Além de Astronautas, NASA Quer Levar GPS à Lua Com o Programa Artemis
Olá leitor!
Segue uma notícia postada ontem (03/07) no site “Canaltech” destacando que além
de astronautas, a NASA pretende levar GPS à Lua com o Programa Artemis.
Duda Falcão
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Além de Astronautas, NASA Quer Levar GPS à Lua Com o Programa
Artemis
Por Patrícia Gnipper
Canaltech
Fonte: NASA
03 de Julho de 2019 às 19h20
Aqui na Terra, podemos circular por aí mesmo sem nunca
ter visitado a área em questão graças à tecnologia do GPS, presente em qualquer
smartphone (mesmo os mais básicos). Já no espaço a coisa é diferente:
exploradores ainda dependem dos controladores em Terra para se guiar. Mas, no
que depender da NASA,
dentro de alguns anos a Lua terá seu próprio serviço de GPS para os futuros
astronautas.
De acordo com Luke Winternitz, arquiteto do sistema MMS
(Magnetospheric Multiscale), "o GPS ao redor da Lua é a próxima
fronteira". A equipe da NASA está desenvolvendo um receptor especial
chamado NavCube capaz de captar sinais de localização fornecidos por satélites
existentes hoje na órbita de nosso planeta, mas fazendo tudo isso diretamente
da Lua. Dessa maneira, a ideia é que astronautas na Lua e seus arredores possam
se guiar usando o mesmo GPS que usamos por aqui.
(Foto: NASA)
Protótipo do NavCube,, receptor de GPS a ser usado na
Lua. Ele será testado na Estação Espacial Internacional no final deste ano.
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O GPS é um sistema composto em três partes principais:
satélites, estações terrestres e receptores. Enquanto as estações terrestres
monitoram os satélites, o receptor (por aqui embutido em aparelhos diversos,
como celulares) constantemente "ouve" o sinal desses satélites,
calculando sua distância para identificar um local. Então, espaçonaves
equipadas com um receptor especial de GPS podem capturar dados de satélites de
GPS para ajudar astronautas a rastrear suas localizações no ambiente lunar.
Até então, serviços de navegação na Lua vêm sendo
fornecidos pelas redes de comunicações da própria NASA, e uma rede de GPS, que
conta com muito mais satélites, poderia ajudar a aliviar a carga nas redes da
agência espacial, liberando largura de banda para outras transmissões de dados
científicos.
"O que estamos tentando fazer é usar a
infraestrutura existente para fins de navegação, em vez de construir uma nova
infraestrutura ao redor da Lua", explicou o engenheiro e investigador do
projeto, Munther Hassouneh. Além disso, Jason Mitchell, chefe de tecnologia da
divisão de análise de sistemas e engenharia, disse que "estamos usando a
infraestrutura criada para a navegação de superfície no Google Earth para
aplicativos fora da Terra", com esse uso "para navegação em altitudes
mais elevadas já estando firmemente estabelecido com o sucesso e missões como a
MMS e os satélites ambientais geoestacionários GOES". Ele diz ainda que
"na verdade, com o MMS, já estamos a meio caminho da Lua".
Esse receptor GPS lunar que a NASA está criando é baseado
no GPS Navigator, desenvolvido por ela mesma no início dos anos 2000 para a
missão MMS — a primeira que estudou como os campos magnéticos do Sol e da Terra
se conectam. Para isso, é preciso aprimorar o sistema de GPS integrado ao MMS,
incluindo uma antena de alto ganho, um relógio aprimorado e eletrônicos
atualizados.
No momento, a equipe ainda está lidando com esses
desafios e, até o final deste ano, o time planeja concluir um primeiro
protótipo de hardware do NavCube, explorando as possibilidades em um teste a
ser realizado na Estação Espacial Internacional. Depois, a ideia é enviar o
receptor à Lua com o programa Artemis — que enviará uma tripulação à órbita
lunar em 2022, para que em 2024 aconteça o retorno da humanidade à superfície
da Lua.
Fonte: Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Comentário: Pois é leitor, simplesmente fantástica essa
iniciativa da NASA, e vocês mais jovens que não tiveram a oportunidade de viver
as expectativas do ‘PROGRAMA APOLLO’ como a minha geração viveu, aproveitem, pois o ‘PROGRAMA ARTEMIS’ é o
‘PROGRAMA APOLLO’ da geração de vocês, e ainda melhor, com objetivos bem mais
significativos para humanidade. Aproveitem jovens, afinal os próximos anos serão de
grande evolução tecnológica (eu até diria,
também espiritual) para os seres humanos arrogantes deste insignificante planetinha
azul de uma das bordas de nossa bela e gigantesca galáxia. Quiçá a especie humana venha sobreviver o suficiente para que assim possa produzir algo de realmente relevante
em nossa existência como espécie.
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