‘Para Ser Sincero, Não Sei Se Fica’, Diz Ministro da Ciência Sobre Diretor do INPE
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada dia (26/07) no site “Midiamax”
destacando que segundo o nosso Ministro-Astronauta Marcos Pontes ele ainda não sabe
se o Diretor (e não presidente) do INPE irá permanecer depois de suas intempestivas
declarações.
Duda Falcão
‘Para Ser Sincero, Não Sei Se Fica’, Diz Ministro da Ciência
Sobre Presidente do INPE
Marcos Pontes também defendeu o fechamento de dados que
causarão 'confusão' entre Galvão e Bolsonaro
Por Nyelder Rodrigues
Midiamax
Em 17h47 - 26/07/2019
(Foto: Leonardo de França/Jornal Midiamax)
Ministro Marcos Pontes, no SBPC.
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O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes,
afirmou nesta sexta-feira (26) que ainda não sabe se o presidente do Inpe
(Instituto Nacional de Pesquisas Especiais), Ricardo Galvão, continua no
comando do órgão. Pontes cumpre agenda na 71ª Reunião Anual da SBPC, realizada
em Campo Grande.
Galvão protagonizou nesta semana discussão via imprensa
com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) por causa dos dados sobre o desmatamento
na Amazônia. O estudo aponta aumento de 88% na degradação da área verde e foi
criticado por Bolsonaro. Em seguida, Galvão
respondeu ao presidente, pela imprensa, o que desagradou Pontes.
“Não conversei com ele pessoalmente ainda. Para ser
sincero, não sei se fica ou não fica, se vai ter clima para ficar, pois depois
de tudo criou uma situação que é complexa, bem desagradável. Vamos conversar”,
pondera o ex-astronauta.
O ministro ainda diz que tem apreço pelo trabalho feito
no Inpe e que o instituto poderá continuar a fazer o seu trabalho rotineiro,
contudo, apresentou argumentos para contrapor os resultados apresentados pelos
pesquisadores.
“O estudo que apresentou 88% no aumento do desmatamento
comparou junho de 2018 e 2019, mas se fossemos comparar o mês de março, houve
redução de 49%”, frisa o ministro, que em seguida se esquivo e não respondeu
questionado se o acesso aos dados referentes a desmatamento no Brasil deverão
passar antes pelas suas mãos.
Contudo, ele frisa que o acesso imediato aos dados deve
sofrer restrições. “O dado não é para ficar exposto, isso é dar a chave para o
bandido [se referindo aos exploradores ilegais de madeira]. Vamos aperfeiçoar o
sistema”, conclui Pontes.
Fonte: Site Midiamax - https://www.midiamax.com.br
Comentário: E não deve permanecer mesmo, perdeu completamente
a compostura profissional e deve ser punido exemplarmente. É preciso que se
entenda aqui que o problema não é a discordância, e sim a forma antiprofissional como
ela foi conduzida pelo o Sr. Ricardo Galvão, ponto. O resto é choro motivado
por questões politicas ideológicas que não devem conduzir e muito menos
influenciar o comportamento de um servidor público. O exemplo tem de ser dado
Ministro Pontes.
Achei exagerada a reação dos dois lados, tem meios mais adequados para resolver isso do que ataques públicos... Uma pena, o Dr. Ricardo Galvão parecia a pessoa certa para estar ocupando o cargo, mas no fim, vai acabar custando a cabeça dele...
ResponderExcluirO problema do INPE é bem mais complexo do que o ocorrido no caso da divulgação do índice de desmatamento. Lá imperam facções que se renovam no comando do Instituto e, enquanto uma dá as cartas, outras sabotam o trabalho interno e o Governo Federal. Concorre para isto, em grande monta, a famigerada estabilidade do servidor público, que acaba permitindo o ativismo político e ideológico no ambiente laboral, que atrapalha o clima organizacional e a produtividade. Os dados de desmatamento devem sim serem divulgados para a Sociedade, mas antes disso, deve ser uma ferramenta de gestão pública e de combate ao crime ambiental. Apenas para fazer politicagem, deixa de ser útil e construtivo.
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