A 'Sonda Juno' da NASA Irá Sobrevoar a Lua Europa do Planeta Júpiter no Dia 29 de Setembro
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo agora uma notícia publicada ontem (22/09) no
site “Canaltech”, destacando que no
dia 29 de setembro próximo, a sonda espacial Juno na NASA irá sobrevoar a lua Europa, do Planeta Júpiter, ficando a
apenas 355 km de
sua superfície.
Pois então, não é
sensacional amigos do BS? Além disso, é mais um gol da NASA que
se avizinha, sendo espetacular o retorno que essa Agência Espacial traz
para a sua sociedade e para o conhecimento humano. Já a sua contraparte
brasileira, um piada espacial bem nascida, mas extremamente mal dirigida por
décadas subsequentes, infelizmente é uma vergonha que virou uma Agência de
Propaganda e de Viagens (entre possivelmente outras coisas)
para o seu incompetente e risonho presidente e seus apadrinhados. Triste!
Avante Missão
Juno!
Brazilian Space
Home - Ciência - Espaço
Sonda
Juno Vai Ficar Pertinho da Lua Europa, de Júpiter
Por Danielle
Cassita
Editado por Patrícia
Gnipper
22 de Setembro de
2022 às 13h17
Fonte: Space.com
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Fonte: NASA, JPL-Caltech, SETI Institute, C. Phillips, M.
Valenti
No dia 29 de setembro, a sonda
Juno vai sobrevoar a lua Europa, de Júpiter, ficando a apenas 355 km de sua
superfície. Durante a passagem, ela conseguirá observar uma parte ampla da
superfície da lua com suas câmeras, iniciando uma missão focada na busca por
bolsões de água sob a crosta congelada que reveste esta lua e investigando algumas
de suas características.
A Juno chegou a Júpiter em 2016 por meio de uma missão
focada inicialmente em estudos da atmosfera e campo
magnético do planeta. Já em 2021, a NASA estendeu a missão da sonda,
direcionando-a para estudar algumas das luas jovianas. Ela já visitou
Ganimedes, a maior lua do Sistema Solar, e agora será a vez de Europa.
(Imagem: Reprodução/NASA, JPL-Caltech, SETI Institute, C.
Phillips, M. Valenti)
Scott Bolton, principal investigador da Juno, descreve
que a visita será como uma “missão de reconhecimento” para a futura missão
Europa Clipper, que estudará a habitabilidade de Europa. “Mas, mesmo assim,
vamos fazer um grande trabalho científico em Europa”, acrescentou ele. Uma das
“peças” essenciais deste trabalho será o instrumento MWR, um radiômetro de
microondas projetado para estudos do que há sob as nuvens de Júpiter.
O MWR pode detectar emissões térmicas, e a equipe planeja
usá-lo para estudar o gelo da lua. “Agora que estamos observando as luas para
nossa missão estendida, ficou óbvio que o radiômetro de microondas funciona
incrivelmente bem em corpos gelados e em gigantes gasosos, então acredito que
será de grande utilidade na futura exploração planetária”, disse.
Além disso, a Juno pode aproveitar a visita para
investigar os gêiseres
de água em Europa, cuja origem segue incerta. Em 2021, os cientistas
identificaram emissões de vapor suficientes para preencher uma piscina olímpica
em minutos, mas não sabem ao certo como o vapor chegou ali. Para Bolton, a Juno
precisará de um pouco de sorte para estar “no lugar certo, na hora certa” enquanto
eles expelem o vapor.
(Imagem: Reprodução/NASA/ESA/W. Sparks (STScI)/USGS
Astrogeology Science Center)
Se não flagrar nenhuma pluma d’água em ação, a sonda pode
então tentar encontrar formações geológicas na superfície de Europa que emitam
vapor. O sobrevoo permitirá ainda que a Juno observe os polos da lua pela
primeira vez; como ela se move ao redor de Júpiter em uma órbita polar, esta
será a única oportunidade para se aproximar de Europa.
A missão estendida da Juno deverá durar até 2025, no
mínimo. Depois, os cientistas da missão vão precisar analisar se ela ainda tem
propelente suficiente para manter sua antena voltada para a Terra, e se segue
em bom estado para manter as operações. Entretanto, um grande obstáculo para
isso é a radiação: a cada vez que faz sua aproximação máxima de Júpiter, a
sonda recebe grandes quantidades de radiação
das partículas na magnetosfera do planeta.
Claro que ela não está desprotegida, e conta com escudos
para resistir à radiação. “Mas, eventualmente, nossos escudos podem não
aguentar mais, e a radiação vai começar a danificar os sistemas eletrônicos
dela”, alertou Bolton. “Imagino que a NASA iria apreciar uma nova extensão [da
missão], se a nave estiver saudável”, sugeriu ele.
Comentários
Postar um comentário