Pesquisadores da 'Universidade de Columbia' Podem Ter Decifrado a Origem dos 'Raios Cósmicos' Que Atingem a Terra
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo agora uma notícia publicada ontem (23/09)
no site “Canaltech” destacando que pesquisadores
da Universidade de Columbia, nos EUA, podem ter decifrado a origem dos Raios Cósmicos que atingem a Terra.
Pois é amigos leitores e leitoras, o futuro como dizem os
religiosos, ‘a
Deus pertence’. Não que eu concorde literalmente com isso (pra mim o futuro
que lhe aguarda depende de suas ações assertivas ou errôneas no presente, não
tendo nada com Deus algum), mas realmente o futuro que se avizinha
para a humanidade parece ser bastante promissor (pelo menos no campo científico e tecnológico), e isto
graças a pesquisas com essa, e graças a pesquisadores empenhados em fazer o
conhecimento humano avançar rapidamente, como vem ocorrendo nos países que tem
este compromisso com a ciência e a tecnologia.
Parabéns aos pesquisadores da Universidade de Columbia.
Brazilian Space
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Origem
dos Raios Cósmicos Que Atingem a Terra Pode Ter Sido Decifrada
Por Daniele
Cavalcante
Editado por Patrícia
Gnipper
23 de Setembro de
2022 às 08h55
Fonte: Universidade de Columbia
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Simon Swordy (U. Chicago), NASA
Pesquisadores da Universidade de Columbia usaram
supercomputadores para simular as condições atmosféricas do Sol e seus campos
magnéticos, com o objetivo de descobrir a origem dos raios
cósmicos, ou seja, partículas de alta energia que atingem a Terra.
Cientistas tentam desvendar o mistério dessas partículas
há muito tempo. Embora existam raios cósmicos que vieram de fora do Sistema
Solar, o plasma do Sol também pode ser uma fonte — senão a principal delas. Mas
coletar evidências disso não é nada simples.
Não está claro como partículas de alta energia se formam
na atmosfera do Sol, ou como elas atingem velocidades próximas à da luz.
Contudo, pesquisadores trabalham com a ideia de que campos magnéticos solares
desempenham um papel fundamental no processo.
Os autores do novo artigo criaram a simulação para ver se
essa ideia é válida. Eles usaram supercomputadores de Columbia, da NASA e do National Energy Research
Scientific Computing Center para reproduzir o comportamento do plasma de nossa
estrela.
(Imagem: Reprodução/Simon Swordy (U. Chicago), NASA)
Partículas de alta energia atingindo o topo da atmosfera terrestre e criando uma "chuva" de raios cósmicos. |
Plasma é um dos estados da matéria (além do sólido,
líquido e gasoso) que ocorre quando os átomos são expostos a temperaturas
extremas — como a atmosfera de uma estrela. Nessas condições, os elétrons são
separados dos núcleos atômicos formados por prótons e nêutrons.
Nesse processo de separação de suas partículas, os átomos
agora se tornaram íons. Os prótons, que possuem carga positiva, são suscetíveis
aos campos magnéticos, assim como os elétrons, então é razoável pensar que o
magnetismo do Sol é responsável pelos "voos" super rápidos dessas
partículas carregadas.
Foi exatamente isso o que a simulação demonstrou. Os
campos magnéticos na atmosfera do Sol aceleram íons e elétrons até velocidades
próximas à velocidade da luz, arremessando-as em direção ao espaço e,
eventualmente, à Terra.
Raios cósmicos são preocupantes porque podem causar
grandes estragos aos satélites, espaçonaves e até mesmo aos astronautas no espaço.
Mas a pesquisa não se limita a isso. É que os processos de formação dessas
partículas de alta energia é, provavelmente, semelhante às demais produzidas no
universo, em estrelas mais distantes e em
torno de buracos negros.
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