'Robo Com Penas' Suiço Poderá em Breve Explorar Regiões de Dificil Acesso da Superfície da Lua

Olá leitores e leitoras do BS!
 
Segue abaixo mais uma interessantíssima matéria publicada ontem (26/09) no site “Canaltech” tendo como destaque o ‘Robô com Pernas’ (já abordado aqui no BS) em desenvolvimento por uma equipe de pesquisadores do ‘Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (EHT)’, na Suíça, apoiado pela Agência Espacial Europeia (ESA), que poderá ser usado como explorador das regiões de difícil acesso na superfície da Lua. 
 
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Robô Com "Pernas" Poderá Explorar Regiões de Difícil Acesso na Lua
 
Por Danielle Cassita 
Editado por Patrícia Gnipper 
26 de Setembro de 2022 às 16h15 
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
 
Fonte: ETH Zürich/RSL Robotics Labs

Uma equipe de pesquisadores do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (EHT), Universidade de Münster e outras instituições trouxe uma atualização à missão LEAP (sigla de “Legged Exploration of the Aristarchus Plateau”). Composta por um robô com “pernas” e apoiada pela Agência Espacial Europeia (ESA), a missão ainda é um estudo conceitual, mas se for desenvolvida, planeja lançar o robô à Lua para explorar as regiões mais desafiadoras de lá.
 
O LEAP foi desenvolvido principalmente com base no robô ANYmal, do EHT. Este é um robô capaz de se mover por diferentes superfícies e percorrer grandes distâncias em curtos períodos, escalando encostas, implementando instrumentos científicos e até se recuperando em caso de queda. Assim, a parceria entre as diferentes instituições foi firmada para que os pesquisadores adaptem o LEAP para o ambiente lunar.
 
(Imagem: Reprodução/ETH Zürich/ETH Zürich/Robotics System Lab
O rover LEAP passa por treinamentos em ambientes virtuais, que imitam o terreno lunar.
 
Inicialmente, o robô foi treinado em um ambiente virtual que simula o terreno, a gravidade e a poeira lunar. “É interessante que o ANYmal começou a usar um modo de locomoção com pulos, assim como os astronautas do programa Apollo fizeram — ele percebeu que pular pode ter mais eficiência energética do que andar”, observou Patrick Bambach, do Instituto Max Planck de Pesquisa no Sistema Solar.
 
A versão do LEAP desenvolvida até o momento pesaria menos de 50 kg e teria cerca de 10 kg de cargas úteis. O robô é capaz de levar diferentes sensores multiespectrais, radares de penetração no solo, espectrômetros de massa e outros instrumentos. A equipe está trabalhando para que o robô LEAP seja integrado ao lander Large Logistic Lander (EL3), da ESA, que deverá ser lançado para pousar várias vezes na Lua ao longo da década.
 
Bambach explica que o alvo da LEAP é a planície Aristarchus, uma região lunar rica em formações geológicas e de difícil acesso. “Com o robô, podemos investigar características essenciais para estudar a história geológica e a evolução da Lua, como as ejeções ao redor de crateras, locais de impactos recentes e tubos de lava colapsados, onde o material pode não ter sido alterado pelo clima espacial e outros processos”, explicou.

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