Reunião Entre Diretor do INPE e Ministros do Governo Bolsonaro é Adiada para Sexta

Olá leitor!

Segue abaixo uma notícia postada hoje (30/07) no site do jornal “O VALE”, destacando que reunião entre o insubordinado diretor do INPE, e Ministros do Governo  Bolsonaro é adiada para sexta.

Duda Falcão

NOSSA REGIÃO

Reunião Entre Diretor do INPE e Ministros de Bolsonaro é Adiada para Sexta

Em São José, Sindicato da Ciência e Tecnologia faz, nesta quarta-feira, segunda manifestação em defesa do INPE em menos de 10 dias

Por Redação
O VALE
Publicado em 31/07/2019 - 14:07:00

Foto: Divulgação
Galvão irá ao ministério dar explicações sobre os dados coletados do desmatamento da Amazônia, que têm sido criticados pelo presidente Jair Bolsonaro e membros do governo nas últimas semanas.

A reunião marcada para esta quarta-feira em Brasília, entre o diretor do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Ricardo Galvão, e os ministros Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) e Ricardo Salles (Meio Ambiente), foi adiada para a próxima sexta-feira.

Galvão irá ao ministério dar explicações sobre os dados coletados do desmatamento da Amazônia, que têm sido criticados pelo presidente Jair Bolsonaro e membros do governo nas últimas semanas.

Bolsonaro chegou a alegar que Galvão tivesse ligação com alguma ONG internacional com interesse em publicar dados negativos sobre o Brasil. Galvão chamou a declaração do presidente de “covarde”.

Nesta quarta-feira, segundo apurou OVALE, devem se reunir em Brasília com os ministros pesquisadores da área de OBT (Observação da Terra) do INPE, grupo que cuida do monitoramento da Amazônia.

Além de Galvão, o governo quer ouvir o presidente do Ibama, Eduardo Bim, sobre a questão do desmatamento da Amazônia. O órgão é responsável pela fiscalização.

As recentes declarações de Bolsonaro elevaram o clima de incerteza no INPE. Especula-se que o presidente queira intervir no comando da instituição, podendo até pedir a demissão de Galvão.

Em defesa do INPE e do seu diretor, o SindCT (Sindicato Nacional dos Servidores Públicos Federais na Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial), que tem sede em São José dos Campos, faz nesta quarta-feira a segunda manifestação em apoio a ambos em menos de 10 dias.

O ato começa às 14h, na portaria do INPE, no Jardim da Granja, região sudeste de São José, com servidores, sindicalistas e apoiadores. No dia 22 de julho, a primeira manifestação reuniu cerca de 200 pessoas.

“Vamos defender a instituição, seus servidores, o trabalho desenvolvido e dar apoio ao diretor, Ricardo Galvão, por sua coragem em enfrentar as mentiras proferidas pelo presidente da República”, diz o sindicato.


Fonte: Site do Jornal “O VALE” - 31/07/2019

Comentário: Pois é leitor, não sei qual a razão desse adiamento, mais seja qual for, não foi nada bom. O mal deve ser cortado pela raiz no momento em que ele surge, especialmente no setor publico. Alias leitor, estas manifestações em defesa do Sr. Ricardo Galvão, mobilizadas pelo SindCT, devem ser monitoradas pelo Governo para se conhecer quem são os propagadores do caos que apoiam este tipo de comportamento, e assim tomar as devidas medidas cabíveis que punam esses servidores insubordinados. Vale aqui dizer que estas manifestações são na realidade motivadas por ideologias politicas e onde camisas vermelhas certamente estarão presentes com uma das frases que mais identifica esses baderneiros, ou seja “Lula Livre”, enfim... Fico na torcida para que esses manifestantes estejam sendo monitorados de perto pelas forças de segurança e de inteligencia do país, pois pode ter mais coisas por de trás de toda essa história. Dessa gente, se pode esperar qualquer coisa.

Comentários

  1. O SindCT sempre foi o grande estimulador do divisionismo que existe dentro do INPE e da guerrinha surda que existe no DCTA, onde pesquisadores civis trabalham "emburrados" porque as chefias são de militares, como se isto prejudicasse o saber e o trabalho em prol da ciência espacial, seja para fins civis ou militares. Mais uma vez, a famigerada estabilidade do funcionalismo público contribui para que os incompetentes, mas muito bem remunerados, não tenham coragem de pedir as contas "de um trabalho que eles não gostam" e se acomodem na ineficiência. Do lado de fora dos portões estão os camaradas vermelhos prontos para abrir uma desídia, amparados pela lei que os protege com a estabilidade sindical, que não perdem, porque não querem voltar para o serviço, ganhando do Estado para trabalhar contra o Estado.

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