AEB Lidera Iniciativa Para Desenvolvimento de Novo Veículo Lançador, Será?

Olá leitor!

Pois é, como havia prometido em um dos meus comentários publicado junto com uma das noticias postadas no Blog no dia de hoje (04/07), trago agora pra você uma informação que, caso se confirme, trará nos próximos anos uma grande esperança de crescimento para o Programa Espacial Brasileiro (PEB).

Como sabemos leitor, a esperança de todos de termos até 2022 o nosso veículo lançador de satélites estava no desejo de lançarmos nesta data o tal Veículo Lançador de Microssatélites (VLM-1), uma iniciativa da FAB em pareceria com DLR alemão.

Entretanto vale aqui lembrar que  o projeto do VLM-1 que antes era um projeto brasileiro com participação alemã, após estupidas mudanças no rumo do projetos (uma das colhedas do incompetente ex-presidente da AEB - esse fato tem de ser investigada Presidente Bolsonaro, bem como toda gestão da agência no período deste vermelho), na verdade o projeto acabou tornando-se alemão com participação brasileira, rsrsrsrsrsrs, e pelo visto hoje esta realidade parece não agradar a ninguém, nem mesmo a FAB/COMAER, tanto que depois da queda dos vermelhos, ainda no governo do também obscuro ex-presidente TEMER, durante as atividades iniciais do ‘Comitê de Desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro (CDPEB)’, foi criado um grupo técnico que desenvolveu os novos objetivos da FAB nessa área de veículos lançadores, ou seja, os hoje conhecidos Foguetes Aquila-1 e Aquila-2, além de definir a não continuidade do Projeto do VLM-1, foguete este que acredito deva ficar integralmente na mão dos alemães, após o seu voo de qualificação, enfim...

Pois então leitor, imagino que você deva está muito curioso e então vamos lá. Uma fonte fidedigna do nosso Blog nos passou a informação de que a Agencia Espacial Brasileira (AEB) estaria trabalhando para assinar até o final do ano um contrato com um pool de empresas brasileiras que envolveria a AVIBRAS, a Orbital Engenharia e outras empresas, visando o desenvolvimento em 18 meses (vejam aí, menos de dois anos) de um pequeno Veículo Lançador de Satélites, ou seja, para nós um projeto tão significativo quanto foi o Projeto APOLLO para os americanos, claro que, com as devidas proporções.

Essa notícia leitor se confirmada for, e segundo minha fonte, algo sobre esta iniciativa deverá ser divulgada pela AEB dentro de dois meses, pode significar uma mudança concreta não só de rumo para o PEB, bem como de mudança de atitude, pois o projeto já nasce com prazo definido (18 meses), sob a encomenda de quem deve encomendar (AEB/Governo), só ficando a dúvida se haverá compromisso na liberação dos recursos e competência na cobrança por resultado.

Aproveitando este momento leitor quero aqui abordar uma visão muito defendida no meio espacial que sempre me pareceu errônea e equivocada, e agora que as coisas parecem mudar de rumo, é o momento certo de abordar.

Veja bem, quem disse que precisamos de um veículo lançador competitivo? Tudo tem seu momento leitor, e o nosso agora é o de dominar a tecnologia. Japoneses e Chineses começaram copiando, para depois se tornarem o que são hoje. A verdade é que precisamos de um veículo lançador e temos como faze-lo, porém a falta de seriedade como nação, foi (na minha opinião) o que impediu até hoje que isso acontecesse. Tomara que essa mentalidade venha mudar e o Brasil realmente tome o caminho de desenvolvimento. No que diz respeito ao setor espacial, a AEB terá um papel fundamental para que isso possa acontecer e quiçá os seus servidores tenham mesmo compromisso com o futuro de nossa sociedade. Saravá meu pai. Vamos aguardar os acontecimentos

Duda Falcão

Comentários

  1. Duda,

    Na verdade é um ano e meio. Se o contrato for assinado em dezembro, e se a entrega é um protótipo, para vôo, deverá estar pronto em meados de 2022.

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    1. Olá Gustavo!

      Verdade, corrigido. Obrigado amigo.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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  2. Duda,
    Corrigindo meu comentário anterior: meados de 2021, com o querem entregar nesse contrato.

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  3. Ninguém é capaz de competir em cousa alguma sem primeiro dominar a tecnologia em questão. Só os alucinados que nos têm governado é que acham que quem nunca fez um revolver é capaz de fazer um metralhadora de última geração. A idéia de queimar etapas nos tem prejudicado imensamente. Outra coisa é abandonar o que já conquistamos para aquirir no exterior, reiniciando o processo de desenvolvimento sem nunca atingir a maturidade de produção.

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    1. Verdade Sr. Heisenberg!

      Esta questão do abandono é um outro problema que precisa ser resolvido e a minha esperança que a partir de agora as coisas mudem.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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  4. Boa noite!
    Duda esse suposto lançador teria capacidade semelhante ao VLM? O motor seria o S-50?
    E o projeto do Áquila?
    Obrigado

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    1. Olá Blog Luiz!

      Boa noite amigo, as informações que eu tenho são as que estão na nota acima, e vamos torcer para que elas se concretizam, pois será muito bom para o Programa Espacial Brasileiro.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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  5. na década de 80 começaram os testes e estudos para o projeto do VLS-1 , no final da década de 90 foram lançados 2 protótipo , todos com defeitos.

    o 3° protótipo nem chegou a ser lançado e explodiu 3 dias antes

    o projeto do VS-43 só foi sonhos e morreu na praia

    o projeto SARA -1 explodiu

    o projeto SARA -2 morreu e levou junto os SARA-3 e SARA-4

    o VLM-1 era no início brasileiro , depois a Alemanha entrou no projeto e hoje está mais lento que tartaruga

    agora estão falando em Áquila-1 e Áquila-2 só no sonho , porquê nem no Power Point , eles ainda não fizeram para nos alegrar!

    diante desse nosso PEB ( Programa Esperança de Brinquedos ) , eu já perdi as minhas esperanças , toda semana entro no Brazilian Space , para ver se sai alguma notícia positiva, é vamos mais um ano sentar ou melhor deitar e esperar esse novo sonho sair da imaginação.

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  6. Na verdade seria jogar fora o tempo e recursos investidos no já velho VLM, não acho lógico e razoável abandonar a disponibilidade eminente do VLM , principalmente agora que toda hora aparece um grupo inventando cubesats

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