilhões de anos. |
Lentes gravitacionais ocorrem quando estrelas, galáxias
ou aglomerados de galáxias se posicionam na frente de um objeto mais distante.
A intensa gravidade desses corpos em primeiro plano distorce a luz em segundo
plano, ampliando o objeto afastado. Assim, mesmo galáxias e estrelas fracas e
muito distantes podem ser observadas.
Muitos objetos longínquos já foram detectados graças às
lentes gravitacionais. Um exemplo recente são as inúmeras galáxias encontradas
na primeira
imagem de campo profundo do James Webb e as galáxias
duplicadas fotografadas pelo Hubble.
O estudo será publicado na revista Astrophysical
Journal Letters.
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