A NASA Tentará Observar a Colisão da 'Sonda DART' Com o Asteroide 'Dimorphos' Usando os Teslescópios James Webb e Hubble
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo agora uma notícia publicada ontem (23/09)
no site “Canaltech” destacando que os
Telescópios Espaciais Hubble e James
Webb irão tentar conjuntamente observar nesta segunda-feira (26/09) a colisão da Sonda
Espacial DART com o asteroide ‘Dimorphos’.
Sensacional, veja o que a NASA é capaz de fazer amigos leitores, notem o quanto os
pesquisadores e técnicos dessa Agência
Espacial, aliada com o seu povo e seu governo, são capazes de realizar no
espaço. Já a nossa piada espacial...
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Telescópios
James Webb e Hubble Tentarão Observar Colisão com Asteroide
Por Danielle
Cassita
Editado por Patrícia
Gnipper
23 de Setembro de
2022 às 10h22
Fonte: Universidade de Columbia
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Fonte: NASA/Johns Hopkins APL/Steve Gribben
Na próxima segunda-feira (26), a sonda DART deverá se
chocar contra Dimorphos, uma rocha espacial que orbita o asteroide Didymos — e, com
sorte, os telescópios Hubble e James Webb, e até a missão Lucy, vão acompanhar
a ação. O impacto ocorrerá às 20h14 (horário de Brasília), e a NASA tentará
direcionar os telescópios para a colisão. A informação foi divulgada por Nancy
Chabot, líder de coordenação da DART, no dia 12 de setembro.
Lançada no ano passado, a missão DART foi projetada para testar o impacto cinético nos
asteroides, uma técnica que envolve lançar algum objeto grande e rápido o
suficiente para alterar a órbita de algum asteroide. A ideia é que os
cientistas observem como o procedimento acontecerá para entenderem como a
técnica se sairia no caso de uma missão de defesa contra algum asteroide em
rota de colisão com nosso planeta, caso seja necessário.
(Imagem: Reprodução/NASA)
A DART está acompanhada pelo pequeno satélite LICIACube, que deverá enviar imagens do local do impacto
pouco após a colisão. Mas, seria ainda melhor se for possível visualizar o
evento a partir dos “olhos” dos telescópios no espaço, sem os efeitos da
atmosfera da Terra. Foi assim que surgiu a ideia de tentar usar os telescópios
Hubble e James Webb para acompanhar o evento.
“Preciso ser clara aqui, isso não é o objetivo para o
qual o James Webb foi projetado; essa será uma medida desafiadora”,
ressaltou Chabot. É que, além de o asteroide Dimorphos se mover muito mais
rápido que as galáxias que o novo telescópio estuda, o James Webb precisa de
ajustes constantes para observar objetos. Por isso, as observações podem
começar somente alguns minutos depois da colisão.
Já o telescópio Hubble tem limitações próprias. No momento do
impacto, o observatório veterano estará do lado “errado” da Terra, e poderá
começar as observações 15 minutos após a colisão. “O Hubble não vai realmente
pegar o momento do impacto, mas tudo bem, porque não esperamos realmente que
qualquer coisa seja observável no momento exato [do impacto]”, disse Tom
Statler, cientista de programa da DART.
Por fim, chegamos à missão Lucy. Ela foi lançada em 2021 para estudar asteroides troianos, mas como ainda está próxima da Terra,
ela pode conseguir observar a colisão. Quando a DART se chocar contra
Dimorphos, a Terra estará a cerca de 11 milhões de quilômetros do sistema de
asteroides, e a Lucy estará a mais de 20 milhões de quilômetros, a um ângulo
diferente de observação. Mesmo assim, não custa tentar.
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